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27 março 2011

Mudança de regras para BDR's

Por Pedro Correia


Segundo reportagem do Valor Econômico: Acreditando que não trará riscos para o mercado e ainda elevará a liquidez de um produto que é novo no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) flexibilizou a aplicação em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível 1 - certificados com lastro em ações de companhias com sede no exterior. A autarquia atendeu ao pleito de investidores e permitiu que esses papéis sejam negociados tanto por entidades de previdência complementar como por pessoas físicas ou jurídicas superqualificadas, com investimento superior a R$ 1 milhão. É interessante observar que está alteração é uma mais uma importante fonte de recursos para empresas estrangeiras. O mercado de Depositary Receips nos EUA tem alta liquidez e a participação de investidores de diversas partes do mundo é crescente. As empresas que mais emitem ADR'S são provenientes da Ásia, que são responsáveis por 46% das emissões. Assim, essa fleixibilização de regras realizada pela CVM irá abrir mais oportunidades para a emissão de BDR's de empresas de todo planeta.

Clique na imagem para ampliar

Fonte: Fipecafi

IFRS: Fraude é o temor de auditores internos

Por Pedro Correia


Os Auditores internos americanos estão apreensivos com a convergência da USGAAP às IFRS. De acordo com matéria "IFRS, Fraud Among Key Concerns of Internal Auditors" do site "CFO Innovation", neste momento deve-se dar uma maior atenção ao gerenciamento de riscos.

"... as IFRS, tal como uma abordagem baseada em princípios, exige mais discrição e julgamentos, ao invés de um conceito baseado em regras, tais como as USGAAP onde as linhas são mais claros em torno do que pode e não pode ser feito", é a opinião de Bob Hirth, vice presidente da Protiviti, empresa de consultoria na área de risco, que divulgou recentemente estudo sobre os temores dos auditores internos com a conversão. Ainda de acordo com Hirth, "é fundamental uma auditoria interna forte para o sucesso operacional e manutenção de um estado de controle interno eficaz em um ambiente de regulação e gestão de elevado risco".

De acordo com o estudo, foi "constatado que a gestão de risco é prioridade para os membros dos conselhos e executivos, tornando-se vital para os auditores internos para aumentar o seu foco nesta área, nomeadamente a identificação dos potenciais riscos futuros, bem como os riscos ligados à estratégia de negócios".

Leia também "Internal Auditors Urged to Sharpen Focus on Risk Management"


Fonte: Alexandre Alcântra

26 março 2011

Rir é o melhor remédio






Motivos para Adotar um Sistema de Custos


Sistemas de custos adotados como parte de uma ampla reforma voltada para o aumento da eficiência na gestão pública mediante a introdução de competição na provisão de serviços e adoção de métodos privados de gestão
. Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido são os países em que essa motivação predominou. Nesse caso, a adoção da contabilidade de competência é vista como uma etapa no caminho do orçamento de competência
Adoção de riscos fiscais de longo prazo
. Adoção da contabilidade de competência é importante para gerar informações que permitam avaliar riscos fiscais de longo prazo. Na Islândia, essa foi a principal motivação para adotar esse regime e conter a expansão dos gastos previdenciários. Essa também é uma preocupação importante nos Estados Unidos, principalmente agora com a adoção de medidas para combater a crise econômica.
Eficiência do Estado e melhoria da qualidade do gasto
. Holanda e Canadá, que estiveram entre os pioneiros na adoção da contabilidade de competência, deram mais ênfase à contribuição da contabilidade de competência para a eficiência do Estado e à adoção de reformas voltadas para a privatização e a devolução de maiores responsabilidades na provisão de serviços a governos locais, mediante a descentralização fiscal.
Qualidade, transparência e confiabilidade das informações sobre as contas públicas
. Essa foi uma motivação importante na França, que privilegiou a contribuição da contabilidade de competência para o controle interno e externo do Estado

Fonte: REZENDE, Fernando; CUNHA, Armando; BEVILACQUA, Roberto. Informações de custos e qualidade do gasto público. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, 44 (4), p. 959-92, 2010,

Análise gráfica

Por Pedro Correia
A revista norte-americana “Forbes” publicou em seu site uma análise na qual o autor afirma já no título: “É hora de comprar Brasil”. O texto, publicado ontem (quarta-feira, 23), diz que o momento é bom para adquirir ações de empresas brasileiras.

Uma oportunidade são os papéis da Petrobrás, que recentemente atingiram seu piso para o momento, na opinião de Tom Aspray, autor da análise. Ele também disse que “é uma oportunidade de comprar [cotas do] iShares MSCI Brazil Index”, um fundo que inclui ações de Vale, Itaú, Bradesco e outras.

Após analisar tecnicamente dois gráficos[1], um das ações da Petrobras e outro do fundo, Aspray afirma que a curva mostra ter atingido “uma baixa importante”, sinal de que pode estar chegando o momento de subir.

Mas ele faz uma ressalva[1]: o índice Market Vectors Brazil Small-Cap ETF, que engloba empresas não tão grandes, como TAM, Gafisa e Klabin, não deu sinais claros de que tenha atingido o seu piso.

Fonte: It's time to Buy Brasil - via Estadão

[1] Será que é possível confiar em análise gráfica?

25 março 2011

Rir é o melhor remédio









Auditoria

O governo britânico pediu a suas autoridades reguladoras antitruste para investigar se alguns bancos ajudaram a fortalecer o domínio das “quatro grandes” empresas de auditoria, por meio de acordos restritivos nos empréstimos que concedem a empresas.
Anteontem, o orçamento apresentado pelo ministro das Finanças britânico, George Osborne, incluiu um pedido para o Gabinete de Comércio Justo (OFT, na sigla em inglês) investigar se condições exigidas pelos bancos nos contratos deixaram de fora as empresas menores de auditoria.
Em 2010, o Conselho de Contabilidade Financeira (FRC), órgão regulador do setor no Reino Unido, havia expressado preocupação aos parlamentares de que as clausulas de alguns contratos estariam obrigando as empresas a usar apenas as quatro grandes – PwC, Deloitte, KPMB e Ernst & Young.
O FRC informou que o governo havia ouvido seus receios e que esperava ver o OFT prosseguindo com a investigação.
O setor de auditoria já está sob pressão, sendo observado por seu papel ao ter conferido aos bancos uma “ficha limpa” de saúde no período antecedente à crise.
A Câmara Alta do Parlamento britânico, a Câmara dos Lordes, finaliza informa sobre a atual distribuição de negócios.
No Reino Unido, eles também dominam a auditagem de companhias de médio porte, o que gera acusações de que auditorias de menor porte estão sendo mantidas fora do mercado por cláusulas restritivas nos acordos de empréstimos. Uma investigação parece inevitável, pois a União Europeia (UE) também busca maneiras de injetar competição no setor de auditagem, temendo um caos nos mercados financeiras se uma das Quatro Grandes falisse – como aconteceu na esteira do colapso da Arthur Andersen, que antes era a quinta das Cinco Grandes.
“Estamos mantendo o mercado de auditagem em reavaliação desde 2002 e já deixamos claro que estamos interessados na área de contratos bancários”, disse Frank Shepherd, porta-voz da OFT.
Reino Unido investiga ajudas às grandes – Huw Jones, Reuters, Valor Econômico, 25 de marco de 2011