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10 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio



Wikileaks revela Batman

As melhores universidades em Contabilidade

Antes de ler o texto a seguir, responda: qual a melhor universidade em contabilidade do mundo?

Como determinar qual a melhor instituição de ensino? Esta é uma questão amplamente debatida na área de educação. Alguns pesquisadores defendem que se deva avaliar o aluno que foi formado em cada escola. Outros acham que o ideal é verificar quanto o estudante aprendeu durante os anos na instituição. Neste caso, a comparação entre o conhecimento na entrada versus na saída seria a forma mais adequada de avaliar.

Diante da dificuldade de mensurar o aluno, algumas medidas procuram medir os produtos da educação. Num curso de graduação, poderia ser o salário dos alunos formados em cada faculdade, por exemplo.

Nos cursos de pós-graduação também existe uma grande busca por medidas que reflitam a qualidade de cada curso de mestrado e doutorado. Apesar da grande quantidade de trabalhos e indicadores, ainda existem controvérsias sobre as melhores universidades do mundo. Mas existe certa tendência em acreditar que a produção científica dos professores e alunos de cada instituição de ensino seja uma medida razoável da qualidade de cada escola.

No Brasil, se considerarmos a avaliação da Capes, o melhor curso de pós-graduação é o da Universidade de São Paulo. Mas e nos outros países?

Uma pesquisa realizada nos principais periódicos internacionais da área contábil (AOS, Auditing, BRIA, CAR, JAE, JAR, JATA, JIS, JMAR, RAST e TAR) tentou classificar as principais universidades em contabilidade. A idéia é simples: quanto mais uma universidade publica nos principais periódicos, melhor a sua qualidade. Os autores também dividiram os artigos em áreas temáticas: sistemas, auditoria, financeira, gerencial, impostos e outras.

Usando os últimos seis anos, e considerando a produção das escolas nos periódicos, temos que a melhor universidade em contabilidade é ... Stanford. Em segundo lugar temos, empatadas, a universidade de Austin, Texas, e Chicago. O quarto lugar ficou com Washington.

Mas o texto enfatiza que a classificação geral não é adequada, pois deixa de olhar as especializações. Por exemplo, em sistemas, Stanford não aparece na listagem das melhores universidades, que é dominada por Rutgers e Florida State (empate). Em auditoria, o primeiro lugar ficou com a Florida, seguido por Illinois e Northeastern. Já na área financeira, Chicago ficou em primeiro, seguido por Washington e Stanford. Em gerencial Stanford foi melhor que Michigan e London School. Em impostos, Arizona, Dartmouth e Chicago (juntamente com Iowa) tiveram maior produção.

Um aspecto interessante é a quantidade de docentes que respondeu pela produção de cada universidade. Por exemplo, a produção na área tributária de Arizona deveu-se a três docentes, a mesma quantidade de Chicago. No computo geral, o primeiro lugar de Stanford deveu-se a 13 docentes somente. Já em Austin o número de docentes foi de 16, um pouco abaixo dos 19 professores de Chicago.

Aqui no Brasil temos a Capes exigindo que os programas de doutorado tenham um mínimo de docentes para ser aprovado. A pesquisa mostra que uma universidade de ponta não precisa de dezenas de docentes. Bastam alguns poucos (treze, em Stanford), mas com muita produção, para produzir com qualidade.

COYNE, Joshua; SUMMERS, Scott; WILLIAMS, Brady; WOOD, David. Accounting Program Research Rankings by Topical Area and Methodology. Issues in Accounting Education. Vol. 25, n. 4, 2010, p. 631-654

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quase 1 milhão de dólar
quase 500 mil dólares
quase dois milhões de dólares

Resposta do Anterior: Elle Macpherson. Fonte: aqui

Suborno

Uma em cada quatro pessoas no mundo pagou suborno nos últimos 12 meses, segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Corrupção.

A pesquisa sobre a chamada "pequena corrupção", feita pela organização não governamental Transparência Internacional, que tem sede na Alemanha, é baseada em uma série perguntas feitas a 91.000 pessoas em 86 países.

No último ano, uma pessoa em cada quatro pagou suborno a uma instituição ou serviço (principalmente os setores da saúde e fiscal), sendo a polícia a maior "beneficiária" dos pagamentos.

Segundo a pesquisa, 29% das pessoas que tiveram contato com a polícia no mundo pagaram subornos.

A pesquisa, "Barômetro 2010 da corrupção mundial", é a sétima do mesmo tipo realizada desde 2003.

As entrevistas para o estudo foram feitas entre 1º de junho e 30 de setembro, em sua maioria pelo instituto Gallup.


Uma em cada quatro pessoas no mundo paga suborno - Por AFP

Parmalat: ex-chefe condenado

Calisto Tanzi, fundador e ex-proprietário do grupo italiano Parmalat, cuja falência em 2003 deixou um buraco de 14 bilhões de euros, foi condenado nesta quinta-feira por um tribunal de Parma (norte) a 18 anos de prisão, anunciaram os meios de comunicação locais.

A sentença foi pronunciada pela corte depois de mais de cinco horas de deliberações a portas fechadas.

A promotoria de Parma pediu uma pena de 20 anos de prisão para Tanzi, fundador do grupo alimentar italiano e considerado o "cérebro" da fraude que provocou a falência da maior multinacional italiana da alimentação.

Outras 16 pessoas foram julgadas por fraude, bancarrota e formação de quadrilha.

O caso Parmalat, considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa, explodiu em dezembro de 2003 depois da descoberta de um buraco contábil de mais de 21 bilhões de dólares ao câmbio atual.

Parmalat, que foi declarada insolvente poucos dias depois, empregava então 36.000 pessoas em 30 países e tinha fábricas e investimentos em quase toda a América Latina, em particular no Brasil.


Ex-patrão da Parmalat condenado a 18 anos de prisão - Qui, 09 Dez 2010, 03h20 - AFP

Foram sete anos antes do julgamento. É muito tempo.