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22 fevereiro 2011

Teste 435

Faturamento de 310 milhões de dólares em filme, discos, merchandising e outros produtos. Este grande astro obteve este valor em menos de dois anos. No início de 2009 ele devia 400 milhões de dólares. Você saberia dizer o nome dele?

Resposta: 113 milhões. Fonte: aqui

Enquanto isto, em 1921...


Aprendendo contabilidade em 16 de agosto de 1921 (Folha da Noite) (Clique na imagem para ver melhor)

Por que atuar no limite da capacidade pode ser ruim para uma empresa?

O presidente da Petrobrás afirmou que a empresa está operando no limite da capacidade de refino. E por esta razão deveria fazer elevados investimentos para garantir o refino de petróleo.

Na contabilidade de custos aprendemos que existem dois custos: o custo variável, que é afetado pela quantidade produzida e vendida; e o fixo, que não sofre influência da quantidade. O custo fixo também recebe a denominação de custo da capacidade exatamente por permanecer inalterado com a quantidade produzida. O gráfico tradicional de custo seria o seguinte:

Observe que as linhas escuras representam os custos fixos. Ao atingir um determinado patamar de produção e venda, a empresa necessita expandir suas operações, já que a capacidade existente não é suficiente. Assim, a linha do custo fixo apresenta um salto, como se fosse uma escada. Já o custo variável permanece com crescimento constante.

Entretanto, a figura é uma simplificação da realidade. Quando uma empresa aproxima-se da capacidade plena existem alguns custos que começam a aparecer: são os custos decorrentes da deseconomia de escala. Assim, na realidade o custo fixo não é uma linha reta: aproximando-se da capacidade máxima, o custo “fixo” tem um aumento, como visualizado na figura a seguir.

Observe que a nova figura do custo fixo apresenta um aumento próximo da capacidade plena.

Voltando ao caso da empresa Petrobrás. Ao confessar que a empresa está no limite da capacidade de refino o presidente está informando ao mercado que o custo deverá aumentar nos próximos meses. Além disto, diante da necessidade de novos investimentos, isto provocará um efeito sobre as despesas e dividendos para os acionistas. Ou seja, a projeção seria resultados menores para os próximos períodos.

Caixa, entidade, capitalização: tudo no bate boca

Acabou em discussão a polêmica que ainda envolve o processo de capitalização da Petrobras, realizado no ano passado. Mais cedo, em palestra no seminário Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011, o economista-chefe do Santander Brasil e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, chamou de "contabilidade criativa" a cessão onerosa de 5 bilhões de barris da União para a Petrobras.

Ao ter a palavra no evento, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu o processo e disse que Schwartsman tinha chamado "indiretamente" o processo de contabilidade criativa.

- Não foi indireto não - retrucou Schwartsman, que ainda estava na mesa principal do evento, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Valor.

- Porque é verdade - acrescentou Schwartsman.

Gabrielli voltou a responder ao economista, lembrando que a Petrobras recebeu R$ 132 bilhões pela capitalização e pagou R$ 74 bilhões pelos 5 bilhões de barris.

- Se isso não é caixa, eu não sei o que é caixa - questionou o executivo.

- Caixa é dinheiro, não é promessa - voltou a responder Schwartsman.

Irritado, Gabrielli voltou a questionar o economista do Santander.

- Não é promessa nenhuma. São fatos. Ele comprou ações por um determinado valor e recebeu dinheiro de outro - afirmou.

- Cadê o dinheiro? -, voltou a perguntar Schwartsman.

- Tá no Tesouro - afirmou Gabrielli.

-Só na cabeça dos contadores do Tesouro - encerrou o economista, recebendo os aplausos de parte da plateia. (...)

Fonte: Aqui
Um ótimo estudo de caso que deveria ser usado em sala de aula para explicar conceito de caixa, entidade e capitalização.

Petrobras e TCU

Leiam esta notícia:

A Petrobras e o Tribunal de Contas da União (TCU) assinaram hoje acordo de cooperação para realização de palestras e seminários voltados para os técnicos e auditores do TCU. A estatal ressaltou que o acordo tem por objetivo estimular o aperfeiçoamento mútuo das relações institucionais entre a companhia e o Tribunal, além de contemplar aspectos técnicos e de negócio da empresa.

O programa de capacitação terá carga horária prevista de 90 horas/aula presenciais. Serão abordados temas como governança corporativa, arquitetura organizacional e processo decisório na Petrobras, bem como fundamentos de geologia do petróleo, engenharia de reservatórios e segurança, meio ambiente e saúde, entre outros.

Petrobras dará palestras e seminários a auditores do TCU - Sex, 18 Fev, 12h31
(Rafael Rosas | Valor)

Não é estranho uma empresa sujeita a auditoria do TCU firmar um convênio de ministrar palestras? Mais estranho ainda é o fato de que isto não ser a especialização da empresa.

Poluição faz mal para os negócios

um novo estudo sugere que a poluição fere um negócio onde mais importante: o mercado de ações. Analisando o retorno do índice diário de várias bolsas de valores ao longo de um período de 10 anos, os autores do estudo descobriram que os retornos das ações foram em geral menores nos dias com índices de qualidade do ar ruim nas proximidades da Bolsa de Valores. O efeito é significativo
Fonte: Boston Globe - The stock market hates dirty air - Kevin Lewis - Via Financeprofessor

Comparando Maçã com Banana

O diploma superior é imprescindível, mas torna-se insuficiente num mercado de trabalho competitivo. Uma das saídas é fazer um MBA (Master in Business Administration), que aumenta o nível de competitividade e empregabilidade do graduado. Ninguém deve se iludir, no entanto, de que o profissional vai decolar rapidamente na carreira depois de concluir esse tipo de curso.

Em muitos casos, a empresa subsidia o MBA para o profissional, mas isso não é garantia de que o profissional será promovido após o curso. A promoção pode demorar até três anos.

Muitos profissionais chegam a investir em MBAs nos Estados Unidos na ilusão de que isso será o passaporte para a entrada no mercado de trabalho americano. A realidade é diferente. (...)

Tentar uma vaga nas universidades brasileiras é mais fácil. Mas sejamos honestos: o principal filtro para os aspirantes a um desses cursos no país é o custo, que pode variar de R$ 7 mil a R$ 48 mil, sem contar os gastos com os programas que possuem módulos fora do Brasil.

É claro que há cursos de qualidade onde os custos não são os únicos obstáculos. Na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, o rigor está na seleção dos candidatos para o concorrido MBA executivo internacional. (...)

Sem ilusões com MBAs - 21/02/11 - Brasil Econômico - Marcelo Mariaca

Nos Estados Unidos, MBA significa mestrado profissional. No Brasil, MBA é curso de especialização.