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31 maio 2011

Social

Na sua reunião anual de acionistas nesta sexta-feira, o fundo de pensão da cidade de Nova Iorque, que possui um pequeno percentual de ações da Wal-Mart, planeja pedir à empresa [Wal-Mart] para exigir dos vendedores publicar relatórios anuais detalhando as condições de trabalho em suas fábricas. (...) A Wal-Mart se opõe ao pedido, citando a dificuldade de convencer os fornecedores a emitir relatórios. (...) "Embora o Wal-Mart, por vezes, envia auditores para verificar as condições de trabalho, quando o auditor vai à fábrica, o trabalhador é treinado pela gerência para dizer mentiras na frente dos auditores - que estão sendo pagos salários dignos, que não são sendo assediados", disse ela [Kalpona Akter. sindicalista de Bangladesh]. (New York Times)

Perda

Sobre a questão dos direitos de imagem dos clubes de futebol no Brasil, o presidente do Atlético do Paraná afirma:

Segundo cálculos da comissão dos clubes à época, o faturamento chegaria a R$ 1,5 bilhão por ano. É mais do que a Globo vai pagar no total para os clubes isoladamente. O presidente do Atlético Mineiro (Alexandre Kalil) calculou que os clubes estavam jogando fora entre R$ 300 e R$ 400 milhões por ano fechando contratos individuais.

Só a Rede TV! propôs pagar R$ 516 milhões anuais sem a concorrência da Record e da Globo, o que poderia elevar ainda mais o valor. Ainda tinha as licitações de pay-per-view, internet, telefonia móvel e direitos. Isso é uma questão política, com interferência do (Ricardo) Teixeira e que resultou na alta de 100% dos contratos, mas na verdade era para ter subido ainda mais

30 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Sofrendo Bullying do Powerpoint

Teste 482

Algumas empresas detalham os gastos adicionais com os seus executivos. A Dell, fabricante de computadores, paga a segurança de Michael Dell, fundador, Chairman e CEO da empresa. O valor desembolsado no ano de 2010, em milhões de dólares, foi de:

3,3
1,6
1,4

Resposta do Anterior: Pintura 1. Trata-se de uma obra de Pollock, denominada no. 5, de 1948. Fonte: aqui, aqui e aqui.

Foto mais épica


A foto acima foi eleita a foto mais épica. Foi tirada a 3,7 bilhões de quilômetros da Terra, pela nave Voyager 1. Se olhar bem, irá notar um ponto branco no meio da foto. É a Terra. Para entender mais o significado, clique aqui.

A segunda colocada foi esta aqui:
Sem comentários.

Custo da Falta de Informação

Sobre a venda potencial da cervejaria Schincariol, o problema é a falta de informação:

Há grupos interessados, mas as conversas esbarraram em um obstáculo: a falta de transparência da cervejaria sobre suas dívidas. Dentre os possíveis interessados - que agora pressionam a cervejaria para que as dívidas sejam melhores explicadas - estão a holandesa Heineken e a britânica Diageo que, segundo o Valor apurou, poderiam até se unir em uma joint venture para adquirir a companhia.

No balanço publicado em 31 de março, a Schincariol Participações e Representações (que engloba todas as empresas do grupo) relaciona dívidas financeiras que somam um montante líquido de R$ 828,5 milhões (empréstimos de curto e longo prazo, descontado o caixa da empresa). Além disso, em nota explicativa no mesmo balanço, a cervejaria e suas controladas revelam "perdas possíveis não provisionadas" que "têm ainda ações de natureza trabalhista, cível e tributária (...) nos montantes de R$ 127,3 milhões (trabalhista), R$ 185,9 milhões (cível) e R$ 1,790 bilhão (tributária)". Todas essas pendências somam R$ 2,932 bilhões. (...)

É aí que mora a desconfiança dos possíveis compradores. "No pacote de informações mandado pela Schin, esse número não está claro. Por isso, o total da dívida pode ser muito maior. Um belo dia o governo pode bater à porta do comprador da Schin para cobrar uma impostos devidos", diz uma das pessoas que receberam o pacote de informações de venda. "É como se uma pessoa fosse vender um carro, mas não deixasse o interessado abrir o capô para ver o motor", compara um analista.
Os dados não teriam sido abertos mesmo depois de pedidos formais. Quando uma empresa se interessa por comprar a outra é comum, conforme explicam analistas, que a companhia a ser vendida passe todas as informações financeiras necessárias antes de iniciado um processo de "due diligence" (procedimento que mapeia a fundo ativos e passivos comerciais, legais, tributários e previdenciários de uma empresa). A "due dilligence", entretanto, só é feita depois de firmada uma carta formal de interesse de compra da companhia vendida. Dada a falta de informações prévias da Schin, nenhuma proposta foi oficializada até agora. A assessoria do negócio está sendo feita pelo BTG. Procurados, nem a Schincariol, nem o BTG se pronunciaram sobre o assunto. Heineken e Diageo também não quiseram comentar o possível interesse na compra.

Conforme fontes do mercado, o pacote de venda da Schin teria sido enviado também para as cervejarias SABMiller, Carlsberg, Ambev MillerCoors, Grupo Modelo, Assai e Kirin.

"Essa maneira de colocar uma empresa à venda é muito ruim, pois o preço cai muito", afirma um executivo que teve acesso ao pacote. O preço de venda da Schin seria de US$ 2 bilhões, conforme o jornal britânico "Sunday Times" informou em abril.

"O valor é uma pechincha, mesmo se somados os R$ 2,932 bilhões de dívidas declarados, considerando que a companhia, embora tenha uma marca fraca [Nova Schin], controla quase 10% do mercado brasileiro de cervejas, chegou a uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões em 2010 e tem 13 fábricas pelo país", afirma uma analista. "O problema são os esqueletos no armário", diz, referindo-se possíveis a débitos não publicados.

Uma cervejaria em país emergente, com vendas de cerveja em ascensão como o Brasil, deveria custar pelo menos entre oito e dez vezes seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), conforme calculam analistas do setor. O Ebitda da Schin, conforme seu balanço, foi de R$ 434 milhões em 2010. Ou seja, a relação preço e Ebitda estaria entre quatro e cinco vezes.

As dívidas e a falta de clareza financeira não são os únicos fatores que puxam para baixo o preço da cervejaria. "A Schincariol tem um custo operacional muito alto", diz um analista. A margem bruta de lucro da companhia, segundo o balanço, é de 37%. Descontadas despesas operacionais, administrativas e com vendas, o percentual cai para 4,4%. Só para comparar: na Ambev, a margem bruta em 2010 foi de 66,5%. Sem as despesas operacionais, ela fica em 39,7%.

Além disso, segundo fontes familiarizadas com as conversas, há um entrave de ordem familiar. A decisão de venda da empresa seria apenas de Adriano Schincariol, presidente e principal acionista, com 51% do capital. Gilberto Schincariol Júnior, vice-presidente da empresa e detentor de 49% das ações, não seria a favor da ideia e apenas aceitaria uma venda se pudesse permanecer na companhia, com um assento no conselho. (...)

(O que atrapalha a venda da Schincariol 27/05/2011 - Valor Econômico, via aqui)

JabRef

Ou “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3” – Por Isabel Sales

Um grande problema hoje em dia é a desorganização em nossos computadores, especialmente se lidamos com uma grande leva de arquivos de uma só vez. Geralmente, quando estou pesquisando um assunto, baixo muitos trabalhos no mesmo dia e é difícil ficar padronizando os títulos, pastas e assuntos ao mesmo tempo. Ainda mais quando o artigo não te permite copiar o título e colar na nomeação que você dará a ele (no momento “salvar como”). E ainda mais como a pessoa é tão ansiosa que quer logo abrir, ler, ver o que é interessante, selecionar as boas partes... e eventualmente voltar à organização.

Como prometido em postagem anterior, assim chegamos à dica de hoje: um programa para organizar referenciais. Existem vários, mas hoje falarei sobre o JabRef. É um programa de graça, você não precisa pagar a mais para uma versão melhor nem nada (não que eu tenha percebido). Ele tem os campos importantes para que se organize uma boa base de dados, além de campos opcionais caso você preze detalhes e tenha tempo hábil (você pode incluir inclusive uma resenha ou crítica pessoal).

Confesso algo que não gostei: quando você cadastra uma fonte que está arquivada no seu computador, faz uma ligação entre o arquivo e a referência. Caso você reorganize e altere as pastas, terá que voltar ao programa e alterar os links. Fiquei mal acostumada com o Dropbox que me permite momentos súbitos de organização sem maiores consequências (vou enviar um e-mail pros organizadores do JabRef sugerindo a melhora. Quem sabe!?). Outro ponto que alguns talvez tenham problema é que não há versão em português.

Mas há vários pontos positivos! O programa é leve, fácil de ser utilizado, não precisa de um super manual para que você consiga navegá-lo. Você terá as suas referências organizadas o que te poupará tempo em revisões e trabalhos futuros. Ele pode ser integrado ao Word para que você exporte as referências e pode ser compartilhado! (Como eu sou um pouquinho maníaca por controle, prefiro ir organizando as referências na minha dissertação à medida que vou escrevendo. Pra mim o JabaRef vai ter apenas fins organizacionais. Nada de integração e afins.)

Eu ia criar um passo-a-passo inicial, cheguei inclusive a copiar as telas! Mas a Luciana Ikuno (grata) me indicou um bom tutorial disponível Aqui.

Ademais, o Alexandre Alcantara (grata) me indicou um link com uma postagem interessante sobre uma ferramenta que gera automaticamente as suas referências de acordo com as normas da ABNT: Aqui. Esse até quem é control freak pode utilizar!

Ah!!! Essas modernidades facilitam bastante a vida, não é mesmo!? Próximo passo? Agora estou torcendo por um programa que digite diretamente o que eu estou pensando. Aí sim, será mordomia completa.

Agradeço as participações e dicas dos leitores.