Translate

08 fevereiro 2011

Tesouro direto foi a melhor aplicação da década


O Tesouro Direto foi a modalidade que mais deu lucro aos investidores nos últimos dez anos no Brasil. Levantamento feito pelo Instituto Assaf, especializado em investimentos, mostra que as Notas do Tesouro Nacional (NTNs) proporcionaram ganhos reais de 164% aos investidores entre 2001 e 2010. Esses títulos são recomendados para investimentos de longo prazo, com vistas à aposentadoria, por exemplo.

Em segundo lugar do ranking que avalia rentabilidades reais obtidas entre 2001 e 2010 está a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com ganho de 139,3%. Depois aparecem os fundos DI, com rendimento de 119%. O único investimento que não conseguiu resultados positivos no período avaliado foi o dólar, que demonstrou queda de 56,6%.

Tesouro Direto foi melhor aplicação dos últimos 10 anos - Estado de Sao Paulo
Seg, 07 Fev, 08h22

07 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio

O ciclista Lance Armstrong não consegue separar das acusações de doping

Por que as pessoas insistem na automedicação?

O governo, os conselhos de medicina e outras entidades fazem propagandas insistentes contra a automedicação. Entretanto, mesmo com a conscientização das pessoas, a população insiste em não procurar um médico antes de tomar um medicamento.

Isto ocorre em razão da chamada relação custo e benefício. Para a pessoa que está doente, procurar um médico envolve em vários custos: o valor da consulta, o tempo de espera, o desagradável ambiente de um hospital, o risco de contrair uma infecção hospitalar, a perda de um dia de trabalho, entre outros. É possível perceber que uma consulta médica não é algo muito interessante.

A alternativa disponível pode ser tomar um conselho de alguém que já teve sintomas parecidos. Este conselho pode ser de um conhecido, que possui um pouco mais de conhecimento sobre saúde, ou pode surgir de alguém que não conhecemos direito, mas que transmite certa sabedoria sobre o assunto. O vendedor da farmácia pode ser uma opção. Se a doença parecer algo simples, a relação custo-benefício é muito desfavorável a consulta médica, mas é favorável a uma solução mais simples.

Assim, em lugar das campanhas dispendiosas, o governo poderia tentar reduzir os custos da consulta médica, reduzindo o tempo de espera nos hospitais ou tornando-os locais mais seguros, por exemplo. Outra possibilidade é dificultar o acesso aos medicamentos sem receita.

Teste 425

Recentemente um atentado terrorista no aeroporto internacional de Moscou matou 36 pessoas e deixou 200 feridos. O autor do atentado é Magomed Yevloev, morador de Ali-Iour, vizinha a Chechênia. Você saberia dizer qual a relação disto com a contabilidade?

Resposta do Anterior: Bradesco. Fonte: Isto é Dinheiro

Links

Photoshop da revista Rolling Stones (Kate Perry)

Gasto com educação gera retorno no PIB do Brasil

JP Morgan sabia que Madoff era picareta e não fez nada

Shell não quer pagar indenização por derramento de petróleo na Nigéria para não incentivar a prática da sabotagem

Os problemas contábeis das empresas chinesas

Um vídeo interessante sobre coincidência e correlação: as pessoas não conhecem probabilidade

Computador e mercado II

Os corretores especialistas em computação, conhecidos como quants (analistas quantitativos), estão muito atentos. Segundo o Aite Group, uma empresa de consultoria de serviços financeiros, cerca de 35% das empresas de trading quantitativo já estudam a possibilidade de usar feeds de dados não estruturados. Há dois anos, cerca de 2% destas empresas os usavam.

Os quants usam frequentemente esses programas para administrar seus riscos, por exemplo, fechando automaticamente as negociações quando recebem más notícias.

Mas segundo especialistas do setor, os programas também estão agitando os mercados. Em maio, quando a crise financeira da Grécia se agravou, os computadores de Wall Street captaram uma notícia com a palavra "abismo" na manchete, e começaram a emitir ordens de venda, segundo especialistas do setor.

Alguns desses especialistas advertem que existe uma crescente divisão digital nos mercados. Corretores mais abonados, que podem se permitir uma tecnologia sofisticada, estão em posição de vantagem em relação a todos os outros.

Mesmo assim, os especialistas já falam do que virá em seguida - programas de computador para assimilar automaticamente as transmissões e os letreiros da televisão.

Tecnologia pode tornar o mercado mais instável - 24 de dezembro de 2010 | 0h 00
- O Estado de S.Paulo

Computador e mercado

Os analistas de Wall Street que vivem lidando com números, agora têm mais uma coisa para acrescentar ao seu arsenal: o noticiário. Os operadores amantes da matemática já estão usando computadores potentes capazes de ler com rapidez o noticiário, os editoriais, os sites das companhias, postagens de blogs e até mesmo mensagens do Twitter - e depois deixam que as máquinas decidam o que tudo isso pode significar para os mercados.

A novidade vai muito além do material digital comum, como as listas de mais lidos e enviados pelo correio eletrônico. Em alguns casos, os computadores na realidade analisam palavras, estrutura de sentenças e até mesmo emoções. Uma piscada e um sorriso, por exemplo, poderão significar que as coisas estão melhorando para os mercados. Depois, frequentemente sem a intervenção humana, os programas interpretam as notícias e as usam nas operações.

Dada a volatilidade dos mercados e a preocupação de que as negociações computadorizadas possam exagerar os altos e baixos, a ideia de que Wall Street esteja montando agregadores de notícias pode soar como um pesadelo para o investidor.

Mas a inovação, que começou há alguns anos, faz parte da revolução tecnológica que está reformulando Wall Street. Em uma atividade em que a informação é a mercadoria mais valiosa, os traders com os computadores mais inteligentes e mais rápidos podem superar em inteligência e esperteza os concorrentes.

"É uma corrida às armas", comentou Roger Ehrenberg, sócio gerente da IA Ventures, empresa de investimentos especializada em companhias jovens, falando de algumas das novas tecnologias que ajudam os corretores a identificar os acontecimentos e a interpretá-los.

Muitos dos leitores-robôs vão além dos números e tentam analisar o sentimento do mercado, a intuição que os investidores têm a respeito dos mercados. Assim como os dados econômicos mais recentes, as notícias e os boatos da mídia social - os "dados não estruturados", como são conhecidos - podem mudar os sentimentos da exuberância para o abatimento.

Os corretores conhecedores da tecnologia há anos extraem os dados do noticiário, dos press releases e dos sites das empresas na internet.

Mas um software novo, baseado em linguística, vai muito além disso. As agências de notícias, como Bloomberg, Dow Jones e Thomson Reuters, adotaram a ideia, oferecendo serviços que supostamente ajudarão seus clientes de Wall Street a avaliar automaticamente as notícias.

Sentimentos. Alguns desses programas se assemelham à ciência espacial. Trabalhando com acadêmicos da Columbia University e a Universidade Notre Dame, a Dow Jones compilou um dicionário de aproximadamente 3.700 palavras que podem indicar mudanças de sentimentos. Entre as palavras com uma conotação positiva estão "engenhosidade", "vigor" e "vencedor". Entre as de conotação negativa estão "litigioso", "conspira" e "risco".

O software identifica o tema de um artigo e depois examina as palavras. Os programas são escritos de forma a reconhecer o significado das palavras e das frases dentro de um contexto, como distinguir entre "terrivelmente", "bom" e "terrivelmente bom".

Vince Fioramonti, gerente de carteiras da Alpha Equity Management, um fundo de ações de US$ 185 milhões de Hartford, usa o software da Thomson Reuters para avaliar o sentimento durante semanas, e não apenas minutos ou horas, e transmite estas informações diretamente para os sistemas de operações do fundo. "É um efeito agregado", disse Fioramonti. "Essas coisas permitem assimilar mais informações".

A Bloomberg monitora artigos e feeds do Twitter e alerta seus clientes quando muitas pessoas de repente enviam mensagens de Twitter a respeito, por exemplo, da IBM.

A Lexalytic, uma companhia de análise de texto de Amhearst, Massachusetts, que trabalha com a Thomson Reuters, informa que desenvolveu algoritmos que entendem o sentido das mensagens do Twitter. O que inclui emoções como rosto feliz e rosto não tão feliz.

Apesar do ceticismo, os idealizadores do método insistem que este software consegue transmitir um tipo de comunicação com os corretores. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Computador lê notícia em Wall Street - Software é capaz de identificar o sentimento do mercado ao analisar o noticiário e as mensagens nas mídias sociais, como o Twitter - 24 de dezembro de 2010 - Graham Bowley (The New York Times) - O Estado de S.Paulo