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23 maio 2011

Desempregada


A irmã da princesa da Inglaterra, Pippa Middleton, recebeu uma oferta de cinco milhões de dólares para fazer um filme adulto. A jovem deverá rejeitar a proposta já que seu “salário reserva” é maior que este valor.

Do ponto de vista da indústria pornográfica, por conseguinte, a Srta. Middleton está desempregada.


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22 maio 2011

Rir é o melhor remédio







A empresa de óculos Specsavers possui vários comerciais engraçados.

Cadastro positivo demorará a surtir efeito

Por Pedro Correia

Vai levar tempo para que os efeitos do cadastro positivo sejam sentidos no crédito e na economia. A listagem de bons pagadores vai ter que vencer, de um lado, a resistência do consumidor que precisa ter segurança para abrir suas informações. Do outro lado da balança estão os grandes bancos de varejo, que construíram, ao longo do tempo, imensas bases de dados dentro de casa e vão ter que se habituar a fornecer o histórico de seus clientes para a concorrência.

O sinal verde para o cadastro positivo, que tem o potencial de reduzir a inadimplência, aumentar a oferta e, em tese, premiar o consumidor com bom histórico, foi dado pelo Senado na quarta-feira. O texto veio com a mesma redação da Medida Provisória assinada pelo ex-presidente Lula no fim do seu mandato. O projeto agora depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.

Alimentar essas bases de dados não será, porém, uma tarefa trivial. O consumidor vai ter que autorizar cada instituição com quem tem relacionamento de crédito para incluir no cadastro as suas informações, atuais ou históricas, segundo o presidente da Equifax, Elias Sfeir. "A alternativa de compartilhamento da autorização não está prevista na lei, o banco não tem como saber que o cliente dele quer que envie o dados se a inclusão no cadastro se originou em outra fonte", diz. A partir do ingresso do CPF num determinado birô, todos os outros passam a ter acesso automático àqueles dados.

No cadastro vão constar todas as operações ativas, o prazo, o número de prestações pagas e se há parcelas em aberto, diz o presidente da Boa Vista, Dourival Dourado. Sua expectativa é de que em dois ou três anos o sistema tenha massa crítica para mexer com a precificação do crédito.

Pesquisa recente da Accenture estima que, se o Brasil assumir a dinâmica de outras economias, o crédito pode dobrar de tamanho em dez anos, superando a casa dos R$ 3 trilhões. Estudo do Banco Mundial com 120 países mostra que aqueles que permitiram a implementação da lista de bons pagadores, em três anos observaram um aumento da ordem de 20% no estoque de crédito. Outro levantamento feito por John Barron e Michael Staten, em 50 mercados, identificou uma queda de até 43% na inadimplência.

Em tempos em que a segurança da informação é frágil, será preciso vencer, primeiro, a barreira cultural do consumidor em compartilhar suas informações de crédito, e, sob a ótica do credor o incômodo de dividir o histórico construído com os demais participantes do mercado, diz Nicola Tingas, economista da Acrefi, que representa as financeiras. "O efeito nas taxas e nos spreads vai depender da velocidade em que esses dois fatores vão se convergir."

Dourado, da Boa Vista, acrescenta que o custo de se manter o cadastro positivo, comparado ao restritivo, tende a ser maior, pois o sistema prevê uma base mais rica de informações.

De qualquer forma, trata-se de um passo para uma mudança que pode ter implicações relevantes, comparáveis ao advento do crédito consignado ou da alienação fiduciária no segmento de veículos, que hoje têm as taxas mais baixas do mercado, diz o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. E como o cadastro positivo chega num momento de inclusão de novos consumidores no sistema financeiro, há interesse de se construir essa base, acrescenta. "O seu cliente fica mais sujeito à disputa do mercado, mas a base do banco também fica mais ampla."

Para ele, a regulação foi feliz ao permitir que o cadastro seja enriquecido com informações de concessionárias de serviços públicos, como água, luz, esgoto, gás e telefonia fixa, que, segundo estudos internacionais melhoram muito a previsibilidade de perda.

O texto que vai para a sanção presidencial substituiu o projeto de lei nº 263, que tinha sido aprovado pelo Senado no início de dezembro, mas que era genérico, acrescentando apenas um artigo ao Código de Defesa do Consumidor, sem disciplinar como seria o compartilhamento dos dados.

Fonte:Adriana Cotias Valor Econômico

Índice de Debêntures

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) lançará no mês que vem o Índice de Debêntures Anbima (IDA), com o objetivo de refletir os movimentos do mercado de crédito corporativo. O índice terá histórico retroativo, desde janeiro de 2009. O lançamento do indicador foi anunciado hoje, durante o segundo dia do 6º Congresso Anbima de Fundos de Investimento.

A carteira reúne 116 debêntures que possuem classificação de grau de investimento, com emissões acima de R$ 100 milhões. O índice estabelece limite máximo de 10% de peso por emissor e é estruturado de acordo com diferentes indexadores, como DI, IPCA e IGP-M..

A associação trabalha ainda no projeto de modelagem para divulgação diária da curva de juros das debêntures. Atualmente, isso é feito somente com base nas informações enviadas pelos emissores, que são reunidas, organizadas e repassadas ao mercado pela Anbima. O objetivo é criar um padrão para precificação de ativos pouco negociados.

Hedge funds

No segundo semestre deste ano, a Anbima pretende divulgar subíndices para o Índice de Hedge Funds (IHFA). O indicador, criado em 2008, passará a ter benchmarks mais específicos conforme as estratégias dos fundos, informa a associação, em nota.

Fonte: Papo de Bolsa

Como os indivíduos utilizam o tempo?

Por Pedro Correia

Margaret Thatcher, ex-primeira -ministra da Inglaterra,dormia apenas quatro horas por noite. Tal situação, certamente afetaria os franceses, que dormem durante quase nove horas, em média, de acordo com um relatório da OECD. Fiel ao estereótipo, os franceses também gastam mais tempo comendo e bebendo em relação aos outros membros da OECD, outrossim, eles comem quase o dobro dos norte-americanos. Os japoneses parecem ter um uma vida mais difícil, trabalhando por muito mais horas. No entanto, eles também dedicam menos tempo ao trabalho não remunerado, como tarefas domésticas e cuidados com as crianças. Veja o quadro:



Fonte:OECD

Você organiza os arquivos do seu referencial?

[Série "Invadindo o mundo da ciência da informação": Portal CapesAgregador de FeedsDropbox,JabRefPlagius]

Tenho uma amiga muito caprichosa que organiza todos os artigos úteis que lê em uma base de dados criada por ela no Excel. Cool. A algum tempo venho tentando aderir esse comportamento, até tirei algumas dúvidas sobre organização e logística, mas a falta de tempo e a priorização de tarefas nunca me deixou resolver essa questão.

O bom de ser sistemático é que você acaba percebendo que atrai pessoas ainda mais metódicos que você! Prova disso foi um segundo amigo querido me indicar um programa que organiza referências. O detalhe é que ele nem sabia da minha falta de organização ou do meu postergar aqui confessado.

Ontem, após um dia exaustivo lidando com muitos e muitos arquivos embaralhados em uma amalgamação de síndrome de acumulação com obsessão por artigos fresquinhos, decidi finalmente ver se esse programinha freeware era mesmo capaz de algo. Na verdade eu já estava esperando que fosse mais um software inútil que me deixaria a oportunidade de brigar com o dealer e aliviar o meu estresse. Já fui logo narrando as punições para quando tudo isso desconfigurasse a minha dissertação e a perfeita formatação nos padrões ABNT se transformasse em uma monstruosidade. Mas, por sorte de todos os envolvidos e dos leitores do blog: que programa lindo!

Logo telefonei para a amiga caprichosa, aquela do início do texto, pra lá de meia noite. Ela demorou pra entender, parecia estupefata com a minha ligação. Não me dei por vencida, nada grande é alcançado sem entusiasmo (Emerson)! (E algumas latas de coca-cola). Expliquei novamente, li a bula, entramos em harmonia e desligamos com promessas de uma futura faxina virtual.

E viva a vida na pós-graduação!

Amanhã (give or take a couple of days) escreverei “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3” detalhando o programa e explicando como usar. Quem sabe não vicio mais alguns de vocês? ;)

Agradecimentos especiais a Luciana Ikuno e André Andrade.

21 maio 2011

Petrobras irá à Justiça para não pagar R$ 4,6 bi de impostos

Postado por Pedro Correia

O gerente de Relações com Investidores da Petrobrás, Hélder Moreira Leite, disse nesta quinta-feira, 19, que a companhia vai recorrer na Justiça da cobrança de aproximadamente R$ 4,6 bilhões em impostos devidos à Receita Federal. Segundo ele, a empresa discorda da cobrança e tentou negociar inicialmente, sem sucesso, em nível administrativo com a Receita para tentar reverter a cobrança.[2]

O executivo afirmou que anteriormente a Receita interpretava as plataformas de produção de petróleo como sendo embarcações e isso as deixava isentas destes impostos. Mas este ano a Receita teria mudado a interpretação e passado a entender a plataforma como sendo um equipamento do setor de petróleo, o que exigiria a cobrança. "Para nós, não faz sentido na mudança da interpretação. Continuamos tendo que nos reportar à Marinha e a plataforma possui tripulação e comandante como uma embarcação. Estamos seguros de conseguir reverter esta cobrança", disse.

Segundo Leite, a empresa ainda não fez provisionamento deste valor por estar ainda no nível inicial do processo.[1] O executivo destacou que o provisionamento só se faria necessário se houvesse risco de a empresa ter que realmente pagar o valor devido. [2]


Fonte: Estadão

[1]Ora,isto não é justificativa para não realizar a provisão. É preciso levar em consideração qual a probabilidade de perda da causa judicial.É claro que o andamento do processo pode alterar as possibilidades de perda.
[2] Em verdade, o risco de pagar o valor devido já é maior, pois não houve um acordo, em nível administrativo, com a Receita.