[Anindya Ghose e Panagiotis Ipeirotis] notaram que "a procura de um hotel aumenta se as opiniões online no TripAdvisor e Travelocity são bem escritas, sem erros ortográficos; não importa se a revisão for positivo ou negativa." Ghose e Ipeirotis encontraram tendências semelhantes para produtos na Amazon.com.(Does Reviewer Quality Matter? - Freakonomics - 12 de abr de 2011. Foto, aqui
17 maio 2011
Qualidade da escrita e a quantidade de vendas
Quem disse que escrever bem não ajuda?
Basileia 3
Com as novas regras para alavancagem dos bancos chamadas de Basileia 3, há especialistas que acreditam que mesmo os grandes bancos de capital brasileiro vão passar a vender créditos inadimplentes, o que não acontece hoje. Nessas novas regras o crédito tributário decorrente do crédito corporativo em atraso passará a exigir mais reserva de capital do banco.
Hoje, pelas regras do Banco Central brasileiro, crédito de valor até R$ 5 mil inadimplente por mais de seis meses tem de virar prejuízo no balanço dos bancos. A Receita Federal também aceita que essa perda seja dedutível para Imposto de Renda. No crédito de valor acima de R$ 5 mil, com atraso acima de um ano, os bancos têm de declarar como perda contábil, mas a Receita, no entanto, não aceita que essa perda seja deduzida do IR até que sejam esgotadas todas as tentativas de recuperar o crédito, inclusive judiciais, o que pode levar anos. O banco fica com crédito tributário por muito tempo consumindo o seu capital. Se vender esse crédito da empresa, porém, a perda é imediata tanto pelo BC como pela Receita Federal. Não há credito tributário, portanto.
Os grandes vendedores de crédito podre hoje são Santander, Citi, HSBC, Banco Mercantil, Banco Votorantim e agora também banco Pine. Segundo investidores, há muitos bancos que evitam esse crédito tributário e inclusive o prejuízo contábil ao registrar crédito de empresas em atraso como se fosse renegociação normal de dívida. Há também empresas que vendem carteiras de crédito em atraso de seus clientes, como a Telefônica, a Brasil Telecom, o Ponto Frio, a Lojas Colombo, a Lojas Marisa e o Magazine Luiza.
Fonte: Cristiane Perini Lucchesi, Valor Economico
Hoje, pelas regras do Banco Central brasileiro, crédito de valor até R$ 5 mil inadimplente por mais de seis meses tem de virar prejuízo no balanço dos bancos. A Receita Federal também aceita que essa perda seja dedutível para Imposto de Renda. No crédito de valor acima de R$ 5 mil, com atraso acima de um ano, os bancos têm de declarar como perda contábil, mas a Receita, no entanto, não aceita que essa perda seja deduzida do IR até que sejam esgotadas todas as tentativas de recuperar o crédito, inclusive judiciais, o que pode levar anos. O banco fica com crédito tributário por muito tempo consumindo o seu capital. Se vender esse crédito da empresa, porém, a perda é imediata tanto pelo BC como pela Receita Federal. Não há credito tributário, portanto.
Os grandes vendedores de crédito podre hoje são Santander, Citi, HSBC, Banco Mercantil, Banco Votorantim e agora também banco Pine. Segundo investidores, há muitos bancos que evitam esse crédito tributário e inclusive o prejuízo contábil ao registrar crédito de empresas em atraso como se fosse renegociação normal de dívida. Há também empresas que vendem carteiras de crédito em atraso de seus clientes, como a Telefônica, a Brasil Telecom, o Ponto Frio, a Lojas Colombo, a Lojas Marisa e o Magazine Luiza.
Fonte: Cristiane Perini Lucchesi, Valor Economico
16 maio 2011
Rir é o melhor remédio
Um homem nunca será tão bom quanto Cadbury. Um comercial de chocolate muito interessante sobre expectativas:
O que estamos pesquisando 2
O que estamos pesquisando 2 – por Isabel Sales
Ano passado publicamos aqui a imagem criada no Wordle com base nos resumos dos trabalhos aprovados no 10º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade:
Esse ano nós criamos outra imagem bem semelhante com os resumos de todos os trabalhos aprovados na 11ª edição do evento:
Podemos observar as palavras utilizadas nos resumos não sofreram muita alteração. A diferença que achei mais marcante foi a palavra “custos” que está mais presente em 2010 do quem em 2011.
Em 2010 encontrei a palavra “internacionalização”, mas não encontrei “IFRS”, só em 2011. E você?
Boa visão definitivamente não é um dos meus atributos! Então me ajude. Você observou alguma divergência interessante?
Clique na imagem para observá-la em uma resolução melhor.
Ano passado publicamos aqui a imagem criada no Wordle com base nos resumos dos trabalhos aprovados no 10º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade:
Esse ano nós criamos outra imagem bem semelhante com os resumos de todos os trabalhos aprovados na 11ª edição do evento:
Podemos observar as palavras utilizadas nos resumos não sofreram muita alteração. A diferença que achei mais marcante foi a palavra “custos” que está mais presente em 2010 do quem em 2011.
Em 2010 encontrei a palavra “internacionalização”, mas não encontrei “IFRS”, só em 2011. E você?
Boa visão definitivamente não é um dos meus atributos! Então me ajude. Você observou alguma divergência interessante?
Clique na imagem para observá-la em uma resolução melhor.
Teste 473
Um dos maiores sucessos da Amazon em livros digitais são as obras vendidas a US$0,99. Dos 60 livros mais vendidos, 17 tinham este preço e cinco eram de John Locke, escritor amador com ficção sobre um ex-matador da CIA, que edita suas obras. Para preços das obras de 0,99, a Amazon repassa 35% de royalties. Em março Locke vendeu 369 mil downloads somente na Amazon. Qual o lucro que ele teve no mês de março?
Resposta do Anterior: Deloitte. Fonte aqui
Resposta do Anterior: Deloitte. Fonte aqui
Foi a depreciação mesmo?
Veja a seguinte notícia:
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), holding que controla concessão de rodovias, porto privativo e hidrelétrica, teve lucro líquido de R$ 8,58 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 37,4% em relação ao mesmo intervalo de 2010. O recuo foi causado por uma reavaliação dos ativos da companhia em razão das mudanças de normas contábeis (adoção do IFRS), o que acabou aumentando a depreciação. (...) [Depreciação reduz em 37,4% lucro trimestral da Triunfo, Valor, 13 de maio de 2011, p D4, grifo do blog]
Mais adiante o texto afirma:
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 89,46 milhões, crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2010. Já a margem Ebitda, calculada sobre a receita líquida, caiu de 60,9% para 55,3%, ocasionada pelo aumento dos gastos no segmento portuário, devido à volta da operação da trading Iceport e aos gastos com o início do negócio de cabotagem
A depreciação parece não ter nenhuma relação com o desempenho da empresa, correto?
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), holding que controla concessão de rodovias, porto privativo e hidrelétrica, teve lucro líquido de R$ 8,58 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 37,4% em relação ao mesmo intervalo de 2010. O recuo foi causado por uma reavaliação dos ativos da companhia em razão das mudanças de normas contábeis (adoção do IFRS), o que acabou aumentando a depreciação. (...) [Depreciação reduz em 37,4% lucro trimestral da Triunfo, Valor, 13 de maio de 2011, p D4, grifo do blog]
Mais adiante o texto afirma:
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 89,46 milhões, crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2010. Já a margem Ebitda, calculada sobre a receita líquida, caiu de 60,9% para 55,3%, ocasionada pelo aumento dos gastos no segmento portuário, devido à volta da operação da trading Iceport e aos gastos com o início do negócio de cabotagem
A depreciação parece não ter nenhuma relação com o desempenho da empresa, correto?
Mais capital
Os maiores bancos do mundo deverão ser afetados por uma exigência maior de capital, que cresce progressivamente conforme o porte da instituição, a extensão de suas conexões com outros bancos e o grau de facilidade com que pode ser substituída numa crise, revelaram autoridades reguladoras mundiais ao "Financial Times". As propostas terão efeitos benéficos para os enormes bancos chineses e japoneses voltados para o mercado interno, e para os bancos europeus e americanos de segunda linha. (...)
Os maiores bancos europeus e americanos deverão ser atingidos por grandes exigências adicionais devido à sua complexa estrutura e ao seu alcance mundial, enquanto os bancos chineses e japoneses deverão enfrentar exigências menores. As autoridades reguladoras nacionais aplicarão as exigências às Sifis em suas próprias jurisdições.
Grandes Bancos serão prejudicados por uma exigência maior de capital - Financial Times , via Valor
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