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22 maio 2011

Índice de Debêntures

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) lançará no mês que vem o Índice de Debêntures Anbima (IDA), com o objetivo de refletir os movimentos do mercado de crédito corporativo. O índice terá histórico retroativo, desde janeiro de 2009. O lançamento do indicador foi anunciado hoje, durante o segundo dia do 6º Congresso Anbima de Fundos de Investimento.

A carteira reúne 116 debêntures que possuem classificação de grau de investimento, com emissões acima de R$ 100 milhões. O índice estabelece limite máximo de 10% de peso por emissor e é estruturado de acordo com diferentes indexadores, como DI, IPCA e IGP-M..

A associação trabalha ainda no projeto de modelagem para divulgação diária da curva de juros das debêntures. Atualmente, isso é feito somente com base nas informações enviadas pelos emissores, que são reunidas, organizadas e repassadas ao mercado pela Anbima. O objetivo é criar um padrão para precificação de ativos pouco negociados.

Hedge funds

No segundo semestre deste ano, a Anbima pretende divulgar subíndices para o Índice de Hedge Funds (IHFA). O indicador, criado em 2008, passará a ter benchmarks mais específicos conforme as estratégias dos fundos, informa a associação, em nota.

Fonte: Papo de Bolsa

Como os indivíduos utilizam o tempo?

Por Pedro Correia

Margaret Thatcher, ex-primeira -ministra da Inglaterra,dormia apenas quatro horas por noite. Tal situação, certamente afetaria os franceses, que dormem durante quase nove horas, em média, de acordo com um relatório da OECD. Fiel ao estereótipo, os franceses também gastam mais tempo comendo e bebendo em relação aos outros membros da OECD, outrossim, eles comem quase o dobro dos norte-americanos. Os japoneses parecem ter um uma vida mais difícil, trabalhando por muito mais horas. No entanto, eles também dedicam menos tempo ao trabalho não remunerado, como tarefas domésticas e cuidados com as crianças. Veja o quadro:



Fonte:OECD

Você organiza os arquivos do seu referencial?

[Série "Invadindo o mundo da ciência da informação": Portal CapesAgregador de FeedsDropbox,JabRefPlagius]

Tenho uma amiga muito caprichosa que organiza todos os artigos úteis que lê em uma base de dados criada por ela no Excel. Cool. A algum tempo venho tentando aderir esse comportamento, até tirei algumas dúvidas sobre organização e logística, mas a falta de tempo e a priorização de tarefas nunca me deixou resolver essa questão.

O bom de ser sistemático é que você acaba percebendo que atrai pessoas ainda mais metódicos que você! Prova disso foi um segundo amigo querido me indicar um programa que organiza referências. O detalhe é que ele nem sabia da minha falta de organização ou do meu postergar aqui confessado.

Ontem, após um dia exaustivo lidando com muitos e muitos arquivos embaralhados em uma amalgamação de síndrome de acumulação com obsessão por artigos fresquinhos, decidi finalmente ver se esse programinha freeware era mesmo capaz de algo. Na verdade eu já estava esperando que fosse mais um software inútil que me deixaria a oportunidade de brigar com o dealer e aliviar o meu estresse. Já fui logo narrando as punições para quando tudo isso desconfigurasse a minha dissertação e a perfeita formatação nos padrões ABNT se transformasse em uma monstruosidade. Mas, por sorte de todos os envolvidos e dos leitores do blog: que programa lindo!

Logo telefonei para a amiga caprichosa, aquela do início do texto, pra lá de meia noite. Ela demorou pra entender, parecia estupefata com a minha ligação. Não me dei por vencida, nada grande é alcançado sem entusiasmo (Emerson)! (E algumas latas de coca-cola). Expliquei novamente, li a bula, entramos em harmonia e desligamos com promessas de uma futura faxina virtual.

E viva a vida na pós-graduação!

Amanhã (give or take a couple of days) escreverei “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3” detalhando o programa e explicando como usar. Quem sabe não vicio mais alguns de vocês? ;)

Agradecimentos especiais a Luciana Ikuno e André Andrade.

21 maio 2011

Petrobras irá à Justiça para não pagar R$ 4,6 bi de impostos

Postado por Pedro Correia

O gerente de Relações com Investidores da Petrobrás, Hélder Moreira Leite, disse nesta quinta-feira, 19, que a companhia vai recorrer na Justiça da cobrança de aproximadamente R$ 4,6 bilhões em impostos devidos à Receita Federal. Segundo ele, a empresa discorda da cobrança e tentou negociar inicialmente, sem sucesso, em nível administrativo com a Receita para tentar reverter a cobrança.[2]

O executivo afirmou que anteriormente a Receita interpretava as plataformas de produção de petróleo como sendo embarcações e isso as deixava isentas destes impostos. Mas este ano a Receita teria mudado a interpretação e passado a entender a plataforma como sendo um equipamento do setor de petróleo, o que exigiria a cobrança. "Para nós, não faz sentido na mudança da interpretação. Continuamos tendo que nos reportar à Marinha e a plataforma possui tripulação e comandante como uma embarcação. Estamos seguros de conseguir reverter esta cobrança", disse.

Segundo Leite, a empresa ainda não fez provisionamento deste valor por estar ainda no nível inicial do processo.[1] O executivo destacou que o provisionamento só se faria necessário se houvesse risco de a empresa ter que realmente pagar o valor devido. [2]


Fonte: Estadão

[1]Ora,isto não é justificativa para não realizar a provisão. É preciso levar em consideração qual a probabilidade de perda da causa judicial.É claro que o andamento do processo pode alterar as possibilidades de perda.
[2] Em verdade, o risco de pagar o valor devido já é maior, pois não houve um acordo, em nível administrativo, com a Receita.

Bolha de crédito no Brasil

Postado por Pedro Correia




O Brasil exibe hoje as duas condições comuns a bolhas financeiras que estouraram ao longo da história: alta velocidade de expansão do crédito e moeda valorizada. Isso não significa que uma bolha esteja se formando (ou tenha se formado) no Brasil. Mas há riscos.A avaliação é do economista americano Barry Eichengreen, respeitado professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, e ex-consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI).[1]


"Quando os dois fatores ocorrem simultaneamente não quer dizer que uma forte correção esteja obrigatoriamente em curso, mas isso (a correção) acontece com frequência", afirmou, em entrevista exclusiva ao Estado. "Vejo uma bolha no Brasil? Não sei", complementou, fazendo a ressalva de que economistas não são bons em prever esses fenômenos (como a própria história das finanças mostra).

Para afastar de vez a possibilidade de uma bolha, Eichengreen só vê uma saída: o governo deve implementar um ajuste fiscal mais expressivo. A ideia é que, apertando o cinto, o governo compensa a "fartura" de capitais do setor privado. Além disso, reduz a demanda total da economia, o que automaticamente leva a uma desaceleração na procura por crédito.Esse aperto adicional nas contas públicas também serviria para o governo alcançar outro objetivo importante no momento no País: conter o consumo e, por tabela, a escalada da inflação.

Para o professor de Berkeley, que também assina uma coluna no Estado a cada bimestre, o Brasil é incapaz de sustentar, nas condições atuais, o ritmo de crescimento do consumo dos últimos anos. "O Brasil precisa desacelerar o consumo, mas não a economia", frisou.

Eichengreen lembrou que, hoje, o consumo cresce perto de 10% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) avança na casa de 5%. "O Brasil pode sustentar um ritmo de alta do PIB de 5%, mas não o de consumo a 10%. É preciso rebalancear os fatores que levam ao crescimento, o que passa por uma racionalidade maior nos investimentos", afirmou. "Será que vale a pena investir tanto em commodities e deixar de lado a educação?"

Fonte:Leandro Modé -O Estado de S. Paulo



[1]Segundo a 9ª regra de investimento de Bob Farrel:"When all the experts and forecasts agree -- something else is going to happen".



Uma variação de custos fixos e variáveis

Postado por Pedro Correia

A Mission Controls projeta e instala sistemas de automação para fabricantes de alimentos e bebidas. Na maioria das empresas, quando as vendas caem e é necessário cortar custos, os altos administradres dispensam funcionários. Os fundadores da Mission Controls decidiram fazer algo diferente quando as vendas caem-eles diminuem seus próprios salários . Isto torna seus próprios salários relativamente variáveis, enquanto o comportamento dos funcionários se comportam mais como custos fixos. O resultado é um a força de trabalho leal e dedicada.

Fonte: Christopher Caggiano, "Employment, Guaranteed for Life,"INC, 15 de outubro de 2002,p.74

EVA , Lucro Residual e o Desempenho das empresas

Postado por Pedro Correia


Diversas empresas, incluindo AT&T,Armostrong Holdings e Baldwin Technology, deixaram de usar medidas de desempenho baseadas no lucro residual depois de a experimentarem. Por quê?Os motivos variam, mas "a evaporaçãode bônus parace ser o calcanhar de aquiles das métrica de criação de valor, como o lucro residual e o EVA- bem como uma causa importante do abandono desses planos". Os administradores tendem a adotar o lucro residual e o EVA quando so bônus são grandes, mas clamam por mudanças das medidas de desempenho quando os bônus encolhem.

Fonte: Bill Richard e Alix Nyberg,"Do EVA and Other Value Metrics Still Offer a Good Mirror of Company Performance"CFO, março de 2001,pp.56-64


Leia sobre o EVA.