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17 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Importância da Tecnologia. Fonte: Aqui

Olho do dono

Até recentemente, diante da descoberta de um crime de corrupção, muitas das grandes empresas brasileiras preferiam adotar o procedimento clássico: esconder os desvios, com base na convicção de que sua revelação prejudicaria a imagem da companhia. Isso mudou radicalmente em parte graças à iniciativa de um grupo de empresários de São Paulo e do Rio que se reuniu para desenvolver uma cartilha antifraudes. As principais premissas: fiscalização contínua, tolerância zero com corruptos, colaboração com órgãos de investigação e incentivo a boas condutas. 


Hoje, na Vale, por exemplo, uma das empresas de aderiram ao programa, funcionários pegos cometendo um delito são dispensados sumariamente e sua demissão é divulgada para os colegas, à fim de desencorajar outros crimes. “É um erro querer esconder os crimes internos”, avalia Ricardo Gruba Pereira, direto de segurança empresarial da Vale. Em 2006, a empresa criou uma diretoria específica para o combate à corrupção. Desde então, detectou 980 desvios, o que provocou 386 demissões por justa causa. Apenas no ano passado, os desvios somaram 40 milhões de reais, dos quais 30 milhões foram recuperados. Entre os mecanismos de prevenção adotados, estão quatro salas de controle em que funcionários monitoram em tempo integral as operações da companhia em mais de vinte países. Fiscalizam de caminhões sendo carregados com minério no interiro de Angola a operários entrando pela portaria em Parauapebas, no Pará. Flagrantes de desvios são divulgados na rede interna de comunicação e tanto fornecedores como prestadores de serviços apanhados corrompendo jamais voltam a firmar contratos com a companhia. Outra iniciativa adotada pela empresa foi a premiação de empregados que contribuem para a descoberta de irregularidades. 


(...) No que se refere aos métodos de desvio, os esquemas de corrupção em empresas privadas e no setor público são semelhantes. Em ambos, a área de licitações é a mais visada pelos bandidos. Para especialistas, é mais fácil detectar corrupção no setor público, já que os esquemas envolvem mais gente, os recursos são maiores e há mais órgãos de vigilância, como auditorias, corregedorias, tribunais de contas e o Ministério Público. A punição, porém, é mais difícil, graças à legislação que protege a estabilidade do servidor público e às diversas possibilidades de recurso, inclusive no âmbito administrativo, à disposição do acusado. “A diferença é que no serviço público a complacência é maior, o que aumenta a impunidade”, diz o cientista político Ricardo Caldas. (...)


O dono está de Olho - Veja, 20 de abril de 2011 p 104-106

Nova Lei

(...) cerca de 70% das companhias optaram por estornar ou manter os saldos do Ativo Diferido. Na reserva de reavaliação, 55% das instituições preferiram continuar a amortização dos saldos e 45% optaram pelo estorno. No teste de impairment, apensas 8 companhias [de um total de 50] reconheceram perdas em seus ativos em torno de 77,27%, quanto aos contratos de leasing financeiro, e 22 empresas evidenciaram esses contratos no balanço. 
SANTOS, Rafael; NIYAMA, Jorge K; RODRIGUES, Jomar. Analise das demonstrações contábeis das companhias listadas na Bovespa: uma abordagem sobre os impactos decorrentes das modificações introduzidas pela Lei 11638/07. Revista Brasileira de Contabilidade, Nov/dez 2010

As conclusões são preocupantes já que são grandes empresas e, conforme afirmam os autores, “essas normas alcançam uma pequena parcela das instituições empresariais”.

16 abril 2011

Rir é o melhor remédio





Logótipos verdadeiros (Youtube, Camel, McDonald´s e Nintendo)

Ação popular tenta reaver prejuízos com Panamericano

Por Pedro Correia

Uma ação popular movida pelo desembargador Walter do Amaral, 66 anos, tenta reaver prejuízos supostamente causados pelo rombo do Banco Panamericano ao patrimônio público. A ação propõe que a conta - calculada em pelo menos R$ 695 milhões - seja dividida entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega; pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; pela ex-presidente da Caixa Maria Fernanda Coelho; e pelo empresário Silvio Santos - todos citados como réus. No centro dos argumentos está a compra de 49% do Panamericano pela Caixa Econômica Federal por R$ 739 milhões.


Fonte:Estadão