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01 junho 2011

Laudêmio

Um texto publicado no Diário do Comércio informava:

Um exemplo é o laudêmio. Ele surgiu no período colonial, quando Portugal passou a distribuir lotes aos colonos dispostos a vir ao Brasil por meio de um regime denominado enfiteuse. Por meio desse sistema, embora as terras ainda pertencessem à monarquia, elas poderiam ser negociadas por quem tivesse o domínio útil do terreno. Entretanto, caso estes vendessem seus lotes, teriam de pagar uma taxa à coroa portuguesa de Lisboa. (...)

Do arrecadado com esse tributo monárquico, 30% vai para a União, 60% para a Igreja Católica e o restante para os Orleans e Bragança – a família imperial brasileira. Alguns especialistas consideram o laudêmio não um tributo, mas sim uma espécie de aluguel pago a quem, de fato, deteria a propriedade dessas terras e imóveis, que seriam a União, a Igreja e a família real.

Para criticar a questão tributária no Brasil, o autor distorce os fatos. Aqui, uma versão mostra que o laudêmio não surgiu no período colonial e que o destino não é aquele apresentado no artigo.

Mas uma mentira repetida mil vezes vira uma verdade. Se você colocar no Google, este texto irá aparecer 49 vezes. Ou seja, mais um pouco estaremos lá.

Prêmio pelo risco

O prêmio de risco é um número central em finanças corporativas e em avaliação. Em finanças corporativas determina o custo de capital e o capital para as empresas e, por extensão, as suas políticas de investimento. Ele também orienta a escolha entre endividamento e capital próprio e determina se a empresa deve ser acumular dinheiro ou devolvê-lo aos acionistas. Na avaliação, é um insumo fundamental para o valor de qualquer empresa.(...)

Eu costumava pensar que os prêmios pelo risco em mercados desenvolvidos os números eram bastante estáveis e que a reversão à média (assumindo que as coisas voltam ao normal ou pelo menos ao nível médio) era uma suposição segura. Isso até setembro de 2008. (...)
1. O prêmio de risco não é um número matemático nem é um número estatístico. Em vez disso, é um reflexo do que os investidores estão sentindo em seu intestino: se os investidores se sentem mais preocupados com o futuro, o prêmio de risco vão subir.
2. Pragmaticamente, porém, só existem três maneiras de estimar os prêmios de risco das ações:

a. Você pode examinar os investidores, gestores de carteira, os diretores financeiros ou mesmo acadêmicos para ter uma noção do que eles acham que é um valor razoável para o prêmio de risco. (...)

b. Você pode olhar para o passado e olhar para os prêmios efetivamente cobrados por ações sobre os investimentos sem risco no passado. (...) No entanto, há duas advertências. Mesmo com esse período de tempo, o erro padrão da estimativa é de 2,38%; aplicando valor de mais ou menos de dois desvios-padrão para a 4,31%, podemos concluir que o prêmio de risco real pode ser zero ou maior que 9%. Em segundo lugar, o número do prêmio histórico pode mudar dependendo da sua escolha da taxa livre de risco (Letras ou T. T. Bonds), período de tempo (1928-2010, 1960-2010, 2001-2010) e de aproximação média (média aritmética ou média geométrica). Escusado dizer que eu não confio em prêmios de risco histórico.

c. Você pode tentar estimar um prêmio para o futuro, olhando para o que as pessoas estão pagando por ações hoje, e estimar os fluxos de caixa esperados no futuro.

Fonte: Aqui

Ritmo de crescimento da receita com papéis supera o do ganho com operações de crédito

No primeiro trimestre do ano, a receita com aplicação em títulos e valores mobiliários (TVM), predominantemente papéis públicos federais, passou a crescer em ritmo mais forte que a receita com as operações de crédito nos dois maiores bancos privados, Itaú Unibanco e Bradesco. Desde o fim de 2009 não se via esse movimento.

No Itaú Unibanco, enquanto a receita com crédito recuou 1,2% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao quarto trimestre de 2010, a receita com títulos apresentou alta de 2,6%. No Bradesco, a receita com operações de crédito avançou 1,8% no primeiro trimestre de 2011 ante o quarto trimestre de 2010, e as receitas com títulos, 6,4%.



Quando se compara com o primeiro trimestre de 2010, a diferença diminui bastante no caso do Itaú – o aumento da receita com títulos no período, de 13,8%, supera o da receita com crédito em apenas 0,1 ponto percentual. No Bradesco, o crescimento da receita com títulos no primeiro trimestre de 2011, em comparação a igual período de 2010, é de 39,8%, ante elevação de 24% da receita com crédito. “Enquanto a elevação da Selic contribui para rentabilizar mais o estoque de títulos dos bancos, as medidas macroprudenciais restringem a oferta de crédito”, explica João Augusto Salles, analista da consultoria Lopes Filho. Nas linhas de empréstimo para o varejo, Ronaldo Dias, da FBM Consulting, já observa certo arrefecimento. “Sobrando recurso, as tesourarias correm para investir.”

Embora os bancos mantenham projeções de expansão da carteira de crédito em 2011 acima do “teto” informal de 15% sinalizado pelo Banco Central, todos já falam em número próximo à “banda inferior” do intervalo estimado. “Os financiamentos ainda tiveram aumento grande no primeiro trimestre, mas essa velocidade deve cair”, diz Salles. As receitas com títulos e valores mobiliários tendem a continuar ganhando espaço.

A tendência de crescimento das receitas com títulos ganha mais força ainda se for computado o rendimento do recolhimento compulsórios sobre depósitos.

Fonte: Aline Lima, Valor Economico

Países mais felizes do Mundo

1. China = 100 pontos de 100
2. Coréia do Norte
3. Cuba
4. Irã
5. Venezuela

...
Coréia do Sul = 18 pontos
EUA = 3 pontos

Fonte: Agência de Notícias da Coréia do Norte, via aqui

Novas regras para cartões de crédito

A partir de quarta-feira, 1.º de junho, entrarão em vigor novas regras para o uso do cartão de crédito no Brasil. As normas, publicadas em cartilha online do Banco Central, porém, não devem trazer muita mudança para os clientes, nem para o mercado, segundo especialistas no tema.As três principais alterações são a elevação do pagamento mínimo da fatura; divisão de categorias de cartões em básico e diferenciado; e a padronização das tarifas (como mostra o quadro ao lado).

Para os cartões que já estão ativos, as medidas passam a valer apenas em junho do próximo ano. Os plásticos emitidos a partir do mês de junho deste ano, por sua vez, já terão de seguir a nova conduta.

"O mínimo subiu para 15%, depois vai subir para 20%, mesmo assim, de forma nenhuma o cliente deve pagar somente o mínimo, já que os juros do cartão são extorsivos", avalia Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper. "O valor mínimo deveria ser elevado para 50%. Isso sim evitaria endividamento", emenda o especialista.Para evitar o endividamento, lembra o educador financeiro Reinaldo Domingos indica, o ideal é que o limite total do cartão seja de no máximo 30% da renda mensal líquida (ou seja, o que de fato é creditado na conta). "E sempre pagar o valor total, não o mínimo", frisa.

Marcelo Segredo, fundador da Associação Brasileira do Consumidor, lembra que o endividamento no País já atinge 53% das famílias de todas as classes. "E as medidas vêm para conter o endividamento e também para combater a inflação. Mas, valendo para os cartões já ativos somente a partir de 1.º de junho de 2012, não farão muito efeito agora."

A padronização das tarifas foi a medida mais bem recebida pelos especialistas consultados pela reportagem. "Isso não quer dizer que o cliente vai pagar menos, mas pelo menos terá certeza do que está pagando", comenta Domingos.Segredo pontua também que, com a padronização, os clientes terão condições de "comparar as tarifas e anuidades dos diversos cartões de crédito e assim escolher o mais adequado".


Com a padronização das tarifas e a elaboração de dois tipos de cartão - o básico e o diferenciado -, o cartão diferenciado deverá oferecer ao cliente, juntamente com o valor da anuidade, os programas de fidelidade e milhagem aérea.

Fonte: Estadão

Casino, Pão de Açúcar e Carrefour

O grupo varejista francês Casino alertou seu parceiro Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação com o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

O Casino entrou com pedido de arbitragem internacional contra a família Diniz, com quem divide o controle do Pão de Açúcar, em meio a especulações de que o presidente do conselho da maior varejista do Brasil tenha abordado o Carrefour para discutir uma possível fusão.

Diniz teria iniciado as negociações após temer que Wal-Mart e a chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos brasileiros do Carrefour, segundo uma fonte disse à Reuters.

O Casino, que afirmou à Reuters na última semana não ter concedido aprovação para que a família Diniz iniciasse as conversas com o rival francês, quer que Diniz cumpra o acordo de acionistas que possui.

Fonte: aqui

Black -Scholes e Buffett

"Tanto Charlie e eu acreditamos que o [modelo] Black-Scholes produz valores inadequados descontroladamente quando aplicado a opções de longo prazo" (Warren Buffett)

Aqui uma crítica sobre a frase.