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28 março 2011

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A cor vermelha é ideal para o primeiro encontro

A inteligência do enxadrista (e seu custo)

Agressividade em meninos e meninas

Vídeo sobre o Efeito placebo

As raízes das árvores são armas

A voz da mulher durante o sexo e os efeitos sobre o homem

Bebês entendem o ponto de vista de outra pessoa

No período fértil, mulher presta mais atenção em homem com cara mais masculina

 Metade dos médicos da Alemanha receitam placebo

Religião e felicidade 

Falta de sono torna as pessoas exageradamente otimistas

Medo do Medo

Alguns animais são mais animais do que outros 

Desastres e emoções

Os motivos econômicos dos terroristas

O blog de Tyler Cowen comenta a decisão de um terrorista da Al Qaeda em atacar um alvo em Detroit, em vez de Houston e Chicago, pois a passagem aérea era mais barata. Ele sugere que " este exemplo mostra como é difícil entender os motivos dos terroristas". (...) Jacob Shapiro e David Siegel num artigo de 2007 fazem exatamente este argumento
Pouco depois de meio-dia de 26 de fevereiro de 1993, cerca de 1.500 quilos de bombas caseiras foram detonadas no segundo nível da estrutura do estacionamento do World Trade Center. Seis pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Poderia ter sido muito pior, o F-350 Econoline van alugada pelos terroristas tinham uma capacidade de carga de mais de 4.000 libras. Ramzi Yousef, líder do ataque, depois declarou que não tinha dinheiro suficiente para comprar material suficiente para construir uma grande bomba
Fonte: aqui

Obesidade e Custos

Para reduzir custos com planos de saúde e estimular seus colaboradores a perder peso com um estilo de vida mais saudável, as empresas estão apostando em ações que vão desde orientação nutricional até a redução de bônus, caso seus executivos não cumpram “metas” de emagrecimento. 
(...) Segundo os headhunters, algumas companhias associam os quilos extras à falta de dinamismo e disciplina, o que atrapalha a contratação. Pesquisas da consultoria Aon Hewitt indicam que as taxas de sobrepeso e obesidade nas empresas do Brasil variam entre 40% e 60%. “É alarmante”, diz o médio Rodolfo Milani. De acordo com a OCDE, os gastos com planos de saúde de uma pessoa obesa são, em média, 25% maiores. Além disso, o levantamento revela que profissionais acima do peso ganham, em média, 18% menos. 

Para evitar custos, empresas declaram guerra à obesidade – Vivian Soares – Valor Econômico – 28 de mar de 2011

O impacto das catástrofes no valor dos ativos

Postado por Pedro Correia


Damodaran escreveu excelente artigo sobre o impacto de catástrofes: na avaliação de ativos, no mercado e a exposição aos riscos. Escolhemos alguns trechos de extrema relevância e que demonstram a visão diferenciada do autor.

Gerenciar a exposição ao risco catastrófico é muito mais difícil do que administrar a exposição ao risco contínuo:


As companies and investors with Japanese risk exposure struggled with the aftermath of the disaster, I was reminded again of how much more difficult it is to manage and deal with discontinuous risk than continuous risk, especially if that risk occurs infrequently and has large economic consequences.In fact, this is the reason that I argued that companies that think that operating in authoritarian, stable regimes is less risky than operating in democratic chaos are mistaken.


Em seguida apresenta argumentos para mostrar que, ao contrário do mercado, a queda da bolsa japonesa não foi desproporcional aos custos do dano:

While much of the commentary has noted that the market value lost (in the Nikkei) has been disproportionally large, relative to the cost of of the damage, the definition of cost (as damage to existing assets) seems crimped.


Segundo ele existe 3 níveis de custo (como dano aos ativos existentes) em qualquer catástrofe:


a. Damage to existing assets: This is measured, either in terms of book value (or what was originally spent to build or acquire these assets) or replacement cost (to replace the damaged assets).


b. Loss of earnings power: The true value lost in a catastrophe is not the original cost, replacement cost or book value of the assets destroyed but the present value of cash flows lost in future periods as a result of the loss. Thus, when a factory with a book value or replacement cost of $50 million collapses, the value lost is the present value of the expected cash flows that would have been generated by the factory. If the firm was generating returns that exceeded its cost of capital, the value from the foregone cash flows will exceed $ 50 million.


c. Psychic damage: Catastrophes create psychic damage by reminding investors not only of their own mortality but of the fragility of the assumptions that they make to justify value. After all, in discounted cash flow valuations, we assume that cash flows continue in perpetuity for most companies and that big chunks of value (especially for growth companies) come from expectations of excess returns from investments that firms will make in the future. To the extent that catastrophes shake this faith that investors have in the future, they can create significant damage to the value of growth assets.


Leia o artigo na íntegra.

Política na Vale

A escolha do substituto de Roger Agnelli na presidência da Vale deve influenciar as ações da empresa nos próximos dias. A cada vez que surgem novos rumores sobre a saída do executivo, os papéis têm sido afetados. A principal preocupação é que os rumos da companhia sejam desviados por interesses políticos (...) Analistas acreditam que, se for escolhido um profissional que já atue na empresa ou em outra grande companhia, o impacto sobre as ações se suavizam. Se, por outro lado, a interferência do governo acabar gerando a indicação de um nome político, os papéis tendem a sofrer mais. 


Na última sexta-feira, o Bradesco cedeu à pressão do governo e decidiu apoiar a saída de Agnelli da presidência da Vale , após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ, Ricardo Flores. Empresa, governo e acionistas, no entanto, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. A atuação de Agnelli vinha gerando descontentamento no governo, que prefere que a empresa invista mais no beneficiamento do minério de ferro. 


O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, acredita que a notícia da saída do executivo da mineradora ainda deve pesar nas ações, até que se defina quem será o substituto. 


- A saída dele (Agnelli) já estava precificada (no jargão do mercado, incluída nas estimativas de preço), há um ano esperava-se que ele fosse deixar a Vale. O problema é quem vai entrar. Se for alguém de dentro da empresa, o mercado respira. Esta notícia deve pressionar os papéis, sim - diz Galdi. 


Outro analista que acompanha de perto a mineradora e pediu para não ser identificado lembra que o mercado se estressa sempre que as notícias de pressão para a saída de Agnelli voltam a circular. A principal questão, segundo ele, é que nem sempre os interesses do governo coincidem com os dos acionistas da Vale. Por isso, se for escolhido um nome sob influência política, pode colocar em risco os ganhos para os acionistas. 


O temor de ingerência política é um dos fatores que pesam nas ações da Petrobras, por exemplo. O fato de a estatal não repassar imediatamente a alta dos preços do petróleo no mercado internacional para a gasolina é um indicador de uso político, já que o preço do combustível poderia influenciar negativamente a inflação. 


- Sempre que os rumores voltaram ao mercado, as ações foram afetadas, mas depois a situação se tranquilizou - diz o analista.

Ações no embalo de novo presidente da Vale - O Globo

Wal Mart

A Suprema Corte dos EUA ouvirá, a partir de terça-feira, os argumentos das partes para decidir se leva adiante a maior ação coletiva de todos os tempos, por discriminação de trabalhadoras no Walmart, a maior rede varejista do mundo. A ação, de 2001, pode incluir de 500 mil a 1,6 milhão de mulheres, segundo diferentes cálculos, e custar bilhões de dólares em indenizações.
Em duas instâncias anteriores, a Justiça decidiu pelo prosseguimento do caso. O Walmart quer a rejeição do processo, argumentando que incluiu mulheres em diversos cargos em suas 3.400 lojas nos EUA. Afirma que suas políticas proíbem a discriminação e que a maioria das decisões gerenciais é adotada nas lojas ou regionalmente, e não no escritório central. O que pode ter havido, alega, são casos isolados.
O advogado Brad Seligman, que concebeu e apresentou a ação há dez anos, diz que a média salarial anual de uma mulher no Walmart é de US$ 13 mil - cerca de US$ 1.100 abaixo da masculina. Além disso, o processo indica que as mulheres estão sub-representadas na rede, com 14% das gerências e 80% dos cargos inferiores. A empresa afirma que as mulheres são dois terços de todos os seus empregados e que, em 2001, elas eram dois terços dos gerentes.
Justiça dos EUA avalia processo contra o Walmart por discriminar mulheres