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10 março 2011

Municípios Brasileiros: PIB


Fonte: Aqui

Música

Fonte: Aqui

Crédito nos mercados emergentes

Crédito nos mercados emergentes - Postado por Pedro Correia

A crescimento dos mercados emergentes nos últimos anos é fruto, principalmente, de alto crescimento populacional, vastidão de recursos naturais, entre outros. No entento, o fator primordial para esses mercados é a disponibilidade de crédito. Os países desenvolvidos há muitos anos já possuem acesso a diversas formas de crédito - hipotecas, cartão de crédito, financiamento de veículos etc. Em contraste, o resto do mundo tinha o "caixa" como base da economia. Ou seja, esses países não tinham acesso a diversas formas de crédito antes dos últimos 30 anos.

Se você está em uma economia que tem pouco acesso a crédito, que de repente começa a usar o crédito, haverá um aumento imediato nos gastos - e que irá criar um efeito dominó de expansão. Quando alguém empresta dinheiro, esse dinheiro rapidamente encontra o seu caminho para a economia real. Ao longo do tempo, como o empréstimo tem de ser pago,isso terá um peso gradual na economia durante um período de vários anos ou mais. No entanto, o impacto imediato é invariavelmente positiva. Em qualquer nação onde a maioria do crescimento do PIB é causada pela expansão das empresas locais, como na China e na Índia, o fato de que muitos milhões de pessoas, de repente têm acesso ao crédito quase certamente criará aumentos de dois dígitos no faturamento anual, para muitos setores da economia.

Esta maior taxa de crescimento só pode continuar se o crédito continua a se tornar mais acessível a um segmento crescente da população total. Eventualmente, como no mundo desenvolvido, se chegará um ponto de saturação.

Uma vez que este ponto de saturação é atingido, a expansão de crédito diminui drasticamente. Isso tem o efeito imediato de causar baixas taxas de crescimento econômico. No longo prazo, os empréstimos a serem pagos terão efeito ainda mais negativo sobre a economia, especialmente durante épocas de recessão quando os ativos se tornam menos valiosos, enquanto que os empréstimos não diminuem em magnitude. Em termos relativos, então,a relação entre empréstimo e ativo irá aumentar para grande parte da população.

Embora o impacto do crédito durante uma recessão econômica é quase sempre ignorado pela mídia, é uma questão crítica. Na Índia, a incapacidade de pagar os empréstimos para pequenas empresas, muitas vezes chamado microcrédito ou microcrédito, levou a um desastre crescente em que várias pessoas e até mesmo aldeias inteiras foram forçadas a fechar as portas.


Tal como acontece com todas as formas de empréstimo de dinheiro, pessoal e empresarial são considerados maravilhoso quando a economia está se expandindo. Mas tão logo uma contração real ou potencial, parece provável, as desgraças de pagar o empréstimo durante um momento de estresse fica no centro do palco.

Fonte: Why Investors Need to Reexamine These Emerging Market Myths

09 março 2011

Rir é o melhor remédio

















Futuro Contador

Teste 442

A figura mostra um contador de uma tirinha famosa. Que tirinha é esta?










Resposta do anterior: defesa. Fonte: Seattle Times

Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa

Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa – por Isabel Sales

Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:

- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!

- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.

Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).

Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, e sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito.

Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. No momento em que esse lado aflora, ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.

Bom, antes que eu estrague o filme para vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.

O lucro é do mal?

O lucro é do mal?- Postado por Pedro Correia

Existe diferença entre a crença dos leigos e de acadêmicos sobre os efeitos sociais do lucro. Os leigos, muitas vezes parecem relacionar lucro com dano social. Enquanto, que os acadêmicos afirmam que o lucro adiciona valor à sociedade.

No paper "Is Profit Evil? Associations of Profit With Social Harm". Os autores buscaram verificar se existe alguma correlação entre o lucro e o valor social percebido pelos indivíduos em relação as determinadas empresas e indústrias.

No Teste 1a, os sujeitos classificaram a rentabilidade e o valor social de 40 empresas das 500 maiores de acordo com a revista Fortune.

Os indivíduos tinham que indicar, primeiramente, a sua familiaridade com a empresa em uma escala de 3 pontos (1 = Nunca ouvi falar, 3 = Familiar). Em seguida, eles classificaram a empresa sobre o lucro percebido ("Quanto de lucro você acha que este negócio tem feito em média (das empresas em geral) no último ano?", 1 = zero ou menos, 6 = Muito mais do que a média) . Os indivíduos, em seguida, indicaram o valor percebido da empresa para a sociedade ("O que você acha sobre o valor deste negócio para a sociedade, em geral?", 1 = Seria melhor se ele não existisse, 5 = É importante e útil).

Eles encontraram uma forte relação negativa (r =-. 62) entre o lucro e o valor social. Cofira o gráfico de dispersão . Mais surpreendente, eles descobriram que a correlação entre o real lucro das entidades e o valor social percebidos foram corretos(r =-. 57). Na média as suposições dos indivíduos sobre a rentabilidade foram surpreendentemente precisas, apesar de que os palpites sobre o valor social ficaram longe da realidade.

No Teste 1b, os autores substituíram as empresas por indústrias, e mais uma vez verificaram a correlação entre rentabilidade e valor social percebido r =-. 67! . Confira o gráfico de dispersão.

No teste 2, através de um cenário hipotético, chegaram a conclusão de que a mera mudança do objetivo da mesma organização: de sem fins lucrativos para com fins lucrativos gerou uma mudança negativa no valor percebido.

Após diversos testes os autores concluíram que :

As pessoas aparentemente tem pouca fé no poder dos mercados para criar valor para a sociedade. Entre empresas reais (Estudo 1a), indústrias inteiras (Estudo 1b) e organizações hipotéticas (Estudo 2), nossos participantes associaram maiores níveis de lucro com o maior dano e menor valor social. Além disso, eles viram que os grandes lucros eram imerecidos, pois são às custa dos outros. Apesar de as próprias empresas não serem vistas como geralmente más ou desprovidas de valor, o lucro é visto como mal. Aumentar a lucratividade da empresa (ou lucro) muito prejudicaram percepção de valor social ... Estes resultados são bastantes opostos à visão dos mercados defendidas por economistas e estudiosos que a oferta,demanda e concorrência irão recompensar as entidades que buscam o lucro e que forneçam o que a sociedade quer. Assim,mesmo em uma das sociedades mais orientadas para o mercado na história humana, as pessoas não acreditam na "mão invisível" do mercado.

Fonte: Evil of profit