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30 maio 2011

Foto mais épica


A foto acima foi eleita a foto mais épica. Foi tirada a 3,7 bilhões de quilômetros da Terra, pela nave Voyager 1. Se olhar bem, irá notar um ponto branco no meio da foto. É a Terra. Para entender mais o significado, clique aqui.

A segunda colocada foi esta aqui:
Sem comentários.

Custo da Falta de Informação

Sobre a venda potencial da cervejaria Schincariol, o problema é a falta de informação:

Há grupos interessados, mas as conversas esbarraram em um obstáculo: a falta de transparência da cervejaria sobre suas dívidas. Dentre os possíveis interessados - que agora pressionam a cervejaria para que as dívidas sejam melhores explicadas - estão a holandesa Heineken e a britânica Diageo que, segundo o Valor apurou, poderiam até se unir em uma joint venture para adquirir a companhia.

No balanço publicado em 31 de março, a Schincariol Participações e Representações (que engloba todas as empresas do grupo) relaciona dívidas financeiras que somam um montante líquido de R$ 828,5 milhões (empréstimos de curto e longo prazo, descontado o caixa da empresa). Além disso, em nota explicativa no mesmo balanço, a cervejaria e suas controladas revelam "perdas possíveis não provisionadas" que "têm ainda ações de natureza trabalhista, cível e tributária (...) nos montantes de R$ 127,3 milhões (trabalhista), R$ 185,9 milhões (cível) e R$ 1,790 bilhão (tributária)". Todas essas pendências somam R$ 2,932 bilhões. (...)

É aí que mora a desconfiança dos possíveis compradores. "No pacote de informações mandado pela Schin, esse número não está claro. Por isso, o total da dívida pode ser muito maior. Um belo dia o governo pode bater à porta do comprador da Schin para cobrar uma impostos devidos", diz uma das pessoas que receberam o pacote de informações de venda. "É como se uma pessoa fosse vender um carro, mas não deixasse o interessado abrir o capô para ver o motor", compara um analista.
Os dados não teriam sido abertos mesmo depois de pedidos formais. Quando uma empresa se interessa por comprar a outra é comum, conforme explicam analistas, que a companhia a ser vendida passe todas as informações financeiras necessárias antes de iniciado um processo de "due diligence" (procedimento que mapeia a fundo ativos e passivos comerciais, legais, tributários e previdenciários de uma empresa). A "due dilligence", entretanto, só é feita depois de firmada uma carta formal de interesse de compra da companhia vendida. Dada a falta de informações prévias da Schin, nenhuma proposta foi oficializada até agora. A assessoria do negócio está sendo feita pelo BTG. Procurados, nem a Schincariol, nem o BTG se pronunciaram sobre o assunto. Heineken e Diageo também não quiseram comentar o possível interesse na compra.

Conforme fontes do mercado, o pacote de venda da Schin teria sido enviado também para as cervejarias SABMiller, Carlsberg, Ambev MillerCoors, Grupo Modelo, Assai e Kirin.

"Essa maneira de colocar uma empresa à venda é muito ruim, pois o preço cai muito", afirma um executivo que teve acesso ao pacote. O preço de venda da Schin seria de US$ 2 bilhões, conforme o jornal britânico "Sunday Times" informou em abril.

"O valor é uma pechincha, mesmo se somados os R$ 2,932 bilhões de dívidas declarados, considerando que a companhia, embora tenha uma marca fraca [Nova Schin], controla quase 10% do mercado brasileiro de cervejas, chegou a uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões em 2010 e tem 13 fábricas pelo país", afirma uma analista. "O problema são os esqueletos no armário", diz, referindo-se possíveis a débitos não publicados.

Uma cervejaria em país emergente, com vendas de cerveja em ascensão como o Brasil, deveria custar pelo menos entre oito e dez vezes seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), conforme calculam analistas do setor. O Ebitda da Schin, conforme seu balanço, foi de R$ 434 milhões em 2010. Ou seja, a relação preço e Ebitda estaria entre quatro e cinco vezes.

As dívidas e a falta de clareza financeira não são os únicos fatores que puxam para baixo o preço da cervejaria. "A Schincariol tem um custo operacional muito alto", diz um analista. A margem bruta de lucro da companhia, segundo o balanço, é de 37%. Descontadas despesas operacionais, administrativas e com vendas, o percentual cai para 4,4%. Só para comparar: na Ambev, a margem bruta em 2010 foi de 66,5%. Sem as despesas operacionais, ela fica em 39,7%.

Além disso, segundo fontes familiarizadas com as conversas, há um entrave de ordem familiar. A decisão de venda da empresa seria apenas de Adriano Schincariol, presidente e principal acionista, com 51% do capital. Gilberto Schincariol Júnior, vice-presidente da empresa e detentor de 49% das ações, não seria a favor da ideia e apenas aceitaria uma venda se pudesse permanecer na companhia, com um assento no conselho. (...)

(O que atrapalha a venda da Schincariol 27/05/2011 - Valor Econômico, via aqui)

JabRef

Ou “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3” – Por Isabel Sales

Um grande problema hoje em dia é a desorganização em nossos computadores, especialmente se lidamos com uma grande leva de arquivos de uma só vez. Geralmente, quando estou pesquisando um assunto, baixo muitos trabalhos no mesmo dia e é difícil ficar padronizando os títulos, pastas e assuntos ao mesmo tempo. Ainda mais quando o artigo não te permite copiar o título e colar na nomeação que você dará a ele (no momento “salvar como”). E ainda mais como a pessoa é tão ansiosa que quer logo abrir, ler, ver o que é interessante, selecionar as boas partes... e eventualmente voltar à organização.

Como prometido em postagem anterior, assim chegamos à dica de hoje: um programa para organizar referenciais. Existem vários, mas hoje falarei sobre o JabRef. É um programa de graça, você não precisa pagar a mais para uma versão melhor nem nada (não que eu tenha percebido). Ele tem os campos importantes para que se organize uma boa base de dados, além de campos opcionais caso você preze detalhes e tenha tempo hábil (você pode incluir inclusive uma resenha ou crítica pessoal).

Confesso algo que não gostei: quando você cadastra uma fonte que está arquivada no seu computador, faz uma ligação entre o arquivo e a referência. Caso você reorganize e altere as pastas, terá que voltar ao programa e alterar os links. Fiquei mal acostumada com o Dropbox que me permite momentos súbitos de organização sem maiores consequências (vou enviar um e-mail pros organizadores do JabRef sugerindo a melhora. Quem sabe!?). Outro ponto que alguns talvez tenham problema é que não há versão em português.

Mas há vários pontos positivos! O programa é leve, fácil de ser utilizado, não precisa de um super manual para que você consiga navegá-lo. Você terá as suas referências organizadas o que te poupará tempo em revisões e trabalhos futuros. Ele pode ser integrado ao Word para que você exporte as referências e pode ser compartilhado! (Como eu sou um pouquinho maníaca por controle, prefiro ir organizando as referências na minha dissertação à medida que vou escrevendo. Pra mim o JabaRef vai ter apenas fins organizacionais. Nada de integração e afins.)

Eu ia criar um passo-a-passo inicial, cheguei inclusive a copiar as telas! Mas a Luciana Ikuno (grata) me indicou um bom tutorial disponível Aqui.

Ademais, o Alexandre Alcantara (grata) me indicou um link com uma postagem interessante sobre uma ferramenta que gera automaticamente as suas referências de acordo com as normas da ABNT: Aqui. Esse até quem é control freak pode utilizar!

Ah!!! Essas modernidades facilitam bastante a vida, não é mesmo!? Próximo passo? Agora estou torcendo por um programa que digite diretamente o que eu estou pensando. Aí sim, será mordomia completa.

Agradeço as participações e dicas dos leitores.

Pirataria

Durante uma apresentação realizada nesta semana em Pequim (China), o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, destacou que, hoje, um dos grandes desafios da companhia para avançar no mercado chinês é a questão da pirataria. E o executivo defendeu que a principal causa do problema não está relacionada ao preço do software e, sim, à falta de leis adequadas para garantir a propriedade intelectual.

Para justificar sua visão, Ballmer disse que se as pessoas têm dinheiro para comprar computadores, não faz sentido dizer que elas não podem pagar pelo software. De acordo com notícia do Wall Street Journal, ele lembrou também que, hoje, a Microsoft fatura seis vezes mais por PC vendido na Índia do que na China. O que, segundo ele, deve-se às rígidas leis indianas voltadas a garantir o direito à propridade intelectual.

Em relação ao problema de pirataria na China, o executivo citou que as receitas no país representam apenas 5% do que a Microsoft fatura nos Estados Unidos, apesar dos dois mercados terem vendas de computadores bastante próximas.

Um relatório da BSA (Business Software Alliance), divulgado em maio deste ano, aponta que 42% dos softwares para PC foram pirateados em todo o mundo em 2010, movimentando US$ 59 bilhões em atividades ilegais. Os mercados emergentes – como Brasil e China – são citados como os principais responsáveis por esses números, concentrando US$ 32 bilhões.

Ainda segundo a BSA, os mercados emergentes concentraram 50% de todos os PCs comercializados ao redor do mundo em 2010, contudo, corresponderam a menos de 20% de todas as receitas com licença de software. O que sinaliza para um alto índice de uso de soluções piratas.

Fonte: aqui

Custos na Compensação de Cheques

Sob o novo modelo, a imagem dos cheques é capturada por um scanner e enviada com os dados do documento por meio de um arquivo eletrônico, ao longo de todo o trâmite da compensação. Não há mais necessidade de transporte do cheque físico, que fica retido na agência até que seja liquidado na compensação digital. Além dos equipamentos de captura, o processo envolve sistemas que abrangem várias fases, como o processamento, a transmissão e o armazenamento da imagem, além da proteção dos arquivos. (...)

Segundo a Febraban, os bancos gastam cerca de R$ 300 milhões por ano para recolher os cheques recebidos nas agências e enviá-los, em malotes, à Compe, a câmara centralizadora de compensação do Banco Central. O órgão responde pela gestão de todas as transações entre bancos envolvendo cheques no valor inferior a R$ 250 mil.

Os custos envolvem principalmente segurança [1] e transporte. Em alguns casos, em virtude da distância das agências em relação às 26 câmaras da Compe no país, os cheques são enviados inicialmente para um centro de compensação dos bancos, muitas vezes por meio de aviões e barcos, dependendo da região.

Somente em relação ao transporte, a Febraban estima em R$ 100 milhões a redução inicial de custos com a adoção da compensação por imagem. Na busca por essa economia, os bancos vêm investindo em projetos-piloto de truncagem há cerca de dois anos. Grande parte deles, porém, optou inicialmente pelo modelo centralizado da compensação digital, no qual a captura da imagem é feita nos centros de compensação dos bancos em vez de ocorrer nas agências. (...)

A aposta dos fornecedores está justamente na migração dos bancos para o modelo descentralizado, no qual a captura da imagem passa a ser feita diretamente nas agências e o processo é digitalizado de ponta a ponta, exigindo mais investimentos, em virtude do tamanho da rede bancária. (...)
Compensação de Cheque Transforma papel em Bits - Valor Econômico - 27 de mai de 2011


[1] Haverá necessidade de segurança nas agências.

Exame de Suficiência

Seis Estados não conseguem aprovar nenhum técnico em contabilidade

Matéria publicada no Valor Econômico via Ideias Contábeis, em 29/05/2011, texto de Vivian Soares

Os Estados do Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso não conseguiram aprovar nenhum técnico em contabilidade no primeiro exame de suficiência da categoria, que em 2011 passou a ser exigido por lei para o exercício da profissão.

Apenas 24,9% desses profissionais foram aprovados no exame em todo o Brasil, segundo dados do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC/SP). Mesmo com o baixo número de inscritos e de candidatos presentes, os casos de menor aprovação foram os desses seis Estados. Os melhores desempenhos foram registrados no Pará, onde metade dos candidatos que compareceram à prova foram aprovados, e em Santa Catarina, onde esse índice foi de 36%.

A expectativa do CRC/SP era de que pelo menos 50% dos técnicos e contadores fossem aprovados nesse primeiro exame de 2011, o que não aconteceu. Entre os profissionais com curso superior, que também passam a ter o exame de suficiência exigido para exercer a profissão, o aproveitamento ficou abaixo do esperado.Na média nacional, 30,8% dos graduados em contabilidade foram aprovados no exame, realizado em março deste ano. O pior desempenho foi registrado nos Estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Amazonas, Roraima e Acre, onde o índice de aprovados não chegou a 15%. O percentual mais alto de aprovação aconteceu no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, onde superou 40%.

Segundo o presidente do CRC-SP, Domingos Orestes Chiomento, o resultado é um alerta para a categoria. “Isso constata o despreparo dos profissionais para atender às exigências do mercado", afirma o dirigente.Ele ressalta que as edições da prova realizadas entre 2000 e 2004, quando a obrigatoriedade do exame ainda não era prevista em lei, tinham índices próximos a 50% de aproveitamento.

A entidade enviou uma versão da prova para universidades de ciências contábeis e cursos técnicos autorizados pelo Ministério da Educação em todo o país. O objetivo é adaptar os currículos e as políticas de ensino dessas instituições para outras edições do exame...

LAN fala em Gol se negócio com TAM não avançar

A companhia aérea chilena LAN pode procurar outro parceiro para seus planos de internacionalização se a proposta de associação com a TAM for rejeitada por um tribunal de defesa da concorrência, informou um jornal local.

Na quinta-feira, o Tribunal de Livre Concorrência do Chile (TDLC) realizou uma audiência em que LAN e TAM apresentaram seus argumentos sobre a criação da maior companhia aérea da América Latina.As empresas anunciaram em agosto de 2010 um acordo para unirem operações, mas uma associação de consumidores no Chile opôs-se junto ao tribunal da concorrência, que abriu um processo de investigação.O tribunal espera ter antes de agosto um veredito sobre a legalidade da operação.

"Ao final (se for reprovado), vamos procurar um 'second best'. Podemos ir falar com a Gol, que não sei se estará disponível, mas que sua internacionalização não se compara com a da TAM", disse o gerente-geral da LAN, Ignacio Cueto, em entrevista publicada pelo jornal chileno El Mercurio."Também procuraremos por opções que não sejam deste tipo (fusão)", acrescentou.

Um representante legal da TAM disse durante a audiência que a companhia iria procurar outro parceiro, se a operação não avançasse.No entanto, Cueto considerou que os argumentos apresentados ao Tribunal da Concorrência são "fortes" para permitir a união das empresas.As companhias esperam obter sinergias de 400 milhões de dólares anualmente com seus planos.

Fonte: Fabián Andrés Cambero- Reuters