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06 janeiro 2011

A Genética na Administração


Em Homo Administrans, a revista The Economist (23 de setembro de 2010, dica de Pedro Correa, grato), discute a crescente influência da biologia na ciência administrativa. O gráfico mostra a diferença na escolha da profissão explicada pelos gens. Ou seja, a biologia pode explicar, parcialmente, por que escolhemos ser professor (mais de 50%), finanças (em torno de 35%) ou artes (quase 75%). Além disto, quase 40% da variação dos salários das pessoas é atribuída à genética.

É bem verdade que o ambiente também possui uma parcela importante na explicação destes fatores. Apesar disto, o estudo da genética torna-se cada vez relevante.

Um estudo citado no texto mostra que os genes explicam o grau de extroversão das mulheres, mas não dos homens. Ou seja, nos machos o ambiente é mais relevante.

Assim como a teoria de sistemas, que muito influenciou a administração no passado, a genética parece um campo promissor para os pesquisadores entenderem o que ocorre no ambiente de trabalho. Ou, nas palavras da The Economist,

Resultados como estes são preliminares. Mas eles oferecem a possibilidade de transformar aspectos da ciência da administração em uma verdadeira ciência e uma ciência aplicada

Capitalização do Mercado Acionário


Baseado nos dados de 31 de dezembro de 2010, o mercado acionário brasileiro possui uma capitalização de 1,5 trilhão, aproximadamente. Isto coloca o mercado brasileiro em 11o. lugar no mundo (considerando Hong Kong e China como mercados separados), com 2,8% do mercado. O gráfico mostra que os cinco principais mercados representam 56% da capitalização mundial.

05 janeiro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Destaques na área Contábil no século XX

Segundo uma pesquisa realizada em 1998 por José Carlos Marion (O Brasil Contábil, Contabilidade Vista e Revista, v. 9, n. 4, dez 1998, p.46) autores que mais contribuíram para a Contabilidade do Brasil (em ordem alfabética):

Américo Matheus Florentino
Antonio Lopes de Sá
Carlos de Carvalho
Cibilis da Rocha Viana
Eliseu Martins
Francisco D´Auria
Frederico Herrmann Junior
George Sebastião Guerra Leone
Hilário Franco
Horácio Berlinck
José Carlos Marion
Sérgio de Iudícibus

No mesmo texto, autores que mais escreveram artigos:

Antonio Lopes de Sá = 222
Eliseu Martins = 198
João Passarelli = 138
Luiz Antonio Bonfim =138
Authos Pagano = 112

(inclui artigos do Boletim Informativo da IOB)

(Dica: Alexandre Alcantara, grato)

Relação Orientador-Orientando 2

Do livro: Guide to the successful thesis and dissertation: a handbook for students and faculty. Autores: James E. Mauch; e Namgi Park.
Por Isabel Sales

Frases que um orientador detesta ouvir:

“Apenas me fale o que tenho que fazer e o farei”.

“Seria muito mais fácil se você me passasse o tema do trabalho”.

“Eu sei que levei seis meses para revisar o meu levantamento, mas você poderia ler até amanhã?”.

“Vou estudar qualquer tema, desde que não requeira estatística”.

“Não espere que eu saiba o que estou fazendo. Nunca escrevi uma monografia/dissertação/tese antes”.

“Você tem que aceitar essa data, pois organizei para que a minha família voe do outro lado do mundo para a minha formatura”.

“Você não poderia fazer uma exceção?”.

A proteção do orientador é apropriada, mas tem que ser acompanhada pela responsabilidade do orientando em identificar o tema de pesquisa, conduzir pessoalmente o trabalho, estabelecer metas razoáveis e realistas (e alcançá-las), utilizar linguagem clara na escrita. Se o aluno falhar em qualquer um desses aspectos, sem motivo plausível, é hora de repensar e realizar uma avaliação difícil em relação a mudanças de comportamento apropriadas. O orientando tem o direito de saber o que dele é esperado para poder discutir e entender as exigências, assim como para saber as conseqüências ao falhar em cumpri-las.

Por que...?

Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Postei, nos últimos dias, algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno. Esta é a última pergunta da série.

Porque o nome do ativo das ações preferenciais da Vale S.A. é VALE5, sendo que ações preferenciais normalmente levam o sufixo 4? (L Sarquis Neves)

Uma das possíveis explicações para esse ativo ser VALE5 e não VALE4, como é geralmente as ações PN, deve-se ao fato de uns dos maiores investidores e importadores de minérios do Brasil ser a China. Na China, o ideograma do número 4 é parecido com o da morte, e como eles são tão superticiosos que evitam o número 4. Essa supertição lá é tão forte que muitos prédios lá não possuem o 4º andar. Afim de não assustar e desencorajar os investidores chineses, o ativo é VALE5. Isso se encaixa bem no conceito de moldura(framing) de finanças comportamentais, onde a forma de como a situação é apresentada irá afetar sua ação.