05 janeiro 2011
Destaques na área Contábil no século XX
Segundo uma pesquisa realizada em 1998 por José Carlos Marion (O Brasil Contábil, Contabilidade Vista e Revista, v. 9, n. 4, dez 1998, p.46) autores que mais contribuíram para a Contabilidade do Brasil (em ordem alfabética):
Américo Matheus Florentino
Antonio Lopes de Sá
Carlos de Carvalho
Cibilis da Rocha Viana
Eliseu Martins
Francisco D´Auria
Frederico Herrmann Junior
George Sebastião Guerra Leone
Hilário Franco
Horácio Berlinck
José Carlos Marion
Sérgio de Iudícibus
No mesmo texto, autores que mais escreveram artigos:
Antonio Lopes de Sá = 222
Eliseu Martins = 198
João Passarelli = 138
Luiz Antonio Bonfim =138
Authos Pagano = 112
(inclui artigos do Boletim Informativo da IOB)
(Dica: Alexandre Alcantara, grato)
Américo Matheus Florentino
Antonio Lopes de Sá
Carlos de Carvalho
Cibilis da Rocha Viana
Eliseu Martins
Francisco D´Auria
Frederico Herrmann Junior
George Sebastião Guerra Leone
Hilário Franco
Horácio Berlinck
José Carlos Marion
Sérgio de Iudícibus
No mesmo texto, autores que mais escreveram artigos:
Antonio Lopes de Sá = 222
Eliseu Martins = 198
João Passarelli = 138
Luiz Antonio Bonfim =138
Authos Pagano = 112
(inclui artigos do Boletim Informativo da IOB)
(Dica: Alexandre Alcantara, grato)
Relação Orientador-Orientando 2
Do livro: Guide to the successful thesis and dissertation: a handbook for students and faculty. Autores: James E. Mauch; e Namgi Park.
Por Isabel Sales
Frases que um orientador detesta ouvir:
“Apenas me fale o que tenho que fazer e o farei”.
“Seria muito mais fácil se você me passasse o tema do trabalho”.
“Eu sei que levei seis meses para revisar o meu levantamento, mas você poderia ler até amanhã?”.
“Vou estudar qualquer tema, desde que não requeira estatística”.
“Não espere que eu saiba o que estou fazendo. Nunca escrevi uma monografia/dissertação/tese antes”.
“Você tem que aceitar essa data, pois organizei para que a minha família voe do outro lado do mundo para a minha formatura”.
“Você não poderia fazer uma exceção?”.
A proteção do orientador é apropriada, mas tem que ser acompanhada pela responsabilidade do orientando em identificar o tema de pesquisa, conduzir pessoalmente o trabalho, estabelecer metas razoáveis e realistas (e alcançá-las), utilizar linguagem clara na escrita. Se o aluno falhar em qualquer um desses aspectos, sem motivo plausível, é hora de repensar e realizar uma avaliação difícil em relação a mudanças de comportamento apropriadas. O orientando tem o direito de saber o que dele é esperado para poder discutir e entender as exigências, assim como para saber as conseqüências ao falhar em cumpri-las.
Por Isabel Sales
Frases que um orientador detesta ouvir:
“Apenas me fale o que tenho que fazer e o farei”.
“Seria muito mais fácil se você me passasse o tema do trabalho”.
“Eu sei que levei seis meses para revisar o meu levantamento, mas você poderia ler até amanhã?”.
“Vou estudar qualquer tema, desde que não requeira estatística”.
“Não espere que eu saiba o que estou fazendo. Nunca escrevi uma monografia/dissertação/tese antes”.
“Você tem que aceitar essa data, pois organizei para que a minha família voe do outro lado do mundo para a minha formatura”.
“Você não poderia fazer uma exceção?”.
A proteção do orientador é apropriada, mas tem que ser acompanhada pela responsabilidade do orientando em identificar o tema de pesquisa, conduzir pessoalmente o trabalho, estabelecer metas razoáveis e realistas (e alcançá-las), utilizar linguagem clara na escrita. Se o aluno falhar em qualquer um desses aspectos, sem motivo plausível, é hora de repensar e realizar uma avaliação difícil em relação a mudanças de comportamento apropriadas. O orientando tem o direito de saber o que dele é esperado para poder discutir e entender as exigências, assim como para saber as conseqüências ao falhar em cumpri-las.
Por que...?
Ao longo do semestre solicitei aos meus alunos de graduação que fizessem uma pergunta interessante e sugerissem uma resposta. Postei, nos últimos dias, algumas destas perguntas e sua possível resposta. O texto em itálico é de autoria do aluno. Esta é a última pergunta da série.
Porque o nome do ativo das ações preferenciais da Vale S.A. é VALE5, sendo que ações preferenciais normalmente levam o sufixo 4? (L Sarquis Neves)
Uma das possíveis explicações para esse ativo ser VALE5 e não VALE4, como é geralmente as ações PN, deve-se ao fato de uns dos maiores investidores e importadores de minérios do Brasil ser a China. Na China, o ideograma do número 4 é parecido com o da morte, e como eles são tão superticiosos que evitam o número 4. Essa supertição lá é tão forte que muitos prédios lá não possuem o 4º andar. Afim de não assustar e desencorajar os investidores chineses, o ativo é VALE5. Isso se encaixa bem no conceito de moldura(framing) de finanças comportamentais, onde a forma de como a situação é apresentada irá afetar sua ação.
04 janeiro 2011
Efeito Placebo
O efeito placebo refere-se à crença do paciente que está sendo tratado por um médico. Assim, o doente apresenta melhorias, mesmo se o medicamento não possuir substância terapêutica. Por sua importância, nos testes de medicamentos, é comum separar os pacientes em dois grupos: um que recebe o medicamento e outro que recebe uma capsula com produtos inócuos, que sugerem o tratamento. Se o grupo que recebeu o fármaco apresentar melhorias estatisticamente acima do grupo que recebeu o placebo, o fármaco realmente possui qualidades de cura.
Basicamente o efeito placebo deve-se ao aspecto psicológico da cura. Na década de 60, dois pesquisadores perguntaram a pacientes neuróticos se gostariam de tomar uma pílula de açúcar, mesmo sabendo que isto não teria nenhum efeito médico. Os pacientes concordaram e relatou-se que os sintomas da doença foram reduzidos.
Apesar da comprovação de que existe o efeito placebo, eticamente não tem sido recomendável prescrever placebo para os pacientes. Mas agora uma pesquisa mostrou que existe evidência que o placebo funciona, mesmo se você informar ao paciente de que o remédio é inativo. Um estudo publicado no British Medical Journal, um pesquisador da Harvard Medical School recrutou oitenta pacientes e aleatoriamente dividiu-os em dois grupos. No primeiro, eles tomariam um placebo duas vezes ao dia e no outro não haveria nenhuma intervenção médica. Os pesquisadores revelaram aos pacientes o objetivo da pesquisa e que a pílula não possuía nenhum efeito sobre a doença.
Mesmo assim, os pacientes que receberam o placebo apresentaram melhorias. Isto mostra que o efeito do placebo é poderoso e que o corpo responde pela sugestão de estar tomando um remédio. Parece que o ritual de tomar um remédio é suficiente para trazer benefícios.
Apesar das limitações da pesquisa, incluindo o número reduzido de pacientes e a área da pesquisa, as conclusões são interessantes.
Leia mais:
Evidence that placebos could work even if you tell people they’re taking placebos
Kaptchuk TJ, Friedlander E, Kelley JM, Sanchez MN, Kokkotou E, et al. (2010) Placebos without Deception: A Randomized Controlled Trial in Irritable Bowel Syndrome. PLoS ONE 5(12): e15591.
Basicamente o efeito placebo deve-se ao aspecto psicológico da cura. Na década de 60, dois pesquisadores perguntaram a pacientes neuróticos se gostariam de tomar uma pílula de açúcar, mesmo sabendo que isto não teria nenhum efeito médico. Os pacientes concordaram e relatou-se que os sintomas da doença foram reduzidos.
Apesar da comprovação de que existe o efeito placebo, eticamente não tem sido recomendável prescrever placebo para os pacientes. Mas agora uma pesquisa mostrou que existe evidência que o placebo funciona, mesmo se você informar ao paciente de que o remédio é inativo. Um estudo publicado no British Medical Journal, um pesquisador da Harvard Medical School recrutou oitenta pacientes e aleatoriamente dividiu-os em dois grupos. No primeiro, eles tomariam um placebo duas vezes ao dia e no outro não haveria nenhuma intervenção médica. Os pesquisadores revelaram aos pacientes o objetivo da pesquisa e que a pílula não possuía nenhum efeito sobre a doença.
Mesmo assim, os pacientes que receberam o placebo apresentaram melhorias. Isto mostra que o efeito do placebo é poderoso e que o corpo responde pela sugestão de estar tomando um remédio. Parece que o ritual de tomar um remédio é suficiente para trazer benefícios.
Apesar das limitações da pesquisa, incluindo o número reduzido de pacientes e a área da pesquisa, as conclusões são interessantes.
Leia mais:
Evidence that placebos could work even if you tell people they’re taking placebos
Kaptchuk TJ, Friedlander E, Kelley JM, Sanchez MN, Kokkotou E, et al. (2010) Placebos without Deception: A Randomized Controlled Trial in Irritable Bowel Syndrome. PLoS ONE 5(12): e15591.
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