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17 dezembro 2010

Tese

A Coordenação Regional do Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis (Convênio UnB,UFPB e UFRN) tem a honra de convidar V.Sa. para assistir a sessão pública da 1º DEFESA DE TESE DE DOUTORADO do Programa, a ser realizada no dia 20 de dezembro de 2010, às 15:00 horas, no Auditório do NEPSA (CCSA), na UFRN.

Candidato: ADILSON DE LIMA TAVARES
Título: A EFICIÊNCIA DA ÁNALISE FINANCEIRA FUNDAMENTALISTA NA PREVISÃO DE VARIAÇÕES NO VALOR DA EMPRESA.

BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr. Cesar Augusto Tibúrcio da Silva – Orientador – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Otavio Ribeiro de Medeiros – Avaliador interno – UnB UFPB/UFRN
Prof. Dr. José Dionisio Gomes da Silva – Avaliador interno – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Eliseu Martins – Avaliador externo – Universidade de São Paulo/USP
Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – Avaliadora externa – Universidade Regional de Blumenau/FURB

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Fundação de Apoio

As entidades-membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (1) criaram a FACPC (Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis) em solenidade que contou com a presença dos seus presidentes, membros do CPC, representantes de entidades e do Dr. Airton Grazzioli, Promotor de Justiça e Curador de Fundações.

A FACPC nasce para viabilizar de maneira sustentável as atividades do CPC, que tem funcionado com um corpo de voluntários e com o apoio operacional do CFC (Conselho Federal de Contabilidade). Atividades já em andamento, que serão intensificadas, como, por exemplo, a participação nas audiências sobre novas normas do IASB (International Accounting Standards Board) e a participação de membros do CPC em fóruns internacionais, além de novas atividades como a maior divulgação do processo de convergência por todo o Brasil.

A Fundação tem um Conselho Curador, que é o órgão máximo de deliberação e orientação, formado pelos presidentes das seis entidades-membro. Para a presidência deste conselho foi eleito o Prof. Iran Siqueira Lima e para a vice-presidência o Sr. Juarez Domingues Carneiro. O Conselho Curador elegeu diretoria conforme a seguir: Presidente – Edison Arisa Pereira; Diretor Financeiro – Nelson Mitimasa Jinzenji e Diretor Administrativo – Haroldo Reginaldo Levy Neto. Além disso, serão convidados representantes de reguladores, entidades e outras pessoas jurídicas para compor o Conselho de Vogais que é o órgão de aconselhamento e que elegerá um Conselho Fiscal, composto de três membros titulares e três suplentes.


Entidades-membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis criam Fundação (Enviado por Pedro Correia, grato)

Por um lado, a criação da Fundação de apoio poderá trazer mais independência financeira para o CPC, permitindo, num longo prazo, a contratação de pessoas para trabalharem exclusivamente nas normas contábies. O outro lado será a dificuldade de separar o interesse público da busca de arrecadação de recursos.

Como Consertar o Modelo de Auditoria

Para David Albrecht, o atual modelo de auditoria está quebrado. Ele sugere três medidas polêmicas (e interessantes) sobre o assunto:

1. O governo pagaria um bônus para todo problema identificado por uma empresa de auditoria. A lógica é que “auditores e empresas de auditoria são motivadas pelo dinheiro”.
2. Acabar com a política do passivo limitado para o auditor. Atualmente, quando um erro é cometido, uma empresa de auditoria é penalizada de forma limitada. Albrecht sugere que o passivo seja da empresa e se for o caso, fazer fechar a auditoria pelos seus erros
3. Banir as empresas de auditoria. Neste caso, as empresas e seus serviços seriam substituídos por empregados do governo, que emitiriam opiniões. Para ele, funcionários públicos não podem ser piores do que as atuais empresas.

Particularmente acho a terceira alternativa muito ruim.

Corrupção

Pesquisa da Transparência internacional mostra os seguintes resultados para o Brasil:

Nos últimos 3 anos, o nível de corrupção:
Diminuiu = 9%
Manteve o mesmo = 27%
Aumentou = 64%

As instituições do seu país foram afetadas pela corrupção (1 = não corrupta; 5 = totalmente corrupta)
Partidos políticos = 4,1
Parlamento = 4,1
Polícia = 3,8
Negócios = 3
Imprensa = 2,7
Servidores públicos = 3,1
Judiciário = 3,2
ONG = 2,5
Igrejas = 2,5
Militares = 2,4
Educação 2,5

As ações do governo na luta contra a corrupção
Inefetivas = 54%
Indiferente = 17%
Efetiva = 29%

Em outras palavras, a percepção do povo brasileiro sobre a corrupção do país ainda mostra problemas, principalmente na área política. Além disto, existe a visão de que a corrupção aumentou.

Normas internacionais e os desafios

SÃO PAULO - O novo padrão contábil internacional, conhecido pela sigla em inglês IFRS, começa a valer para os balanços a serem publicados em 2011, mas ainda há muitas dúvidas das empresas, principalmente quanto a ativos imobilizados, concessões públicas e valor justo (fair value).

Essa realidade ficou clara ontem, durante seminário realizado pela Fipecafi em parceria com a Ernst&Young Terco.

Segundo Paul Sutcliffe, sócio-líder de IFRS da Ernst & Young, a questão cultural e as normas baseadas no pensamento europeu são os pontos de maior dificuldade aqui, no Brasil.

Dentre as dificuldades, destaca-se a que vem sendo enfrentada pelo setor de construção. Em fase de adaptação às normas do IFRS, as construtoras procuram esclarecimentos para saber como serão contabilizados em seu balanço de 2010, a ser publicado em 2011, os imóveis comercializados. As companhias, que entraram com força na Bolsa há alguns anos não sabem se esses imóveis devem ser colocados no seu balanço como bens da empresa, mesmo já estando vendidos. Os problemas de adaptação ao novo padrão de balanço não param por aí. Itens como taxa de depreciação, consideração do valor residual do bem, a necessidade de bifurcar as informações quando a empresa possui debêntures conversíveis, as relações ao se tratar de ações preferenciais e as diversas ramificações quando o assunto a ser tratado forem os ativos biológicos são indagações que mais causam dor de cabeça ao empresariado brasileiro.

Folga aos bancos

Cabe ressaltar que as instituições financeiras - bancos - terão um prazo maior para se adaptar ao novo regimento e que seguirão de forma clara as medidas feitas pelo Banco Central do Brasil.

Segundo especialistas em contabilidade, essas instituições levarão a público diferentes balanços.

Outro ponto relevante é o número de empresas brasileiras - no total, vinte oito - que já se adequaram às novas regras. Dentre essas companhias estão nomes como Vale, Net Serviços, TAM, Vivo, Cielo, Petrobras e outras

Além do Brasil, países como os Estados Unidos, a Índia e o México estão também em processo de convergência ao padrão globalizado.

Os especialistas, quando lhes foi perguntado se a adoção do padrão internacional de contabilidade teria impacto positivo ou negativo nos resultados da empresas, em consenso dizem que dependerá da aplicação do fair value e das demais diretrizes adotadas ao pontuar suas ações.

"Antes nós tínhamos estimativas contábeis mais estáveis, agora passamos para um ponto em que existem estimativas econômicas. Esta situação nos levará a uma variabilidade maior dos resultados. Isso ocasionará aumentos e diminuições com uma velocidade muito maior, diferentemente da situação em que nós estávamos", explica Wagner Aquino, diretor da Ernst & Young.

Para o professor Bruno Meirelles Salotti, da Universidade de São Paulo, em um primeiro momento será necessário ter muita atenção ao comparar a atuação das empresas depois da aplicação das novas regras.

"Você ainda tem o problema da adoção inicial, tem empresas que poderão adotar dez isenções, outras não adotarão nenhuma, uma outra empresa pode agregar três. Então, dependendo das isenções que a empresa adotar, a comparabilidade em primeiro momento fica complicada. As notas explicativas terão de ser lidas com muito cuidado para esse efeito de comparação", explica o economista da USP.

Mas, mesmo com todos os impasses é possível arriscar que as novas normas dos IFRS (International Financial Reporting Standards) podem trazer benefícios às empresas brasileiras.

Sem um comum acordo entre os especialistas da área, pode-se dizer que os impactos serão positivos e negativos, e que não existe um tempo estimado para que todas essas normas internacionais sejam aplicadas aqui, no País, como explica Paul Sutcliffe. "Primeiro precisamos compreender os desafios contábeis, e isso deve ser feito já. O segundo desafio, e isso foi falado na Europa, é que não existe um tempo certo para dizer que nele todas as regras sejam cumpridas, isso é coisa que demora anos para se fazer."

Wagner Aquino, quando questionado sobre a real necessidade da implantação das normas, diz: "Isso está por trás da globalização e tem uma regra dramática: ou você está dentro ou ela te exclui. Então não é uma questão de opção: você está dentro do mercado de capitais ou não, e hoje não dá para se pensar em estar fora do mercado de capitais."

Por isso, as empresas negociadas na Bolsa foram as primeiras a adotar o novo padrão, até porque têm papéis negociados em Nova York e em mercados europeus. Elas tomaram a decisão também com base na previsão de que o US Gaap (padrão norte-americano) deve ser substituído pelos IFRS.


16/12/10 - 00:00 > CONSTRUTORAS - Novo padrão contábil ainda provoca sustos -
Flávia Milhassi - DCI