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02 março 2011

Seminário sobre Contabilidade, Custos e Qualidade do Gasto Público

Seminário sobre Contabilidade, Custos e Qualidade do Gasto Público - Por Pedro Correia

Nos dias 18 e 19 de março de 2011 será realizado em Natal/RN o Seminário Potiguar sobre Contabilidade, Custos e Qualidade do Gasto Público quando aproximadamente 400 participantes – dentre gestores públicos municipais, profissionais do serviço público, docentes e discentes de diversas faculdades e universidades do país, além de entidades do terceiro setor – estarão discutindo não só a problemática da implantação do sistema de custos na administração pública, como também discutindo o tema Financiamento e Modernização da Administração Pública.
Palestrantes: Nelson Machado, Lino Martins, Victor Holanda e Francisco Ribeiro
Mais detalhes aqui

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Links - Por Pedro Correia

A teoria do cisne negro aplicada aos levantes do Egito

Warren Buffet é homem ou mito?

Banco Lloyds e Enron

Por que as pessoas mais obesas do mundo vivem em ilhas?

Preço de seguro de carros no Rio de Janeiro caem até 37%.

Por que o Egito deve preocupar a China?

Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz em 2006, foi demitido da empresa que criou, o Grameen Bank.

É mais fácil construir um negócio do que encontrar uma nova esposa.

Por que os CFO's se envolvem em manipulações contábeis?

Por que os CFO's se envolvem em manipulações contábeis? Por Pedro Correia

Há um velho ditado que "o dinheiro é a raiz de todo mal." Mas pesquisas recentes mostram que a motivação para alguns diretores a se envolver em manipulações contábeis tem mais a ver com a pressão dos CEOs (diretor-presidente) de suas empresas do que com dinheiro. Pesquisa realizada por vários professores de contabilidade da Universidade de Pittsburgh e da Universidade de Washington usaram uma amostra global de manipulações contábeis relevantes divulgados entre 1982 e 2005, para investigar os custos e benefícios associados com divulgação intencional de informações financeiras fraudulentas por parte dos CFOs (diretor-financeiro).
O que a pesquisa mostra é que os CFOs não são os instigadores de manipulações contábeis. Em vez disso, os CEOs, especialmente os poderosos, que têm patrimônio elevado, exercem enorme influência sobre as decisões de divulgação financeira dos CFOs. Assim, os CFOs estão respondendo mais a pressão CEO do que estão na busca pessoal de benefícios financeiros imediatos. Como resultado, o papel fiscalizador dos CFOs sobre relatórios financeiros é prejudicado por essa pressão dos CEOs.

Os resultados gerais do estudo sugerem uma falha de governança corporativa e têm implicações para a reforma da governança corporativa. Embora, algumas pessoas tenham colocado o foco na remuneração baseada em ações e seus efeitos sobre os falsos números contábeis dos CFOs, esta pesquisa sugere que refazer os pacotes de remuneração de para os diretores financeiros não é a única resposta. Melhorar a independência do CFO, limitando a pressão de CEOs no CFOs poderia também melhorar a qualidade dos relatórios financeiros. Uma possível forma para alcançar isso seria ter conselhos ou comitês de auditoria mais envolvidos na avaliação de desempenho do CFO .
Artigo completo : Aqui

Paradoxo da Megasena

Paradoxo da Megasena - Postado por Pedro Correia
Há no mundo da probabilidade um paradoxo aparente: a tendência do retorno a média [1] e a repetição de eventos independentes.
O paradoxo é aparente, pois o retorno a média é uma variável aleatória que possivelmente garantiria que uma determinado valor deveria acontecer após um certo número de repetições.
Essencialmente é o seguinte: Considerando uma moeda não viciada (ou dado, ou o que seja), a chance de sair cara é 1/2 e coroa é 1/2.

Pergunta 1: Qual é a chance de não sair cara em 10 repetições?

Pergunta 2: Dado que não saiu cara em 9 repetições, qual é a chance de sair cara na décima repetição?

Já adiantando, a resposta a pergunta 1 é a mesma de sair somente 10 coroas em 10 repetições. Ou seja (1/2)^10 ou 1 em 1024.

A resposta a pergunta 2 é mais curiosa: 1/2. O fator é que as repetições são independentes. Isto não é simples de ver, mas pode ser obtido da seguinte fórmula:

P(cara na décima tentativa 9 coroas nas tentativas anteriores)=P(cara na décima tentativa e 9 coroas nas tentativas anteriores)/P(9 coroas nas tentativas anteriores) = (1/2*1/512)/(1/512) = 1/2

No caso, a nossa cara tem de ocorrer na décima tentativa e por este motivo não é o mesmo que nas tentativas de Bernoulli, em que a cara pode ocorrer na primeira, segunda, terceira,..., ou décima tentativa. Neste caso temos:

P(1 cara e 9 coroas) = 10*(1/2)^9*1/2 = 10/1024

O fato é que se jogarmos a moeda 9 vezes e sair coroa, a probabilidade de sair cara na décima jogada é exatamente 50%. Note que isto parece contradizer a resposta da pergunta 1.

O que isto serve para cada um de nós? [2]

Digamos que você jogue na Megasena religiosamente a 10 anos o jogo de 1 dezena (chances de ganhar 1 em 50063860). Se você não acertou as seis dezenas ao longo das N apostas, a chance de acerta na aposta N+1 é exatamente 1 em 50063860 (e não 1 em 96154 como se imaginava pelas repetições).

Ou seja: o fato de você ter apostado 10, 20 ou 30 anos religiosamente na Megasena não aumenta em nada a sua chance de ganhar o próximo sorteio.

Texto de Leonardo de Menezes - Professor da UnB. Especialista em Engenharia Elétrica – Eletromagnetismo
[1]- Segundo Peter Berstein foi Francis Galton, em 1875, que descobriu a regressão média, que é denominado também como retorno a média. Assim, ao tomarmos uma decisão baseada na expectativa em que as coisas voltarão ao "normal", estamos empregando a noção de regressão à média. Mais um exemplo aqui.
[2]-O desenvolvimento da teoria das probabilidades se deu a partir da curiosidade dos homens em entender os jogos de azar. A compreensão de alguns desses jogos permitiu que os indivíduos tomassem decisões de modo mais racional, pois foi possível quantificar o risco a ser enfrentado, assim como entender a natureza da tomada de decisões. Além disso,em regra geral : eventos anteriores não afetam probabilidades ou riscos futuros.

01 março 2011

Rir é o melhor remédio



Comercial da Red Bull sobre xadrez rápido. Fonte: Aqui

Links

Em finanças comportamentais

A economia e a felicidade

Bebês entendem cedo que o mais forte é quem manda

A ciência do romance

Diferença na felicidade explica a chance de divórcio

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Britânicas gastam em roupas que não irão usar

Campanha contra Homeopatia e efeito placebo

Relação entre Twitter e Mercado

A neurocientista do amor

Cinco livros indicados por Robert Shiller

É possível avaliar um planeta?

Sim, é possível determinar o valor de um planeta. Lee Billings, um escritor de ciência, apresentou a seguinte fórmula para avaliar o valor de um planeta:



Com esta expressão será possível determinar quanto vale Marte, por exemplo. Ou Gliese 581 c. Por exemplo, aplicando a fórmula em Marte, seu preço seria 14 mil dólares. A Terra seria 5 quatrilhões ou 100 vezes o valor da economia. Gliese 581 c teria um valor de 160 dólares, enquando Gliese 581 g valeria 60 mil dólares. Já Venus valeria menos de um dólar.

Vamos explicar somente o primeira parte da expressão, ou seja,

A primeira parte representa o custo da missão Kepler dividido pelo número de planetas igual à Terra que a missão deve encontrar. O valor da segunda parte da expressão é a idade da estrela dividida por meio bilhão de anos. Isto favorece planetas mais antigos, obviamente. O terceiro termo é a massa.

Outras variáveis que estão incluídas são luz, temperatura, proximidade com a Terra (o termo com 2009 na expressão), brilho.

Se a avaliação parece não ser o aspecto mais problemático, é bom lembrar que o valor de um bem está associado a possibilidade de internalizar o fluxo de caixa que seria gerado.

Para Ler Mais: Cosmic Commodities: How much is a new planet worth?, Boing Boing