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28 fevereiro 2011

Custos do trem bala

Custos do Trem Bala - Postado por Pedro Correia
Marcos Mendes, consultor legislativo do Senado e Doutor em Economia pela USP, realizou dois estudos para a avaliação do projeto de construção de Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro e Campinas. Tanto como no primeiro estudo como no segundo o autor mostrou que há elevado potencial de problemas existentes no projeto, e que suas conclusões levam à recomendação de cancelamento do mesmo. No estudo ele apresenta: o custo total estimado para construção do TAV,os cenários de custo do governo, as estimativas de subsídio implícito no empréstimo de recursos públicos ao concessionário do TAV, os custos de substituição e reparação de equipamentos (trens, locomotivas, sistema elétrico, sinalização, etc.) entre outras informações. Segue alguns trechos do último estudo:


“...dados comparativos que indicam que o TAV é o projeto de infraestrutura mais caro do país. O seu orçamento, de R$ 34,6 bilhões (provavelmente subestimado), é quase duas vezes maior que o da hidrelétrica de Belo Monte (R$ 19 bilhões) e mais de seis vezes superior ao da Ferrovia Transnordestina (R$ 5,4 bilhões). Registre-se, ainda, que o custo por quilômetro orçado para o TAV é mais de vinte vezes superior ao custo de construção de uma ferrovia convencional de transporte de carga, e que o orçamento total da obra representa mais que o dobro do valor total investido em ferrovias no Brasil, pelo setor público e pelo setor privado, no decênio 1999-2008...Além disso, o valor presente da despesa pública com o TAV ficaria entre R$ 14,6 bilhões, no caso em que o projeto venha a ser bem sucedido, e R$ 36,4 bilhões em um cenário pessimista (estouro nos custos, frustração de demanda, inviabilidade financeira do empreendimento e consequente estatização.Assim,uma obra desse porte deve ser planejada com extremo cuidado, pois qualquer variação no custo estimado significará uma despesa adicional de bilhões de reais, pressionando as finanças públicas.”

27 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Links

O mito do desaparecimento do gene louro

Executivos do HSBC pagam para encerrar processo na CVM

O empresário Roberto Carlos

Contador é preso por fazer ameaças no Twitter (aqui) dica de Pedro Correia

Warren Buffett e sua carta anual: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui

Workaholic

A tabela mostra três informações sobre o trabalho em quatorze países. Na primeira coluna, o percentual de pessoas que tiram todas as férias que têm direito. Assim, 33% dos trabalhadores japoneses saem de férias como deveriam. Um pouco mais da metade dos brasileiros realmente tiram férias. A segunda coluna são os feriados nacionais. Observe que os onze feriados nacionais estão dentro do padrão médio dos outros países. A Índia possui 16 feriados e a Austrália somente 8. A última coluna é o número de horas anuais de trabalho. Enquanto o trabalhador russo gasta quase duas mil horas no trabalho, o sueco leva 1610 horas.


Fonte: aqui

26 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio – Por Isabel Sales


Uma seleção de momentos da série “Os Simpsons” em que eles fazem graça sobre estudantes de mestrado e doutorado (grad students):





Indicado por Erica Chad, a quem agradeço.

Mais sobre os Simpsons no blog: Aqui, Aqui e Aqui

Demanda no Walt Disney World

Demanda no Walt Disney World - Por Isabel Sales

O professor Daniel Hamermesh escreveu uma postagem pro blog Freakonomics com base em uma simples observação de seu filho: o complexo da Walt Disney World tem formas interessantes de alterar a demanda por serviços em seus parques para os horários que não de pico, como oferecer cupons de desconto de 30% para o consumo entre 15h e 16h30 nos restaurantes, ou 20% entre 9h e 12h na compra de produtos.

A Disney treina seus funcionários extensivamente de forma com que uma grande parte dos custos com mão de obra se tornem fixos. Para espalhar esses custos de forma com que a produtividade seja maximizada, faz sentido reduzir o pico da demanda por mão de obra. Distribuir esses custos ajuda a reputação do parque com os consumidores que podem passar menos tempo na fila e mais tempo gastando dinheiro.

Mais sobre a Disney: Aqui e Aqui.

25 fevereiro 2011