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11 maio 2011

Crise nas IFRS?

Tom Selling escreve que a adoção das normas internacionais acabou (IFRS Adoption is Dead! (I Think)). Mas sem muita certeza, como se nota no parênteses. Analisando a história recente da convergência entre Fasb e Iasb, Selling relembra que a SEC foi muita passiva no processo e, ao mesmo tempo, omissa. Mais recentemente a SEC anunciou que estaria discutindo a “incorporação das IFRS no US GAAP”.

Este termo é realmente interessante e mostra que os Estados Unidos não estão dispostos a adaptarem-se as normas internacionais. Por isto a dúvida de Selling.

David Albrecht lembra a afirmativa de Orlik: a IFRS está começando a desmoronar e os problemas estão aparecendo.

É interessante que este tipo de discussão não chegou no Brasil. Talvez o fato de que nossa contabilidade estava “atrasada” em relação as IFRS tenha ajudado; isto não ocorre com os Estados Unidos, já que o US GAAP parece ser superior as IFRS. Mas resolvemos adotar um padrão menos testado.

Outro aspecto importante, e que poucos comentam, é que a rigor o Brasil não adotou as IFRS plenamente. Por dois motivos: a) o Banco Central não endossou as normas do CPC; b) as normas do CPC não refletem integralmente as normas internacionais (reavaliação, por exemplo).

Central de Balanços

A Central de Balanços brasileira é um projeto integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), em fase inicial de desenvolvimento, que deverá reunir demonstrativos contábeis e uma série de informações econômico-financeiras públicas das empresas envolvidas no projeto.

As informações coletadas serão mantidas em um repositório e publicadas em diversos níveis de agregação. Esses dados serão utilizados para geração de estatísticas, análises nacionais e internacionais (por setor econômico, forma jurídica e porte das empresas), análises de risco creditício e estudos econômicos, contábeis e financeiros, dentre outros usos.

A Central tem como objetivo a captação de dados contábeis e financeiros (notadamente as demonstrações contábeis), a agregação desses dados e a disponibilização à sociedade, em meio magnético, dos dados originais e agregados.

Fonte: Ministério da Fazenda via Alexandre Alcantara

Alto custo de transação nas decisões públicas

Postado por Pedro Correia



Imaginemos que o parlamento está prestes a votar uma lei que autoriza um aumento de 0,5% na tarifa de telefonia. Uma empresa telefônica que fature, digamos, R$ 2 bilhões por ano, tem uma expectativa de ganho de R$ 10 milhões com a aprovação da lei. Para ela será lucrativo gastar, digamos, R$ 1 milhão em pagamento a lobistas para pressionar pela aprovação da lei. Além disso, como são poucas as empresas de telefonia operando no país, será fácil, para elas, juntarem-se para financiar o lobby em favor do projeto.

Olhemos, agora, o lado de um consumidor que gaste R$ 2 mil por ano em sua conta de telefone. Para ele, o custo adicional da aprovação da lei será de R$ 10. Vale a pena para ele fazer esforço e se mobilizar com vistas a economizar R$ 10? Quanto tempo e dinheiro ele irá gastar para conclamar os milhares de usuários de telefone a se organizarem para protestar em conjunto?

Ou seja, os lobbies em favor de interesses específicos, de grupos restritos, levam vantagem nas decisões políticas, pois têm menor custo de transação e maior resultado financeiro esperado nas decisões tomadas pelo governo; enquanto que, para a maioria que paga a conta, não vale a pena o custo de se mobilizar para brecar a demanda do lobby (o custo é dividido por todos e o benefício é concentrado).

Todos os grupos que conseguirem arcar com os custos de mobilização tendem a levar vantagem no processo de decisão política em detrimento do contribuinte: sindicatos de trabalhadores, movimentos de trabalhadores sem terra, federações empresariais, clubes de futebol, etc.

Um custo de transação adicional está na inércia das regras e na dificuldade para se alterar leis. A agenda do parlamento é congestionada e os projetos de lei devem esperar na fila a oportunidade para serem votados. Assim, um projeto de lei que revogue um privilégio injustificado de um grupo social pode simplesmente não ser aprovado porque o lobby dos beneficiários obtém sucesso em mantê-lo no final da fila.



Texto do economista Marcos Mendes

10 maio 2011

Rir é o melhor remédio

O segredo do sucesso de Madonna

Percepção e Corrupção

Os países menos corruptos:

1. Dinamarca
2. Nova Zelândia
3. Cingapura
4. Finlândia
5. Suécia
6. Canadá
7. Holanda
8. Austrália
9. Suiça
10. Noruega

Os mais corruptos

168. Guiné Equatorial
169. Burundi
170. Chade
171. Sudão
172. Turquemistão
173. Usbequistão
174. Iraque
175. Afeganistão
176. Myamar
177. Somália

O Brasil está em 68o.

Custo e Receita nas Empresas Aéreas

Administradores de viagens corporativas e grupos de consumidores de viagens aéreas têm se queixado de que todas essas novas taxas - incluindo os de bagagem despachada, prioridade de embarque e de alimentos durante o voo e bebidas - tornaram cada vez mais difícil calcular os custos reais da viagem. (The Real Cost of Airline Travel Remains a Mystery, for Now – Joe Sharkey – New York Times, 9 de abr 2011

Uma das reclamações é que as empresas estão contabilizando as receitas de maneiras diferentes. Uma das reclamações é que as empresas não estão preocupadas com a evidenciação das suas receitas. Existe uma estimativa de que os “adicionais” cheguem a 11 bilhões de dólares. Outra estimativa fala em 20% do custo de um bilhete deve corresponder a estas taxas (comida, bagagem e outros serviços).

Para as empresas, num momento em que os custos estão aumentando (petróleo em alta, por exemplo), estas receitas são relevantes para sua lucratividade.

Teste 471

Durante uma auditoria externa, os auditores gastam pelo menos três ____ consecutivos interagindo com o cliente e desenvolvendo relacionamentos entre a equipe e o auditor e o cliente

dias
semanas
meses

Resposta do Anterior: Gisele. Fonte: Aqui