As figuras mostram como seis países diferentes gastam seu dinheiro (fonte: aqui). O Brasil é o primeiro gráfico, onde predomina "outros". Mas comida é importante.
O gráfico a seguir é da China, onde predomina a economia. Gastos com alimentação representam menos de 20% do total, como ocorre no Brasil.
A seguir, Egito. Comida representa mais de 40% do valor gasto.
A alimentação também é importante na Índia, gráfico abaixo.
A Rússia também possui uma grande parcela de gasto em alimentação.
Finalmente, nos Estados Unidos, o gasto com casa é o mais expressivo. Representa quase 35% do total.
27 março 2011
Opinião sem Ressalva
Por Pedro Correia
Segue quadro com amostra das instituições financeiras, que receberam pareceres de auditoria sem ressalvas alguns meses antes da crise. Além disso, mostra qual foi a perda dos investidores e o destino da instituição: bancarrota, "estatização" ou venda. O quadro foi feito pelo PCAOB Investor Advisory Group. Clique na imagem para ampliar
Problema Fiscal
Por Pedro Correia
Na atual situação fiscal brasileira é bom ler e manifesto de eminentes economistas americanos, que pedem que as diferenças partidárias, entre republicanos e democratas, sejam exauridas e que se inicie um debate para possíveis propostas de ajuste de longo prazo para o problema fiscal da economia americana. Como afirmou o economista do IPEA Mansueto Almeida: Será que algo semelhante seria possivel de ocorrer no Brasil? por exemplo, um manifesto de ex-secretários de Política Econômica e do Tesouro Nacional contra o uso da contabilidade fiscal criativa que tanto marcou a atuação recente do Tesouro Nacional?
Mudança de regras para BDR's
Por Pedro Correia
Segundo reportagem do Valor Econômico: Acreditando que não trará riscos para o mercado e ainda elevará a liquidez de um produto que é novo no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) flexibilizou a aplicação em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível 1 - certificados com lastro em ações de companhias com sede no exterior. A autarquia atendeu ao pleito de investidores e permitiu que esses papéis sejam negociados tanto por entidades de previdência complementar como por pessoas físicas ou jurídicas superqualificadas, com investimento superior a R$ 1 milhão. É interessante observar que está alteração é uma mais uma importante fonte de recursos para empresas estrangeiras. O mercado de Depositary Receips nos EUA tem alta liquidez e a participação de investidores de diversas partes do mundo é crescente. As empresas que mais emitem ADR'S são provenientes da Ásia, que são responsáveis por 46% das emissões. Assim, essa fleixibilização de regras realizada pela CVM irá abrir mais oportunidades para a emissão de BDR's de empresas de todo planeta.
Clique na imagem para ampliarFonte: Fipecafi
IFRS: Fraude é o temor de auditores internos
Por Pedro Correia
Os Auditores internos americanos estão apreensivos com a convergência da USGAAP às IFRS. De acordo com matéria "IFRS, Fraud Among Key Concerns of Internal Auditors" do site "CFO Innovation", neste momento deve-se dar uma maior atenção ao gerenciamento de riscos.
"... as IFRS, tal como uma abordagem baseada em princípios, exige mais discrição e julgamentos, ao invés de um conceito baseado em regras, tais como as USGAAP onde as linhas são mais claros em torno do que pode e não pode ser feito", é a opinião de Bob Hirth, vice presidente da Protiviti, empresa de consultoria na área de risco, que divulgou recentemente estudo sobre os temores dos auditores internos com a conversão. Ainda de acordo com Hirth, "é fundamental uma auditoria interna forte para o sucesso operacional e manutenção de um estado de controle interno eficaz em um ambiente de regulação e gestão de elevado risco".
De acordo com o estudo, foi "constatado que a gestão de risco é prioridade para os membros dos conselhos e executivos, tornando-se vital para os auditores internos para aumentar o seu foco nesta área, nomeadamente a identificação dos potenciais riscos futuros, bem como os riscos ligados à estratégia de negócios".
Leia também "Internal Auditors Urged to Sharpen Focus on Risk Management"
Fonte: Alexandre Alcântra
26 março 2011
Motivos para Adotar um Sistema de Custos
Sistemas de custos
adotados como parte de uma ampla reforma voltada para o aumento da eficiência na
gestão pública mediante a introdução de competição na provisão de serviços e
adoção de métodos privados de gestão
. Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido são os países em
que essa motivação predominou. Nesse caso, a adoção da contabilidade de
competência é vista como uma etapa no caminho do orçamento de competência
Adoção de riscos
fiscais de longo prazo
. Adoção da contabilidade de competência é importante para
gerar informações que permitam avaliar riscos fiscais de longo prazo. Na
Islândia, essa foi a principal motivação para adotar esse regime e conter a
expansão dos gastos previdenciários. Essa também é uma preocupação importante
nos Estados Unidos, principalmente agora com a adoção de medidas para combater
a crise econômica.
Eficiência do Estado
e melhoria da qualidade do gasto
. Holanda e Canadá, que estiveram entre os pioneiros na
adoção da contabilidade de competência, deram mais ênfase à contribuição da
contabilidade de competência para a eficiência do Estado e à adoção de reformas
voltadas para a privatização e a devolução de maiores responsabilidades na provisão
de serviços a governos locais, mediante a descentralização fiscal.
Qualidade,
transparência e confiabilidade das informações sobre as contas públicas
. Essa foi uma motivação importante na França, que
privilegiou a contribuição da contabilidade de competência para o controle
interno e externo do Estado
Fonte: REZENDE, Fernando; CUNHA, Armando;
BEVILACQUA, Roberto. Informações de custos e qualidade do gasto público. Revista de Administração Pública. Rio de
Janeiro: FGV, 44 (4), p. 959-92, 2010,
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