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19 maio 2011

Instituto Ronald McDonald

O Instituto Ronald McDonald é muito conhecido no Brasil pelo trabalho assistencial na luta contra o câncer infantil. Todo ano, em agosto, a rede de fast food McDonalds promove o McDia Feliz que arrecadou, em 2010, 13 milhões de reais. Só nos cofrinhos existentes em cada loja foram 2,7 milhões.

O relatório de atividades do Instituto é muito interessante e comovente. São 56 páginas, com muitas fotos, sobre o que foi feito pelo Instituto. Da parte contábil, na página 51 o parecer dos auditores independentes e na página 52 o Balanço Patrimonial. No título de ambas as páginas: “Transparência”.

Eis o que os auditores dizem sobre os números:

Examinamos as demonstrações financeiras do Instituto Ronald McDonald de Apoio à Criança (Instituto) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado das atividades sociais, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. (...)

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial
e financeira do Instituto Ronald McDonald de Apoio à Criança em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Perceberam algo estranho? Apesar dos auditores comentarem sobre as demonstrações financeiras (balanço patrimonial, mutações e fluxos), o Instituto não divulga, no Relatório de Atividades, estas demonstrações. Contador que é contador não participa do McDia Feliz!

Previsões para a economia brasileira

Postado por Pedro Correia

Previsões do Deutsche Bank Research:


Brazil will do much better during 2010-20 than during the 1980-2000 period. However, Brazil will not match Chinese and Indian growth rates. In our baseline scenario, by around 2020 Brazil will have overtaken both France and the UK to become the world’s seventh-largest economy, reclaiming the position it occupied in 1980. Economic and political stability, combined with an abundance of arable land and strategic commodity and energy resources, will also help raise Brazil’s importance. Recent oil and gas finds will turn Brazil into an increasingly important energy player, while it already accounts for 50% of coarse grain production and 50% of world beef exports. In addition, Brazil occupies promising positions in the Hausmannian product space (e.g. biofuel technology, aerospace).

However, even if Brazil surprises by implementing key structural reforms, it will still not match Chinese or Indian growth rates. In global economic and political terms, the rise of China and India will be the pivotal event of the 21st century. Neither will Brazil turn into a high-per-capita, high-tech Korea, whose success is due to high levels of investment, trade openness and human capital accumulation. However, economic and political stability will provide the backdrop for Brazil’s continued economic growth and its increasing international political importance, especially vis-à-vis the advanced economies.

Leia reportagens do Financial Times sobre a economia brasileira: Bolha imobiliária e a fragilidade financeira dos bancos.

Grifos meus.

Google vende títulos

Postado por Pedro Correia



O Wall Street Journal noticiou que o Google tem 37 bilhões de dólares em caixa,mas decidiu vender 3 bilhões de dólares em títulos da dívida norte-americana com vencimento de 3 anos.Ou seja, a empresa está se financiando com dívida,o que é incomum para companhias de tecnologia, pois estas costumam usar o caixa .Portanto, a empresa toma recursos de longo prazo e empresta no curto prazo .O normal seria o inverso, ou seja, fazer o que os bancos fazem.É bom lembrar que as taxas de juros de curto prazo, em economias desenvolvidas, é mais baixa que a de longo prazo.

Por que o Google adotou esta estratégia? O professor de economia Gregory Mankiw não conseguiu enteder o porquê.Não obstante, um leitor de seu blog apresentou uma resposta bem plausível. Segundo ele,apesar do Google ter US $ 37 bilhões em caixa e equivalentes, a maior parte desses recursos está em contas fora dos EUA (uma das estratégias da empresa é canalizar a maior parte dos seus lucros para Irlanda, que possui baixa carga tributária).Desse modo,não é possível usar os $ 37 bilhões nos EUA, sem incorrer em uma taxa de 35 por cento sobre os recursos que forem repatriados.Além disso,os empréstimos de longo prazo são para financiar os gastos nos EUA .

Todas as grandes empresas de tecnologia fazem a mesma coisa (como foi noticiado neste blog: a Microsoft evitou estes custos tributários na compra do Skype).Em outras palavras, diversas empresas dos EUA mantêm seu dinheiro fora do país para evitar as taxas tributárias. Em suma, o Google está apostando que os tributos sobre os recursos repatriados irão diminuir no futuro.

Fonte:Limericks

Ex-executivo da Enron sai da cadeia

O ex-chefe financeiro da empresa de energia Enron, Andrew Fastow, saiu hoje (18/5) da penitenciária onde estava desde setembro de 2006. Ele cumpre uma pena de seis anos por ter sido um dos principais arquitetos do esquema de corrupção ocorrido na empresa, no final de 2001.

Segundo a imprensa internacional, Fastow segue do estado da Luisiana, nos Estados Unidos, para Huston, no Texas, onde vai ficar em uma casa de reabilitação (uma espécie de intermediária entre a prisão e a liberdade), até o dia 17 de dezembro. De acordo com a agência Reuters, os advogados de Fastow afirmaram que o ex-CFO (Chief Financial Officer) teria começado a abusar de álcool e drogas dentro da prisão, o que pode acarretar no encurtamento da pena.

O executivo da extinta Enron foi para a cadeia depois de ser declarado culpado por ajudar a empresa a esconder prejuízos e dívidas e enganar investidores. Prestes a ter a liberdade, a pena de Fastow poderia ter sido muito maior. Sua primeira condenação ocorreu em 2004, quando concordou em pagar 10 anos de prisão em troca de cooperar com as autoridades. A punição, que já era uma regalia, foi reduzida para seis anos quando o acusado resolveu testemunhar contra os ex-presidentes-executivos da Enron Kenneth Lay e Jeffrey Skilling.

Em dezembro de 2001, a Enron, que era uma das maiores empresas dos Estados Unidos, decretou falência, revelando uma dívida de 22 bilhões de dólares, criada após os executivos fraudarem os livros de contabilidade da empresa. Em 2006, os dois principais executivos da Enron foram condenados. Lay morreu antes de receber a sentença, e Skilling teve que pagar 45 milhões de dólares de multa e, hoje, cumpre pena de 24 anos de prisão.

Fonte: Luciana Carvalho, Exame.com

Evite a procrastinação

Postado por Pedro Correia

Dica do wikiHow:

Work! Although this may sound counteractive to your goal of relaxing, procrastination never feels as good as having nothing to do. Get it done now and then you can truly relax.

18 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 475

Uma notícia informa que o governo brasileiro está preocupado com a dívida das empresas brasileiras em dólar. Imagine uma empresa com um passivo de US$ 1 milhão e um patrimônio líquido de 2 milhões de reais. Suponha que a cotação do real para o dólar seja de 1,67 R$/US$. Uma desvalorização da moeda faz com que a cotação chegue a 2,5 R$/US$. Determine o valor do endividamento, medido pela relação entre passivo (capital de terceiros) e ativo, antes e depois da desvalorização da moeda. Qual o aumento do passivo? É maior ou menor que a desvalorização da moeda?

Resposta do Anterior: PanAmericano. Fonte. Aqui