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16 abril 2011

Ação popular tenta reaver prejuízos com Panamericano

Por Pedro Correia

Uma ação popular movida pelo desembargador Walter do Amaral, 66 anos, tenta reaver prejuízos supostamente causados pelo rombo do Banco Panamericano ao patrimônio público. A ação propõe que a conta - calculada em pelo menos R$ 695 milhões - seja dividida entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega; pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; pela ex-presidente da Caixa Maria Fernanda Coelho; e pelo empresário Silvio Santos - todos citados como réus. No centro dos argumentos está a compra de 49% do Panamericano pela Caixa Econômica Federal por R$ 739 milhões.


Fonte:Estadão

15 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Bigode e barba. Fonte: Aqui

Origem do termo capital de giro

Por Pedro Correia


Segundo Eugene Brigham e Michael Ehrhardt: " o termo capital de giro[1] originou-se do velho vendedor ianque que carregava a sua carroça para então, sair vendendo as suas mercadorias . A mercadoria era chamada de capital de giro porque era exatamente isso que o que ele vendia , ou fazia "girar" para produzir seus lucros. A carroça e o cavalo eram seus ativos permanentes. Ele geralmente era o dono do cavalo e da carroça, portanto, ambos eram financiados com capital próprio;no entanto,o ambulante tomava emprestado os fundos para comprar a mercadoria. Esses empréstimos eram denominados empréstimos de capital de giro e tinham de ser reembolsados depois de cada viagem para demonstrar ao banco que o crédito que era seguro. Se o vendedor conseguisse pagar o empréstimo, o banco poderia conceder outro, e dizia-se que os bancos que seguiam esse procedimento estavam empregando "prática bancárias justas"."


[1] De acordo com Assaf Neto e César Tibúrcio, na obra Administração do Capital de Giro : "O capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas geralmente pelas disponibilidades, valores a receber, estoques. Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas atividades operacionais identificadas desde a aquisição de matéria-primas até o recebimento pela venda do produto acabado."


Não existe almoço (nem grande ideia) grátis

Por Pedro Correia


No mercado financeiro costuma-se dizer que não existe almoço grátis, frase atribuída ao economista Milton Friedman, prêmio Nobel de 1976. Na coluna de Elio Gaspari publicada no Jornal Folha de São Paulo de 09/08/1998 com o título "Não existe alomoço (nem grande ideia) grátis", o jornalista informa que essa frase é do economista alemão Gustav von Schmolder. A métafora econômica é do Vilfredo Pareto, que desenvolveu o ótimo de pareto.


Texto de Juan Carlos Laponni in Projetos de Investimento

LDO de 2012 deve flexibilizar licitações para obras da Copa e das Olimpíadas

Por Pedro Correia


O governo deve fixar no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, que será enviado nesta sexta-feira ao Congresso Nacional, regras mais flexíveis[1] para a realização das obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A intenção é dar tratamento especial a obras públicas relacionadas a eventos especiais, como aeroportos, estradas e metrôs, para que, com o controle flexibilizado[1], elas andem com mais agilidade e não sejam interrompidas a todo momento.


Para 2011, o governo já havia modificado algumas regras favorecendo esse tipo de obra, principalmente em relação à tabela de preços usada nas licitações, além de ter estabelecido um diálogo maior com o Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscaliza as obras públicas.


Fonte: O Globo


[1]O país tem uma série de normas e regras, que além de serem falhas são flexibilizadas para compensar erros de planejamento.Assim, quanto mais permissivo e flexível forem estas regras maior será o sentimento de impunidade. A falta de planejamento foi atropelada juntamente com o controle da gestão das obras da copa do mundo.Nos resta aguardar qual será o resultado disto.

A era da irresponsabilidade fiscal

Por Pedro Correia
Fonte: The Economist

Definição de segmento será verificada pela CVM

Postado por Pedro Correia

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai verificar os critérios usados pelas empresas para definir seus segmentos ou para dizer que possuem apenas uma área de negócio, impedindo a divulgação de lucro de forma quebrada, conforme exigido.


“Nunca vi um cliente comentar: ‘Essa informação por segmento é muito legal e vai ajudar o meu acionista’. O mais comum é ele dizer que não quer divulgar porque o concorrente vai se aproveitar dessa informação”, resume Paul Sutcliffe, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco. Segundo ele, o problema é que o IFRS foi feito num ambiente em que a maioria das empresas divulga balanços, o que não é o caso do Brasil.


Danilo Simões, sócio da KPMG, diz que já houve casos no exterior de o órgão regulador verificar relatórios apresentados ao conselho para saber como as informações eram tratadas.


Mas para ser classificado como um segmento[2], uma área de negócios deve ter receitas e despesas de forma independente. “Às vezes cada loja gera uma receita, mas as compras e o marketing são feitos em nível nacional”, diz Sutcliffe.[1]


A Telesp, que divulga receita de telefonia fixa, transmissão de dados e TV por assinatura, diz que “é preciso não confundir unidades geradoras de receita (ou produtos) com segmentos”. A Oi considerou voz e dados um único segmento, mas separou as áreas de internet e TV paga.[1]


Fonte: Fernando Torres, Valor Economico


[1] Como já foi dito aqui:A partir do momento que a contabilidade torna-se mais subjetiva o profissional contábil terá mais alternativas para a escolha. Veja : Por que o contador influencia a medida?


[2] O CPC 22 e o IFRS 8 tratam das Informações por Segmento.Segue o resumo do CPC 22.