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05 abril 2011

Estatística

O blog de Andrew Gelman tenta responder a um leitor sobre um bom livro de estatística. Minha recomendação seria o livro de Andy Field, que aplica estatística com o SPSS. Tinha uma edição antiga. Recentemente uma orientanda apareceu com uma edição em língua portuguesa. No entusiasmo, decidi comprar uma edição mais nova do livro.

Novo presidente da Vale

Por Pedro Correia

Acionistas que compõem a Valepar, entidade que controla a mineradora Vale, indicaram na segunda-feira Murilo Ferreira para ser o novo presidente-executivo da companhia, em substituição a Roger Agnelli. O nome de Ferreira, de 58 anos, não deixa de ser uma surpresa no processo, já que além de Tito também se comentava a eventual indicação do diretor de Marketing e Estratégia, José Carlos Martins, ou ainda algum nome com ligação mais forte com o Planalto. A indicação ainda terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração da Vale e, apesar de não ser esperada, possivelmente terá a chancela dos investidores e analistas pelo perfil técnico e a experiência no setor de mineração acumulada por Ferreira. Em seu período na Vale, o executivo também atuou no setor de alumínio, como diretor da antiga Aluvale (Vale do Rio Doce Alumínio). No novo posto, ele terá que lidar com os desejos do governo federal de uma atuação da companhia mais próxima das políticas de desenvolvimento industrial do Planalto, ponto em que Agnelli fracassou.


Governo corta investimentos e eleva gastos

Por Pedro Correia

Encerrado o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff[1], o retrato das contas públicas contraria o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral. Os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram. Já as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram. É justo o oposto do pregado no discurso oficial[2] Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do programa Bolsa Família.


No fim do mês passado, o Estado mostrou que haviam aumentado até gastos com diárias e passagens, supostos alvos de cortes.Os dados foram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra gastos federais, e foram pesquisados pela ONG Contas Abertas. Dos R$ 8,2 bilhões despendidos em investimentos nos primeiros três meses deste ano, R$ 7,9 bilhões se referem a pagamentos de contas herdadas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os programas incluídos no Orçamento de 2011 propriamente dito, aquele que seria preservado de cortes, praticamente não saíram do lugar.


Nos primeiros 90 dias de governo, apenas R$ 306 milhões foram pagos até o momento, o que significa que o projeto foi realizado e o governo quitou a conta. O volume de investimentos previstos para este ano, porém, chega a R$ 63,7 bilhões. Desse montante, apenas 6,19% passaram pela primeira etapa burocrática do gasto público, o chamado “empenho”, que é feito quando o governo compromete o dinheiro com o pagamento de alguma obra ou serviço ainda em execução.


Marta Salomon O Estado de São Paulo, 3/04/2011


[1]As primeiras dúvidas em relação à política econômica do governo Dilma começaram a surgir.Segue comentário de Mansueto Almeida: "A consultoria da Credit Suisse sugere que o cenário para a nova presidente pode piorar por três motivos: (1) redução do crescimento econômico (muito gente já estima que o crescimento este ano fique abaixo de 4%); (2) aumento da inflação, que vai corroer o poder de compra do trabalhador de mais baixa renda; e (3) o cenário fiscal pior de 2012, que já começa com um gasto extra de quase R$ 25 bilhões em virtude a regra atual de reajuste do salario mínimo e novas demandas fiscais que ficarão cada vez maiores em um governo com índices de popularidade caindo."




[2] É bom ler artigo de Keneth Rogoff sobre a criação de conselhos fiscais independentes, que atuam como fiscais dos gastos governo. A atuação desse conselho seria de forma semelhante à atuação de um banco central. O artigo detalha muito bem o funcionamento desses "órgãos", que já atuam na Suécia, Holanda, Inglaterra, Eslovênia e Canadá.

O FMI divulgou relatório em que ressalta que o equilíbrio fiscal brasileiro está mais mais fraco do que o previsto. Além disso, afirma que a deterioração das contas fiscais está "particularmente pronunciada".

04 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Comercial engraçado.

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IFRS são responsáveis pela Crise, afirma a Câmara dos Lordes da Inglaterra

O Relatório da Comissão da Câmara dos Lordes informa que os problemas bancários são decorrentes da decisão de Gordon Brown, ex-primeiro-ministro, em transferir a supervisão dos bancos para a FSA e ...

as novas regras de contabilidade - International Financial Reporting Standards (IFRS), obrigatórias para as empresas cotadas na Comunidade Européia em 2005. Citando o The Telegraph:

The latter, first. IFRS, the report found, is "more rules-based than UK [Generally Accepted Accounting Principles]... By limiting auditors' scope to exercise prudent judgment, IFRS is an inferior system which offers less assurance." In the words of MacGregor, it encouraged "box-ticking". 
Moreover, the report found that "IFRS also has specific defects, such as its inability to account for expected losses. The weakness of IFRS is especially serious in relation to bank audits." 
Adam Applegarth, the vilified former chief executive of Northern Rock, certainly noticed a difference. Back in 2005, as the report recalls, he told this newspaper that "IFRS had introduced more volatility and led to 'fairly insane' profits growth".