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30 maio 2011

Bônus de saída

As mudanças cada vez mais frequentes no comando das companhias no Brasil revelam movimentos milionários. Ao deixarem a empresa, presidentes e diretores recebem uma espécie de reconhecimento pelo trabalho, o chamado bônus de saída, que, na maioria dos casos, fica na casa dos milhões de reais. Foi o que aconteceu em diferentes corporações recentemente, como Vale, Oi, Vivo e Google. Mas nem sempre os executivos se satisfazem com a bolada que recebem e acabam recorrendo à Justiça. Estimativas de escritórios de advocacia mostram que entre 20% e 30% deles partem para a briga nos tribunais.

Pela praxe do mercado, o valor recebido pelos profissionais no momento em que eles deixam a empresa equivale a meio ou um salário mensal multiplicado pelo total de anos trabalhados na companhia. Há também a quantia relativa à quarentena - na qual o executivo se compromete a não trabalhar na concorrência -, que costuma durar até um ano. Em geral, as empresas mantêm a remuneração dos executivos por todo esse tempo.

Considerando essas práticas, a estimativa de consultores é que o ex-presidente da Vale Roger Agnelli - que deixou a empresa no último dia 20 - tenha acertado uma quantia que beira os R$ 30 milhões. O cálculo se baseia no salário anual estimado em R$ 15 milhões e no tempo de casa, de dez anos. No caso de Roberto Lima, que deixa o comando da Vivo no próximo mês, estima-se que os ganhos possam ser superiores a R$ 6 milhões.

O pacote de benefícios pós-emprego costuma incluir ainda carros, extensão de planos de saúde, bolsas de estudo no exterior e contratação de consultorias para a recolocação profissional. No setor financeiro, é comum também a manutenção da segurança pessoal por certo tempo, incluindo veículos blindados. Cada executivo, porém, tem um contrato diferenciado, que, em 90% dos casos, é negociado quando da contratação.

- No escritório, meus clientes, que são presidentes e diretores de primeiro nível, estão em vias de receber só este ano cerca de R$ 60 milhões. São empresas de infraestrutura, tecnologia e alimentos. É um aumento considerável em relação ao ano passado - disse um advogado de uma das principais bancas do país que atua no segmento.

Mas nem todos ganham bônus de saída. Marcelo Ferrari, diretor de Negócios da Mercer, ressalta que a "indenização" é destinada a grandes executivos:

- As maiores empresas do país, líderes em suas áreas, pagam meio salário por cada ano trabalhado como reconhecimento. O Brasil hoje está alinhado com a prática internacional, principalmente, os EUA.

Fonte: O Globo

Empresas investem mais em auditoria e controles internos

As empresas brasileiras de grande porte estão investindo mais em seus departamentos de Auditoria Interna, Gerenciamento de Riscos e Compliance/SOX. De acordo com um levantamento realizado pela KPMG no Brasil, o número de organizações que investem de três a dez milhões de reais por ano nesses setores aumentou oito pontos percentuais entre 2009 e 2010.

Esse número sobe para 17 pontos percentuais, quando consideradas apenas as empresas com faturamento entre R$ 11 bilhões e R$ 30 bilhões, maioria no universo de companhias pesquisadas, com 62% de representatividade.

Outros resultados do levantamento apontam que a maioria das organizações possui a atividade de auditoria interna (90%) e que há um aumento de na terceirização das atividades ligadas a esses departamentos. 60% têm departamento de gerenciamento de riscos e 70% tem departamento de Compliance.

Em 70% dos casos, essas organizações possuem um diretor específico relacionado a essas áreas e 50% das empresas tem uma equipe de 11 a 40 profissionais. Novamente, os números aumentam consideravelmente entre empresas com faturamento entre 11 e 30 bilhões de reais: 75% contam com um diretor e 66% tem equipe entre 11 e 40 profissionais.

“O estudo demonstra o aumento da preocupação em implantar mecanismos de monitoramento de compliance interno e externo, além de aspectos competitivos como a implementação de uma área de gerenciamento de riscos”, afirma Diogo Dias, diretor da área de Risk & Compliance da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

Para esse estudo, a KPMG ouviu diversos setores como siderurgia, energia, bens de consumo, indústrias diversificadas, varejo, telefonia, saneamento, papel e celulose, mídia, automobilística e alimentos.


Fonte: Canal Executivo via Alexandre Alcantara

Davi e Golias

Fonte: Aqui

29 maio 2011

Rir é o melhor remédio






Propagandas criativas: faca e amaciante.

Incentivos econômicos à adoção voluntária das IFRS

Excelente artigo sobre os incentivos econômicos para a adoção voluntária das IFRS. Segue o resumo:

No Brasil, 2010 foi estabelecido o ano base da transição compulsória das práticas locais de contabilidade para as IFRS (International Financial Reporting Standards). Todavia, nota-se que uma parcela de empresas se antecipou a tal determinação. A adoção das normas IFRS pode resultar tanto em benefícios para as companhias (e.g. redução em custos de transação no exterior), quanto em gastos referentes a implantação, ampliação da evidenciação contábil e redução/alteração dos métodos contábeis. Portanto, mostra-se relevante estabelecer a seguinte questão de pesquisa: Quais características econômicas se relacionam com a divulgação voluntária de relatórios contábeis em consonância com as normas IFRS? Com uma análise cross-sectional, por meio da aplicação de modelos de regressão logit, observou-se como variáveis referentes à estrutura de capital, tamanho da empresa, governança corporativa e relativas a medidas de performance poderiam influenciar a decisão da empresa em adotar voluntariamente às IFRS. A amostra foi composta por empresas não financeiras componentes do indicador IBrX. Os resultados demonstraram que o tamanho da empresa, sua performance(mensurada pelo indicador market-to-book), bem como seu grau de imobilização, foram variáveis estatisticamente significativas para explicar adoção voluntária dos padrões internacionais por parte das companhias abertas brasileiras. Dessa maneira, empresas maiores e mais bem gerenciadas tenderiam a oferecer um nível de qualidade superior nas informações prestadas ao mercado, no que tange as demonstrações em IFRS. Além disso, especulou-se que uma maior proporção de propriedades influenciaria as empresas a adotarem às IFRS, na tentativa de demonstrar o real valor de suas propriedades.

Fonte:CONVERGÊNCIA AOS PADRÕES CONTÁBEIS INTERNACIONAIS: EVIDÊNCIAS ECONÔMICAS OBSERVADAS NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO.

Autores:RENATA TUROLA TAKAMATSU;ESMAEL ALMEIDA MACHADO ;
GERLANDO AUGUSTO SAMPAIO FRANCO DE LIMA


28 maio 2011

Rir é o melhor remédio





Fórmula do Amor

Eficiência na Arrecadação Tributária

As autoridades fiscais da Alemanha pretendem reivindicar cerca de 50% do dinheiro que a romena Alina Percea, de 18 anos, recebeu após leiloar sua virgindade em um site na internet, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

O fisco alemão alega que o leilão da virgindade da jovem se "equivale à prostituição". "A prostituição não é ilegal na Alemanha, mas não pagar impostos sobre os ganhos é", disse um fiscal, que não teve o nome revelado pelo jornal.

Alina Percea, que estuda na Alemanha, vendeu sua virgindade por 8,8 mil libras (cerca de R$ 28 mil). O vencedor do leilão foi um italiano de 45 anos. Além dos R$ 28 mil, o empresário de Bolonha pagou as despesas para a jovem viajar até Veneza, onde eles passaram uma noite em um hotel de luxo.

O fisco alemão está analisando seu caso. Mas, se o leilão for considerado uma prática de prostituição, a jovem terá que pagar cerca da metade da quantia que ganhou em taxas. Segundo o jornal, ela terá que pagar impostos mesmo que seja considerada uma profissional fornecedora de momentos eróticos.

De acordo com o funcionário do fisco citado pelo "Daily Mail", teria sido melhor se ela tivesse mantido segredo sobre a transação. Além disso, como ganhou uma quantia elevada em tão pouco tempo, Alina terá que pagar 19% sobre o valor.

Conforme o periódico, após o pagamento dos impostos, ela pode terminar com pouco mais de 3 mil libras (R$ 9,5 mil). "Quando tivermos os dados brutos, poderemos fazer uma avaliação rigorosa", disse um porta-voz da receita pública.