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29 março 2011

Teste 454

O jornal Valor Econômico anuncia que circula no dia de hoje com 316 páginas, recorde desde sua fundação. São 274 páginas de publicidade. Você saberia dizer a real razão do recorde do jornal?

Resposta do Anterior: Nintendo. Fonte: aqui e aqui

Novas Normas para Trabalhos Acadêmicos

Novas Regras para Trabalhos Acadêmicos – Por Isabel Sales

Esse mês foi publicada uma nova versão pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT da NBR 14724 que se refere a trabalhos acadêmicos. A nova norma, válida a partir de 17 de abril de 2011, tem como principal alteração o espaçamento, antigamente duplo, agora de 1,5. Fiquem atentos!!! Ademais, pelo que percebi, as mudanças foram:

- A identificação das ilustrações (quadros e gráficos, inclusive), que era na parte inferior, passou para a superior.

- O indicativo de seção ganhou mais informações: “os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.”

- As notas de rodapé ficavam separadas por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Agora o filete é de 5 cm. Além disso, as notas de rodapé “devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor”.

- A capa (obrigatória) e a lombada (opcional) deixaram de ser “elementos pré-textuais” e passaram a ser classificados como “parte externa”. A “parte interna” é composta pelos “elementos pré-textuais”, “elementos textuais” e “elementos pós-textuais”.

Aqui: Para quem deseja adquirir essa ou outras normas da ABNT

Aqui e Aqui: Para mais sobre a ABNT publicado anteriormente no blog.

Inflação na Argentina

O Valor Econômico mostra uma reportagem sobre o cálculo da inflação na Argentina (Inflação oficial fajuta na Argentina cria 'calote branco' de US$ 5,2 bi, Daniel Rittner – 28 mar 2010). A questão é a diferença entre a inflação oficial, que no ano passado foi de 10,9%, e o índice real, talvez em torno de 25%.

Ao reestruturar sua dívida, a Argentina lançou títulos indexados ao índice de preços. Estes títulos passaram a representar 23% da dívida bruta de 164 bilhões.
Os juros pagos aos detentores de papéis atrelados à inflação totalizaram US$ 4,1 bilhões em 2010. Esse valor teria mais do que dobrado caso o governo assumisse uma alta mais acelerada dos preços.
Na realidade a situação é mais grave, já que estamos falando de juros compostos. Assim, um valor menor no passado tende a continuar afetando o valor dos papeis nos próximos anos.

Bolso do Brasileiro

A população brasileira carrega em média consigo cerca de R$ 36 em dinheiro, segundo a pesquisa "O Brasileiro e sua relação com o dinheiro", versão 2010, divulgada pelo Banco Central (BC). Cerca de um quarto das pessoas carrega de R$ 10 a R$ 20 em dinheiro, índice próximo dos que levam consigo até R$ 10.
Brasileiro leva no bolso cerca de R$ 36 em dinheiro - Agência Estado

Um pequeno erro contábil

A Dow Chemical cometeu um erro contábil num montante acima de 700 mil dólares. Segundo o sítio Footnoted (The $719 923 expense mistake at Dow Chemical...) o presidente e executivo chefe da empresa teve despesas pessoais, durante o período de 2007 a 2010, registradas como despesas de pessoal. Estas despesas estão relacionadas com “eventos”.

Segundo o sítio, não é possível saber quais os gastos que resultaram no erro. Como o valor era um pouco acima de 700 mil dólares, o executivo pagou o valor através de um cheque. Isto representava um pouco acima dos 3% que ele recebeu em 2010 de remuneração.

Análise Técnica

O livro The Evolution of Technical Analysis, de Andrew Lo e Jasmina Hasanhodzic (Bloomberg, 2010) é surpreendente. Em primeiro lugar, pela presença de Andrew Lo entre os autores. Lo é um dos mais respeitos financistas da atualidade, com trabalhos em técnicas quantitativas (um dos autores do respeitado livro The Econometrics of financial Markets, em conjunto com Campbell e MacKinley), além da recente teoria dos mercados adaptativos. Em segundo lugar, este pequeno livro de 165 páginas é objetivo e fácil de ler. Em parte pelo fato dos autores não estarem preocupados em demonstrar suas teorias, mas contar uma história. Terceiro, o livro possui oito capítulos, sendo cinco deles voltados para a história da análise técnica. Em lugar de serem voltarem a história para os eventos do mundo capitalista ocidental, os autores analisam a evolução que ocorreu na Ásia. Finalmente, o livro mostra que devemos respeitar a análise técnica. É comum existirem associação entre a análise técnica e crendices (como a astrologia). Os autores mostram um profundo respeito pelas teorias que foram consolidadas por Dow (do índice Dow Jones e do Wall Street Journal). Leitura recomendada para aqueles que são adeptos da análise técnica. E para os defensores da análise fundamentalista, que podem apreciar uma obra elegante sobre um assunto controverso.

Análise Técnica versus Fundamentalista

Em última análise, no entanto, ambas as análises, técnicas e quantitativas, servem a finalidades semelhantes.: ambas tentam prever o futuro com base em modelos do passado. Um delas é estatística, a outra é intuitiva. Considerando que a quantitativa minimiza uma soma dos quadrados dos resíduos para encontrar a melhor reta com base nos dados, a técnica estima que, olhando para os gráficos, em busca de padrões, e inferir os pensamentos e sentimentos dos outros participantes do mercado. Ambas as abordagens têm mérito. Isso não quer dizer que elas são iguais: claramente, métodos quantitativos ganharam, dominando a indústria de investimentos por causa do demonstrável valor agregado. Mas a análise técnica é surpreendentemente resiliente e persistente, e em alguns cantos do setor financeiro – como na negociação de commodities e de moedas - ainda é o modo dominante de análise. Esta situação sugere que a análise técnica pode ter algo a contribuir. Felizmente, uma reconciliação lenta, mas segura está em andamento.
Andrew Lo & Jasmina Hasanhodzic. The Evolution of Technical Analysis,p viii.