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29 março 2011

Expectativas irracionais

Por Pedro Correia
Quase metade das empresas usa dado errado para tomar decisão Estudo com 543 companhias de 17 países contratado pela Avanade revelou que 46% se apóiam em informações imprecisas ou desatualizadas.

Qual o valor?

Segundo relatório de resultados da companhia [JBS], entre os gastos não recorrentes que impactaram o resultado da empresa em 2010 estão pagamento do prêmio aos debenturistas no montante de R$ 521,9 milhões; gastos de R$ 77,1 milhões com reorganização e reestruturação devido à incorporação da Bertin pela companhia; doações para campanhas eleitorais a partidos políticos nas eleições de 2010; e provisão de R$ 25,5 milhões para perda de investimento na controlada Inalca JBS, em decorrência da dissolução da sociedade, anunciada em março deste ano.
É interessante notar que o único item que não evidencia o valor é a doação para campanhas eleitorais. A empresa, JBS, tem sido muito beneficiada por empréstimos de instituições financeiras públicas.

Fonte: aqui

A benção das matérias- primas

Um bom texto publicado no Valor, baseado no artigo de Heber e Menaldo,afirma que a maldição dos recursos naturais não é tão importante para determinadas regiões da América Latina.

Um dos tópicos mais arraigados no pensamento econômico das últimas décadas foi a maldição das matérias-primas.[1] Nos países em desenvolvimento, ter petróleo, minerais ou produtos agrícolas era sinônimo de corrupção econômica e autoritarismo político, desperdícios e saques, guerras civis e golpes de Estado frequentes. É possível que precisemos revisar drasticamente essa suposta lei da maldição das matérias-primas, muito especialmente, quando a aplicamos a determinadas regiões da América Latina.

Nações com enormes recursos naturais, como Nigéria, Angola, Gabão, Bolívia e Venezuela, têm boa parte de suas populações vivendo abaixo da linha da pobreza ou mesmo da extrema pobreza. Muitos outros, como Arábia Saudita, Líbia, Irã, Sudão e até Rússia, não se destacam por serem democracias exemplares. Em ambos os casos, no entanto, também é possível dizer o mesmo de muitos países que carecem de recursos naturais. Em outras palavras, não há maldição "per se", por si só, das matérias-primas. Seria mais o contrário, em muitos casos (em particular na América Latina).

Stephen Haber e Víctor Menaldo descobriram que os incrementos da dependência em matérias-primas não levaram, na América Latina, a democracias sistematicamente mais fracas nem mesmo impediram processos de democratização. Ao contrário, seria mais o caso de falar em uma benção disfarçada (e não uma maldição) das matérias-primas: desde 1800 o aumento das receitas derivadas das matérias-primas veio associado a uma maior democracia.

No âmbito econômico, o que importa, no fim das contas, é a capacidade dos Estados e empresas de um país de dar saltos produtivos, ou seja, empreender uma diversificação mais além das matérias-primas. O que importa, no fim das contas, é o que se faz ou se deixa de fazer com essa abundância. A comparação entre Noruega e Venezuela ilustra isso: há mais de meio século, os dois países ostentavam níveis de desenvolvimento comparáveis. Hoje, Noruega e Venezuela, ambos países com petróleo, apresentam caminhos de desenvolvimento drasticamente opostos. Um não deixou de se enriquecer, enquanto o outro, de empobrecer. Embora a Noruega hoje consiga exportar sete vezes mais petróleo por habitante que a Venezuela, o petróleo bruto representa apenas 35% do total de suas exportações (no caso da Venezuela, a porcentagem é superior a 85%). A Noruega conseguiu saltos produtivos, diversificar[1] sua capacidade e suas empresas e construir colossos mundiais nas indústrias de petroleiros, de explosivos e sísmica. Suas riquezas permitiram-lhe empreender uma corrida em direção à inovação e diversificação. No seu caso, o ouro negro não foi uma maldição, ao contrário. Esse tipo de salto também foi dado pela Finlândia, país rico em madeira, que conseguiu produzir uma fortaleza tecnológica como a Nokia a partir da indústria madeireira.

Não há motivos para os países da América Latina não darem esses saltos, a não ser eles próprios. O Brasil mostra isso com sua agroindústria[1].

[2]Em relaçao a situação do Brasil, ainda tenho medo que o país se torne mais Venezuela do que Noruega. Como já foi dito neste blog:as decisões recentes de usar o dinheiro do pré-sal para capitalizar empresas estatais, indicam que o país ainda não evitou a maldição dos recursos naturais. Apesar da visão otimista de alguns. Ainda, existe uma má uma utilização desses recursos, atrapalhando o direcionamento do Brasil para o caminho da Finlândia ou Noruega, que além de buscarem inovação e diversificação de sua economia priorizaram, principalmente,invetimentos em capital humano.Para concluir é interessante ler o artigo de Demétrio Magnoli : A maldição do pré-sal.

Redução de custo

As novas regras são parte de um programa de treinamento que a varejista Supervalu Inc. acredita que poupará milhões de dólares por ano ao fazer com que sejam colocados mais itens em cada sacola, ou que nem se usem sacolas. A empresa para US$ 0,02 por sacola plástica e US$ 0,05 pelos de papel. (...)
Algumas das diretrizes da Supervalu reforçam regras familiares, como começar pelos cantos e preencher as caixas dali para o meio. Mas outras rompem com as práticas comuns: nada de usar uma sacola dentro da outra. Nenhum saco para itens grandes ou itens com alças, como garrafões de suco de laranja. Não se pergunta "papel ou plástico?", simplesmente se usam sacolas plásticas. As regras podem ser quebradas, mas apenas a pedido.
(...) Alguns clientes da Supervalu podem resistir - por motivos ambientais - a serem encorajados a usar plástico. Siemienas diz que a empresa promove o plástico porque é mais barato que o papel mas não toma posição a respeito de qual é melhor para o ambiente. O objetivo é reduzir o uso de todas as sacolas, o que inclui a ênfase na reutilização das sacolas, diz.
A cadeia põe em média três a cinco itens numa sacola, seja de papel ou plástico, e vende cerca de 10 bilhões de itens por ano. Desde meados de 2009, ela aumentou o número médio de itens por sacola em cerca de 5%, poupando de US$ 4 milhões a US$ 6 milhões anualmente, apesar de o preço da sacola ter subido, diz Siemienas.
Pode não parecer muito para uma empresa com receita anual de US$ 40,6 bilhões no ano fiscal de 2010. Mas a Supervalu, quarta maior varejista de alimentos dos Estados Unidos em receita, tem planos para as economias.
SUPERMERCADO REDUZ OS CUSTOS NA SACOLA – WALL STREET JOURNAL (Valor Econômico, 28 mar 2011, Ilan Brat)

A história em gráficos

Os gráficos abaixo mostram dados como o número de telefones, veículos, restaurantes, consumo de papel, população urbana, consumo de fertilizante, uso da água, investimento estrangeiro, turismo internacional, PIB e população. Entre 1750 a 2000.

28 março 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: aqui

Teste 453

Esta empresa tradicional chegou a fabricar cartas para jogar. A figura (na verdade uma pequena amostra da figura, já que o blog não pode exibir material pornográfico) mostra uma das cartas, chamado Hanafunda, que a empresa produziu ao longo de sua história para os jogadores japoneses. No final do século XIX, hanafunda era jogado por “indíviduos inúteis”, ou yakuza, em japonês. Esta empresa é:
Atari
Nintendo
Sony

Resposta do Anterior: PwC e KPMG