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08 março 2011

Saiu caro para o país

Saiu caro para o país - Postado por Pedro Correia

Como já noticiado neste blog:" Saiu barato para o grupo coreano LG os R$ 200 mil pagos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sua primeira palestra após deixar o cargo. "

Não saiu barato para o país:

Dois dias antes da palestra de Lula para a LG, a presidência da República fez um agrado para a empresa coreana: comprou 30 televisores por R$ 54.561,00. As relações entre a empresa e o governo petista sempre foram ótimas. Lula conversou com dirigentes da empresa na Coréia (2005), inaugurou a sua fábrica em Taubaté, SP (2007) e, agora, dentro da quarentena, já está fazendo lobby para a empresa, iniciando com palestra e indo até o trem-bala, onde o consórcio coreano passou a ser franco favorito.

Vejam a nota de empenho de R$ 55 mil para a aquisição de 17 televisões LCDs de 42 polegadas e outros 13 de 42 polegadas. Todos os equipamentos deverão ter tecnologia Full HD e conversor digital integrado.

Fonte: Coturno Noturno

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Pirataria de Mídia em Economias Emergentes

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes - Postado por Pedro Correia

Um estudo que será lançado no dia 9 de março, com dados comparativos entre países emergentes, mostra que questões econômicas têm um impacto maior na pirataria do que a repressão.

Em termos de política de combate à pirataria, o estudo mostra que o Brasil se destaca entre os demais países estudados. No entanto, o efeito desse esforço é pequeno, por conta de questões econômicas. O mesmo DVD vendido a US$ 24 nos Estados Unidos, para o bolso do brasileiro é como se ele custasse US$ 85,50, como mostra a tabela abaixo, relativa ao filme “Batman, o Cavaleiro das Trevas”, com dados coletados em 2008:





A tabela, com dados do estudo, mostra que o DVD pirata no Brasil, ajustado ao poder de compra da população, custa US$ 20, próximo do DVD original nos EUA (US$ 24). Já o original, aqui, é mais do que três vezes superior ao mesmo original no mercado norte-americano, considerado o poder de compra em cada país.

Fonte: Media Piracy in Emerging Economies

Carnaval "made in China"

Carnaval Made in China - Postado por Pedro Correia

O carnaval brasileiro é "made in China", afirma o Financial Times. O jornal aponta que 80% das fantasias apresentadas na tradicional festa nacional foram importadas, principalmente da China, conforme dado da Associação Brasileira dos Importadores Têxteis (Abitex).

Desde as criações das escolas de samba até vestimentas mais estranhas, como roupas do cantor Elvis Presley e máscaras de Osama Bin Laden, a maioria dos produtos é feita a partir de poliéster e de nylon chinês, junto com algum material da Coreia do Sul.

Segundo o FT, os baratos importados chineses inundaram o País nos últimos anos, parte como resultado da valorização da moeda nacional, paralisando diversas áreas da economia. Na avaliação do jornal, a situação representa um dos maiores dilemas políticos para a presidente Dilma Rousseff.

"Há 15 anos, era completamente diferente. Era tudo brasileiro", disse ao jornal britânico Jonatan Schmidt, presidente da Abitex.

A proprietária da loja Carnaval Store, Claudia Sakuraba, importou produtos da China com desconto de 40% em relação aos nacionais. "Quando o real se fortaleceu, ou quando o dólar se enfraqueceu, a indústria do carnaval reagiu como nenhuma outra. É claro que importamos mais", afirmou a dona da Carnaval Store em São Paulo, que fornece para escolas de samba e lojas de fantasias.

Conforme o FT, economistas argumentam que os esforços do Brasil para combater a apreciação do real são infrutíferos e que a única solução verdadeira, não apenas para a área têxtil como para toda a indústria, é melhorar o treinamento, investir[1] em máquinas e desenvolver a infraestrutura.

Mas, para o jornal, apesar dos esforços da Petrobras para expandir sua produção de poliéster no Nordeste, "é improvável que o carnaval seja made in Brasil tão cedo".

Fonte: Estadão

[1] O Brasil terá que investir muito para tentar superar as vantagens comparativas da China

Bolha do mercado imobiliário mundial

Bolha do mercado imobiliário mundial - Postado por Pedro Correia

O mercado imobiliário no Brasil está cada vez mais aquecido e por consequência os preços estão bastantes altos. O preço dos imóveis estão super valorizado não apenas no Brasil, mas em todo o planeta. Em reportagem da revista The Economist, o preço dos imóveis na Australia está super valorizado em 56%, em Hong Kong em 53%. A revista alerta que essa bolha imobiliária poderá causar grandes consequências para a economia global. A situação é tão drástica, que na China existem 64 milhões de propriedades desocupadas.


A aquisição de imóveis nem sempre é um investimento seguro, na verdade em muitas vez é um investimento altamente arriscado. A compra de um imóvel é um investimento que involve de forma exarcebada a questão emocional, assim muitas vezes os indivíduos tomam decisões irracionais. Além disso, a compra de um imóvel, normalmente, está relacionada a tomada vultouosa de recursos no mercado de crédito que podem prejudicar a situação financeira do adquirente.

Outro ponto interessante é que esse mercado muitas vezes desafiam as leis da oferta e demanda, pois quando os preços sobem é um sinal para que outros indivíduos façam aquisições.

Frango congelado por caças

Frango Congelado por caças- Postado por Pedro Correia
De acordo com a Reuters,a empresa americana Lockheed Martin, que vende o caça F-16 estava na concorrência para a venda de caças para o governo tailândes. Entre os países concorrentes estava a Rússia e Suécia. Os americanos queriam de qualquer forma ganhar a venda. O governo tailândes não tinha como pagar em dinheiro. Diante disso, eles propuseram o pagamento dos caças com 80 mil toneladas de frango congelado. A Reuters afirma que os diplomatas dos EUA realmente trabalharam para promover o negócio , uma vez que ajudaram, a Lockheed e, ao mesmo tempo, mantiveram os russos longe do negócio. No final, o negócio não foi fechado porque o governo tailandês foi expulso em um golpe.

Em outro caso, a Lockheed Martin negociava a venda de aviões de transporte com o governo do Chade. Eles não poderiam pagar o contrato e mentiram quanto ao uso dos aviões. O governo do Chade queria os aviões para desmontar um levante pró-democracia. Não osbtante, o corpo diplomático dos EUA apoiou a venda e escreveu para o Departamento de Estado: "Nossa conclusão é que, gostemos ou não, os nossos interesses se alinham a favor de permitir que a venda vá para frente de qualquer forma."

07 março 2011

Rir é o melhor remédio


Posição Ocidental de Ioga

Sivio Santos tem dificuldade de obter crédito

Sivio Santos tem dificuldade de obter crédito - Postado por Pedro Correia

Executivos de primeiro escalão da Jequiti, uma das 43 empresas do Grupo Silvio Santos, passaram boa parte de fevereiro batendo à porta de bancos. O objetivo era conseguir um empréstimo para alongar o perfil de endividamento[1] da fabricante de cosméticos. Até sexta-feira, haviam conseguido 30% do que buscavam. Ainda assim, aceitando pagar juros altos para o porte da companhia (entre 1,40% e 1,90% ao mês) e mudando as garantias oferecidas aos credores: em vez de estoque de produtos, imóveis que pertencem ao Grupo.

Esse caso ilustra as dificuldades que o império do apresentador encontra para se financiar após a crise do Panamericano. Mesmo considerada a "joia da coroa" do Grupo e avaliada em R$ 800 milhões, a Jequiti tem suado para conseguir crédito .

O Estado ouviu sobretudo dois argumentos para explicar a mão mais fechada do que o normal com as empresas do apresentador. O primeiro deles é a falta de governança e transparência no Grupo. "Se o Panamericano, que tem capital aberto e é fiscalizado pelo Banco Central, conseguiu promover uma fraude daquele tamanho, como confiar em empresas de capital fechado?", indaga um banqueiro. O segundo argumento mais citado é uma possível dívida de Silvio com a Receita Federal. Segundo o entendimento de alguns tributaristas, o empresário poderia ser obrigado a pagar até R$ 1 bilhão para o Fisco por causa da maneira como o Panamericano foi salvo.

Levando em conta só as maiores empresas (SBT, Jequiti e a varejista Lojas do Baú), o endividamento total [1] do Grupo supera R$ 600 milhões. Cerca de 60% vencem em até um ano - o que se considera curto prazo.


Fonte: Estadão
[1] O termo correto é passivo