"Esse será um dos principais tópicos dos próximos anos: será que podemos confiar na maneira como os governos lidam com as empresas?", diz Marten-Jan Bakkum, estrategista de portfólio do fundo de mercados emergentes da ING Investment Management, acrescentando que o ING passou a adotar uma postura "neutra" em relação ao Brasil por causa das pressões do governo sobre as grandes companhias estatais.
O sucesso da China em posicionar estrategicamente os recursos de suas próprias gigantes estatais vem levando outros países a tentar fazer o mesmo. Recentemente, o Brasil foi notícia ao remover o presidente da Vale, mineradora que fatura US$ 180 bilhões, por ele ter resistido aos esforços do governo para forçar a companhia a embarcar em atividades de baixo retorno. A medida ocorreu meses depois de que uma oferta de ações de US$ 70 bilhões da Petrobras deixou furiosos os acionistas minoritários. As preocupações estão refletidas nos preços das ações. A ação da Vale está avaliada agora à metade do preço médio das grandes produtores globais.
Analistas do Credit Suisse observam que, historicamente, o Brasil sempre foi negociado com um desconto de 25% sobre seus pares emergentes numa base a prazo - possivelmente porque o Estado tem participações numa parcela desproporcionalmente grande de companhias com ações em bolsa de valores.
Will Landers, que gerencia US$ 10,5 bilhões em ações latino-americanas na BlackRock, diz que a emissão da Petrobras corroeu sua condição de empresa estatal que ainda tratava os acionistas de maneira justa. "A Petrobras e a Vale são lembranças de que temos o governo como sócio e que de vez em quando seremos pegos em situações que não serão boas para os acionistas", afirma. Mas Landers ainda tem Petrobras entre suas dez maiores posições, embora continue abaixo da média na ação. Como as grandes estatais compõem uma grande parte do mercado local, pode ser difícil para os gestores ignorá-las. (...)
Um estudo do Deutsche Bank constatou que o capital líquido investido nos mercados emergentes cresceu 53% do período 2006-08 para 2009-11, mas os ganhos econômicos - o fluxo de caixa que uma companhia espera gerar perpetuamente - cresceram apenas 7%. Rússia, China e Brasil, países onde o controle estatal é mais rígido, saíram-se pior. A mesma análise mostrou que os investimentos e os ganhos econômicos cresceram 10% e 6%, respectivamente, nos Estados Unidos.
O desconto de avaliação das ações emergentes mostra que parte disso já está embutida no preço. Mas Smith prevê coisas piores. "Acredito que o retorno patrimonial nos mercados emergentes será duramente afetado nos próximos anos... com o tempo deveremos ver uma certa corrosão do crescimento dos lucros nos mercados emergentes em comparação aos mercados desenvolvidos, principalmente por causa da valorização excessiva - este é o motivo de eu estar relativamente pessimista com os mercados emergentes."
Interferência estatal em empresas desagrada investidores
Sujata Rao | Reuters, de Londres
25/04/2011 - Publicado no Valor Econômico
27 abril 2011
Guerra de depósitos
Os espanhóis que passaram diante de agências locais da CatalunyaCaixa, um pequeno banco de poupança, se depararam com uma proposta intrigante: deposite suas economias à taxa de 2,9% ao ano e receba um retorno extra toda vez que Marc Márquez, campeão espanhol do Grande Prêmio de Motociclismo, ganhar uma corrida.Bancos espanhóis vivem "a guerra dos depósitos" - Miles Johnson | Financial Times - Publicado no Valor Econômico - 25 de abr de 2011. (Já imaginou uma promoção semelhante no Brasil? Toda vez que Barrichello ganhar uma corrida você terá um retorno extra... É difícil imaginar.)
Banco de dados do seu celular
Há quase dois anos, Alex Pentland, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, vem monitorando 60 famílias que vivem no campus da instituição. Ele usa sensores e softwares instalados em smartphones — registrando movimentos, relacionamentos, humor, saúde, hábitos ao telefone e gastos do usuário. Nessa montanha de detalhes íntimos, ele está achando padrões de comportamento que podem revelar como milhões de pessoas interagem em casa, no trabalho e nas horas livres.O texto é otimista quanto aos dados do celular, podendo ser usado para “revelar sintomas sutis de distúrbios mentais, prever oscilações na bolsa de valores e traçar a propagação de ideias políticas por uma comunidade à semelhança de um vírus”. Uma discussão interessante sobre a privacidade. Mas será que as pessoas sabem que estão sendo monitoradas pelo celular?
26 abril 2011
Rir é o melhor remédio
A empresa Ameriquest possui uma linha de comercial interessante: não julgue rapidamente. São diversas situações que poderiam levar um julgamento errôneo. O vídeo a seguir faz uma compilação de alguns desses comerciais.
Nota CAPES-CNPq sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício
Nota CAPES-CNPq sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício - Por Isabel Sales
Em julho de 2010 a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, publicaram a Portaria Conjunta CAPES-CNPq n° 01/2010 autorizando o acúmulo de bolsas de mestrado e doutorado com vínculo empregatício.
O Glauber Barbosa (a quem agradeço) me informou sobre uma nota, também publicada em conjunto CAPES-CNPq, publicada para esclarecer alguns pontos sobre a portaria. Destaco dois parágrafos:
A Portaria tem o propósito claro de permitir aos bolsistas da CAPES ou do CNPq a opção de acumular a bolsa de pós-graduação, níveis mestrado e doutorado, com um vínculo empregatício remunerado, desde que venha a atuar profissionalmente na sua área de formação e cujo trabalho seja correlacionado com o tema da sua dissertação/tese e, portanto, quando tal vínculo empregatício seja resultante de sua condição de bolsista e como consequência do tipo de projeto que esteja desenvolvendo.
Para obter esse beneficio o bolsista terá que ter a anuência de seu orientador que comunicará oficialmente à coordenação do programa de pós-graduação e se responsabilizará pelo bom andamento acadêmico do aluno bolsista com vínculo empregatício, e em consequência sem causar prejuízo ao bom desempenho do curso como um todo.
Para quem é bolsista (ou orienta bolsistas), vale a pena conferir aqui.
Em julho de 2010 a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, publicaram a Portaria Conjunta CAPES-CNPq n° 01/2010 autorizando o acúmulo de bolsas de mestrado e doutorado com vínculo empregatício.
O Glauber Barbosa (a quem agradeço) me informou sobre uma nota, também publicada em conjunto CAPES-CNPq, publicada para esclarecer alguns pontos sobre a portaria. Destaco dois parágrafos:
A Portaria tem o propósito claro de permitir aos bolsistas da CAPES ou do CNPq a opção de acumular a bolsa de pós-graduação, níveis mestrado e doutorado, com um vínculo empregatício remunerado, desde que venha a atuar profissionalmente na sua área de formação e cujo trabalho seja correlacionado com o tema da sua dissertação/tese e, portanto, quando tal vínculo empregatício seja resultante de sua condição de bolsista e como consequência do tipo de projeto que esteja desenvolvendo.
Para obter esse beneficio o bolsista terá que ter a anuência de seu orientador que comunicará oficialmente à coordenação do programa de pós-graduação e se responsabilizará pelo bom andamento acadêmico do aluno bolsista com vínculo empregatício, e em consequência sem causar prejuízo ao bom desempenho do curso como um todo.
Para quem é bolsista (ou orienta bolsistas), vale a pena conferir aqui.
Teste 465
Este clube de futebol publicou um anúncio informando que as receitas cresceram 65% em 16 meses de nova gestão, sendo que as receitas recorrentes (este foi o termo usado) aumentaram 48%. Mais importante, “para continuar acompanhando o ______ também fora de campo, o balanço do clube, trimestre a trimestre, está disponível para dowload”.
Corinthians
Palmeiras
Santos
Resposta: McDonald´s. Fonte aqui
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Resposta: McDonald´s. Fonte aqui
Links
A razão das batatas do McDonald´s serem tão gostosas
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