Por Pedro Correia
Comentário de grande relevância do professor Alexandre Alcantara:
Na sua obra, ‘The Wealth of Nations’, publicada em 1776, Adam Smith, “pai da Economia Política”, dizia: ‘Os bens de um comerciante não lhe dão rendimento nem lucro até que os venda por dinheiro, e esse dinheiro de nada lhe serve senão quando novamente trocado por mercadorias. O seu capital sai continuamente sob uma forma, voltando de novo sob outra, sendo esta circulação, estas trocas sucessivas, que lhe trazem lucros. Este capital pode portanto muito propriamente denominar-se ‘capital circulante’. É este o conjunto de valores que, no dia a dia do negócio, permite o pagamento de dívidas, constituindo, sem dúvida, o grupo mais importante de rubricas em qualquer balanço. Pode, pois, dizer-se que o ativo corrente consiste naqueles valores que na evolução normal do negócio, pelos sucessivos passos de compra, produção e venda, se vão rotativamente transformando em dinheiro, permitindo o pontual pagamento de dívidas”.
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MELLO, Carlos Espírito Santo S. de. Análise de Balanços: da empresa, sob o ponto de vista financeiro. Lisboa: Portugália Editora, 1953, p. 19.
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