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25 fevereiro 2011

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Em finanças comportamentais

A inteligência de um grupo depende da ignorância dos seus membros

O efeito do pagamento por notas no desempenho do aluno

Por que o solteiro gasta muito: o custo do amor

Macacos possuem gestos quando não querem interação social

Na paquera online, elogiar os lábios é mais eficiente

O efeito do último nome no comportamento

Lágrimas das mulheres e desejo sexual dos homens

Por que o valor não depende das normas contábeis?

O valor de um bem ou de uma empresa é estimado pela geração de dinheiro que ocorrerá no futuro. Como o dinheiro que ganho hoje é mais precioso que o dinheiro que irei receber em 2021, é necessário trazer a valor presente estes valores. Em outras palavras, o valor diz respeito a entrada de caixa a valor presente.

Por este motivo, o valor não depende das normas contábeis. As normas contábeis estão preocupadas com o regime de competência. Mas será que esta frase tem fundamento?

Somente em parte. Existem duas situações onde as normas contábeis podem afetar o valor de uma empresa. Em primeiro lugar, algumas entradas e saídas de dinheiro estão diretamente relacionadas com as normas contábeis. Considere a situação de um funcionário que recebe comissão sobre receita. A maneira como a receita é apurada afeta o pagamento desta comissão. Uma norma contábil que muda o reconhecimento da receita irá alterar o momento da saída do dinheiro e, por conseqüência, o valor.

A segunda situação onde a norma contábil influencia o valor é no processo decisório. Se a adoção de uma norma melhora o processo decisório, isto pode agregar valor. Mas ao contrário da primeira situação, em geral nós temos muita dificuldade de mensurar o que uma empresa estaria ganhando com normas.

Teste 438

A

imagem mostra um par de sapatos. Quanto vale? Duas dicas: é de rubi e foi um dos quatro usados no filme Mágico de Oz.

Mais de 10 mil dólares e menos de 100 mil dólares
mais de 100 mil dólares e menos de 1 milhão
mais de um milhão

Resposta do Anterior: diz respeito a uma reforma em Wall Street. O nome é em homenagem aos dois políticos que promoveram a mudança. (Precisamos falar mais sobre isto no blog.)

Custo da reserva

O Banco Central gastou R$ 26,6 bilhões [1] em 2010 para manter as reservas internacionais brasileiras, que hoje superam US$ 300 bilhões. O valor é pouco maior que a metade do corte previsto pelo governo para o Orçamento deste ano, de R$ 50 bilhões.

Segundo o balanço do BC de 2010, aprovado hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o chamado "custo de carregamento" das reservas foi de 5,86% no ano passado. Isso ocorre porque o custo médio de captação do Banco Central foi de 7,74%, enquanto a rentabilidade dos títulos que compõem as reservas foi de 1,88% no período [2].

Desta forma, segundo o diretor de Administração do BC, Antero Meirelles, o custo "foi bom" considerando que o volume médio das reservas, em reais, no ano passado chegou a R$ 455 bilhões.

O diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles, afirmou que o custo de manutenção das reservas internacionais é menor que os benefícios que o País tem em acumular reservas. Segundo ele, as reservas elevadas ajudam o Brasil e as empresas brasileiras a se financiarem de forma mais barata no exterior [3]. Além disso, na sua avaliação, o acúmulo de dólares evitou perdas maiores em termos de crescimento e geração de emprego durante a crise financeira internacional em 2008 e 2009.

"São difíceis de estimar todos os benefícios. Só dá para comparar com outros momentos de crise que não tínhamos reservas elevadas", disse Meirelles. "Qualquer conta que se fizer, o benefício de ter reservas é maior que o custo".

Custo das reservas internacionais em 2010 foi de R$ 26,6 bilhões - Eduardo Rodrigues e Renata Verísssimo - Agência Estado

[1] Este valor é obtido pela multiplicação de 5,88% x 455 bilhões
[2] É importante destacar o conceito implícito de custo de oportunidade. Entretanto, discordo do cálculo, feito da seguinte forma: 5,86% = 7,74% - 1,88%. O correto seria (1,0774)/(1,0188) - 1 = 5,75%. O valor do custo seria, portanto, 5,75% x 455 = 26,18 bilhões.
[3] Ou seja, diminui o risco

Por melhores informações

Em ofício divulgado nessa quinta-feira (24/2), a autarquia do mercado de capitais afirma ter constatado deficiência na forma de evidenciar as informações em notas explicativas.

"É importante ressaltar que as notas explicativas são fundamentais para que os usuários das demonstrações financeiras sejam capazes de identificar as práticas contábeis selecionadas pela companhia", sinaliza o documento.

Para evitar os desvios mais frequentes, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem encorajado a divulgação das premissas utilizadas para determinar o valor recuperável de ativos durante o período em análise.

As instituições sob verificação também devem usar as notas explicativas para mencionar seu relacionamento e suas transações com partes relacionadas como empregados e administrados, benefícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.

Também tem sido uma preocupação a mensuração do valor presente dos ativos, por meio de uma descrição.

No mesmo sentido, o reconhecimento da entrada de benefícios econômicos deve constar com breve descrição da natureza do ativo na data do balanço e, da mesma forma, uma estimativa dos seus efeitos financeiros

CVM cobra mais precisão em demonstrações financeiras - Brasil Econômico

Particularmente não gosto do termo "precisão" no título. O documento da CVM fala em "desvio"

Deloitte

Os problemas que a Deloitte enfrentou não são recentes. Senão veja as conclusões de um trabalho acadêmico que foi apresentado no último congresso da USP de Contabilidade (Determinações de Refazimento/Republicação de Demonstrações Financeiras pela CVM, de autoria do doutorando José Alves Dantas e três alunos de graduação, Simone Chaves, Roberto Carvalho e Michela da Silva). Durante o período de 2001 a 2009 e analisando 28 casos em que a CVM determinou que a empresa refizesse ou republicasse suas demonstrações os pesquisadores encontraram que em oito casos a empresa responsável pelo parecer era a Deloitte. Isto corresponde a 29% dos casos registrados no Brasil.

Aqui a notícia de mais um processo contra a Deloitte.

Carga Tributária

A carga tributária atingiu 35,04% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, com um aumento nominal de arrecadação de R$ 195,05 bilhões em relação a 2009. O número representa alta de 17,80%, aponta estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), divulgado nesta quinta-feira.

A pesquisa mostra ainda que em 2010, cada brasileiro pagou aproximadamente R$ 6.722,38 em impostos, representando um aumento aproximado de R$ 998,96 em relação a 2009.

Em relação aos últimos dez anos, houve um crescimento de cinco pontos percentuais, de 30,03% do PIB, em 2000, para 35,04%, no ano passado.

Brasileiro pagou R$ 6.722 em impostos em 2010, diz IBPT - Folha de S Paulo