Translate

09 março 2011

Links

Links sobre Imposto de Renda - por Isabel Sales

Como declarar posse e venda de imóvel;

Como declarar pensão alimentícia;

Despesas dedutíveis;

Novas regras para plano de saúde empresarial;

Direitos do paciente com câncer.

País perde 7,4 bilhões por ano com água

País perde 7,4 bilhões por ano com água - Postado por Pedro Correia

O País perde cerca de R$ 7,4 bilhões por ano por falta de investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes antigas de abastecimento de água para impedir vazamentos, ligações clandestinas - conhecidas como "gatos" - e erros de medição. O cálculo foi feito pelo consultor especialista em uso eficiente da água e energia, Airton Gomes.

Para chegar a esse valor, foram usados dados de 4.561 municípios constantes no documento mais recente - de 2008 - do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), e considera a produção das cidades, tempo médio de abastecimento de 20 horas por dia, consumo autorizado não faturado, estimativa de perdas reais (vazamentos) e aparentes (fraudes nos hidrômetros e ramais clandestinos).

De acordo com os cálculos do especialista, do total de R$ 7,4 bilhões, R$ 4,4 bilhões são recuperáveis com medidas de gestão e investimentos. Ele classifica o número como "avassalador" porque o País necessita de investimentos de cerca de R$ 10 bilhões ao ano para garantir a universalização dos serviços de água e esgoto até 2015

"As empresas brasileiras estão perdendo dinheiro", ressaltou, acrescentando que há um limite para recuperação das perdas. Há um momento em que o custo para redução da perda é maior do que o resultado.

O cenário é reflexo da cultura brasileira de investir na construção de obras novas, o que foi estimulado na primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e ignorar os sistemas já em funcionamento. Uma inauguração traz mais retorno político e pode ter um custo menor do que direcionar recursos para programas de ganhos de eficiência em sistemas antigos.

Fonte: Estadão

08 março 2011

Mulheres com doutorado: medida do avanço

  • O desenvolvimento da América Latina está dando mais poder às mulheres e reduzindo as distâncias em relação aos homens, mas as desigualdades persistem. No Brasil, as mulheres passaram os homens no número de pessoas com doutorado, mas o desemprego continua sendo maior entre as mulheres. Elas governam vários países mas são poucas nos parlamentos.

    Um estudo, mostrando essas contradições, será divulgado no final do mês no encontro da Associação de População da América (APA), dos autores José Eustáquio Diniz Alves e Suzana Cavenaghi, da Escola Nacional de Estatística do IBGE, e o consultor George Martini. Os autores mostram que a evolução está no meio do caminho: há avanços e muita herança da velha discriminação. Desigualdade que o mundo começou a enfrentar de forma mais decidida há menos de 20 anos, na Conferência Internacional de População e Desenvolvimento, no Cairo, em 1994, que estabeleceu obrigações que parecem elementares mas que, infelizmente, ainda são metas: a de acabar com toda a forma de discriminação contra a mulher, incluindo-se o infanticídio.

    O texto “Revertendo e reduzindo as desigualdades na América Latina” constata que na educação as mulheres fizeram um esforço tão extraordinário para reduzir a distância que já há um “gap reverso”: elas estão na frente em inúmeros indicadores, inclusive no número de doutores no Brasil. Aqui, elas já são maioria entre as pessoas que anualmente recebem títulos de doutorado (vejam no gráfico abaixo). O mercado de trabalho continua sendo discriminatório: há mais desemprego entre mulheres; elas têm salários menores.



  • Um dos velhos argumentos para justificar a diferença salarial é que as mulheres trabalham menos horas. As estatísticas do mercado de trabalho parecem confirmar a impressão. Ela é derrubada por análises mais acuradas como a comparação salarial de pessoas do mesmo nível educacional. Os autores no entanto fazem outra conta de horas trabalhadas incluindo-se as atividades não remuneradas. Um dos temas do estudo que só agora começa a ser compreendido é que é preciso rever o conceito sobre o trabalho de criar os filhos; tido normalmente como obrigação da mulher, como se fosse biologicamente determinado.

    Na terra que internacionalizou a expressão “machismo” como se fosse inerente à natureza do ser latino, muita coisa já está em transformação. Os autores acham que a onda de crescimento que atinge quase todos os países latino-americanos pode favorecer as mulheres no mercado de trabalho, reduzindo a diferença salarial e as taxas de desemprego.

    A consolidação da democracia na região também é outro fator que favorece o avanço do poder das mulheres. Em alguns países como a Argentina elas já são 30% dos representantes eleitos no Congresso. O Brasil está no grupo dos piores, com menos de 10% de representação feminina. Desde a Conferência de Pequim sobre Direitos da Mulher, o avanço delas na política em todo o continente, incluindo Estados Unidos e Canadá, é visível, mas insuficiente: passou de 12,9%, em janeiro de 1997, para 22,7%, em dezembro de 2010, a proporção de mulheres nos parlamentos das Américas. No século XXI, cinco mulheres foram eleitas no continente: Michelle Bachelet, presidente do Chile até 2010; Cristina Fernández, atual presidente da Argentina; Portia Simpson-Miler, primeira-ministra da Jamaica até 2007; Laura Chinchilla, presidente de Costa Rica até 2013; e Dilma Rousseff, do Brasil, até 2014. “Em contraste, os Estados Unidos em 230 anos de democracia nunca elegeram uma mulher.”

    Os autores citam como epígrafe do texto a frase: “Em qualquer sociedade o grau de emancipação da mulher é a medida natural da emancipação geral.” A frase é do filósofo Charles Fourier, de 1808. E ainda há hoje quem pense que feminismo é assunto que interessa só às mulheres.

Coluna no GLOBO, por Míriam Leitão Fonte: Aqui

E às leitoras: feliz dia internacional das mulheres! \o/

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio - Por Pedro Correia



Demanda por minerais raros chineses


Agora é Harvard

Agora é Harvard - Postado por Pedro Correia

Semana passada a LSE ficou em situação delicada ao revelarem as suas ligações com Kadafi. Agora é Harvard.

It reads like Libyan government propaganda, extolling the importance of Moammar Khadafy, his theories on democracy, and his “core ideas on individual freedom.’’

But the 22-page proposal for a book on Khadafy was written by Monitor Group, a Cambridge-based consultant firm founded by Harvard professors. The management consulting firm received $250,000 a month from the Libyan government from 2006 to 2008 for a wide range of services, including writing the book proposal, bringing prominent academics to Libya to meet Khadafy “to enhance international appreciation of Libya’’ and trying to generate positive news coverage of the country
.

Fonte: Local consultants aided Khadafy

Saiu caro para o país

Saiu caro para o país - Postado por Pedro Correia

Como já noticiado neste blog:" Saiu barato para o grupo coreano LG os R$ 200 mil pagos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sua primeira palestra após deixar o cargo. "

Não saiu barato para o país:

Dois dias antes da palestra de Lula para a LG, a presidência da República fez um agrado para a empresa coreana: comprou 30 televisores por R$ 54.561,00. As relações entre a empresa e o governo petista sempre foram ótimas. Lula conversou com dirigentes da empresa na Coréia (2005), inaugurou a sua fábrica em Taubaté, SP (2007) e, agora, dentro da quarentena, já está fazendo lobby para a empresa, iniciando com palestra e indo até o trem-bala, onde o consórcio coreano passou a ser franco favorito.

Vejam a nota de empenho de R$ 55 mil para a aquisição de 17 televisões LCDs de 42 polegadas e outros 13 de 42 polegadas. Todos os equipamentos deverão ter tecnologia Full HD e conversor digital integrado.

Fonte: Coturno Noturno

Leia mais no sítio Contas Abertas

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes - Postado por Pedro Correia

Um estudo que será lançado no dia 9 de março, com dados comparativos entre países emergentes, mostra que questões econômicas têm um impacto maior na pirataria do que a repressão.

Em termos de política de combate à pirataria, o estudo mostra que o Brasil se destaca entre os demais países estudados. No entanto, o efeito desse esforço é pequeno, por conta de questões econômicas. O mesmo DVD vendido a US$ 24 nos Estados Unidos, para o bolso do brasileiro é como se ele custasse US$ 85,50, como mostra a tabela abaixo, relativa ao filme “Batman, o Cavaleiro das Trevas”, com dados coletados em 2008:





A tabela, com dados do estudo, mostra que o DVD pirata no Brasil, ajustado ao poder de compra da população, custa US$ 20, próximo do DVD original nos EUA (US$ 24). Já o original, aqui, é mais do que três vezes superior ao mesmo original no mercado norte-americano, considerado o poder de compra em cada país.

Fonte: Media Piracy in Emerging Economies