O site IFRS Brasil- Discussões e Divagações é um dos melhores locais para estudos das normas contábeis internacionais. Uma iniciativa em conjunto de Samir Sayed e Gustavo Raldi Tancini. O objetivo é explicar questões importantes da normas de contabilidade internacional com foco nos pronunciamentos do CPC. O site é depositário de um crescente conjunto de artigos que tratam minuciosamente da teoria e prática de todos os IFRS e CPC's.
01 abril 2011
IFRS Brasil : Discussões e Divagações
O site IFRS Brasil- Discussões e Divagações é um dos melhores locais para estudos das normas contábeis internacionais. Uma iniciativa em conjunto de Samir Sayed e Gustavo Raldi Tancini. O objetivo é explicar questões importantes da normas de contabilidade internacional com foco nos pronunciamentos do CPC. O site é depositário de um crescente conjunto de artigos que tratam minuciosamente da teoria e prática de todos os IFRS e CPC's.
31 março 2011
Sete Livros que Recomendo
1. A Meta – Goldratt e Cox – Através de um romance, Goldratt e Cox apresentam a teoria das restrições. Um executivo precisa salvar uma fábrica em poucos meses e para isto lança mão de conceitos novos. A crítica à contabilidade de custos é pertinente.
2. Desafio aos deuses – Peter Bernstein – O falecido Bernstein traça uma história do risco, de maneira muito didática e interessante. Assuntos como seguros, probabilidades e modelos de precificação de ativos são discutidos de maneira acessível
3. Fora de Série – Malcolm Gladwell – A lista tinha que contar com pelo menos um livro de Gladwell. Poderia ser Blink ou O Ponto da Virada (mas não Que se Passa na Cabeça dos Cachorros). Qualquer um desses seria interessante o suficiente para constar na lista.
4. Freakonomics – Dubner e Levitt – É um livro que consegue fazer qualquer pessoa gostar de economia. A aplicação da economia nas decisões cotidianas é uma tendência moderna.
5. Mais sexo é sexo mais seguro – Steven Landsburg – Este talvez seja o livro da lista que teria mais receio de indicar. As pessoas deveriam ler duas ou três páginas, parar dois dias para pensar no assunto, e depois retomar a leitura. Ou talvez voltar a ler novamente. A lógica econômica nunca foi tão lógica. E polêmica. ]
6. O mito dos mercados Racionais – Justin Fox – É a história moderna de finanças, e o confronto entre as finanças tradicionais e as finanças comportamentais.
7. Previsivelmente irracional – Dan Ariely – Geralmente indico este livro dizendo que meu filho de 15 anos leu, entendeu e gostou. Diversas experiências de finanças comportamentais apresentadas de maneira elegante e simples.
Ao terminar a lista, fiquei com a impressão que esqueci algum livro. Qual foi?
Priceless
O autor aproveita a propaganda do Mastecard (“não tem preço”) para, em 57 capítulos ou 336 páginas apresentar algumas pesquisas interessantes sobre o preço.
Apesar de ter gostado de várias passagens, a impressão final é que a obra poderia ter metade do número de páginas sem perder conteúdo. Os capítulos da parte quatro da obra, do 24º. Capítulo até o 57º e último capítulo, são curtos demais, e sem um fio condutor. Talvez por isto eu levei muito tempo para finalizar a obra.
Para aqueles que gostam de finanças comportamentais, é uma obra interessante. Mas não recomendaria com ênfase.
Escolhas racionais? Nem tanto
Até aqui está Ok.
Agora no caminho da bilheteria para a entrada do cinema, alguém lhe dá o ingresso de X e vai embora. Você vai ver X (que você não pagou nada) ou Y (que você pagou do seu dinheirinho para ver)?
A grande maioria vai ver Y, mesmo sendo X o filme que originalmente queria ver e mesmo que ECONOMICAMENTE a compra do ticket de Y equivale a compra do ticket de X. E o mais interessante é que irão surgir literalmente dezenas de explicações para este comportamento aparentemente irracional: a mais comum é "Ah, já comprei este aqui. Depois eu vejo o outro".
É este tipo de comportamento que estimula o crescimento de bolhas econômicas e outras tragédias mais ou menos comuns do dia-a-dia (um exemplo é manter uma decisão ruim só para não se retratar). Isto é intrínseco à nós mesmos. E temos de reconhecer isto e quando possível consertar.
O quam cito trânsito gloria mundi
Uma das colunas mais antigas do Financial Times, a Lex Collumn, fez uma proposta sarcástica para a solução de um dos problemas dos PIGS : transformar Portugal numa província brasileira, que seria equivalente a 5% da população e 10% da economia do Brasil. É o retrato do passado e o futuro dos territórios ultramarinos.
"Here is an out-of-the-box way to deal with the situation: annexation by Portuguese-speaking Brazil (a decade of 4 per cent annual GDP growth, much higher recently). Portugal would be a big province, but far from dominant: 5 per cent of the population and 10 per cent of GDP."
Como diria Tomás de Kempis:"O quam cito trânsito gloria mundi"("O quão rapidamente passa a glória do mundo").
Vale
Crescendo geometricamente, a Vale e a saída de Roger Agnelli têm sido centro do noticiário das últimas semanas. Mas apesar dos quilômetros de análises, matérias e ponderações, não há explicação clara e objetiva para a forma pela qual está sendo feita a mudança de liderança na ex-estatal.
É direito, sim, dos acionistas, trocar o comando de qualquer empresa. Entretanto, forçar a saída de um executivo, que só fez a empresa crescer e se fortalecer, “pela porta dos fundos”, é fato que merece maior transparência. Tanto assim, que foram sondados pelo menos três executivos, ao longo desses dois anos de fritura de Agnelli, sem sucesso. Eles sutilmente se esquivaram de um “problema” que significa salário de R$ 20 milhões por ano.
Ontem, Alcides Tápias, ex-Bradesco e ex-colega de Agnelli, perguntou: “Será que ele está saindo porque foi eficiente, fez coisas boas demais para a Vale e seus acionistas?”.
E mais. Se a solução encontrada for mesmo a opção por um executivo que já trabalhe na empresa, é possivel que boa parte da diretoria saia, dependendo da escolha.Me dê motivo - Sonia Racy