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05 dezembro 2010

Auditoria paga por erro contábil

RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou multa de R$ 500 mil à empresa de auditoria KPMG por uma irregularidade contábil ligada à venda da Eleva à Perdigão, hoje Brasil Foods, em janeiro de 2008. O negócio foi fechado por R$ 1,68 bilhão. Também foram multados, em R$ 100 mil cada, os dois técnicos da KPMG responsáveis pela infração, Charles Krieck e José Luiz Ribeiro de Carvalho.

A penalidade foi aplicada pelo fato de a KPMG não ter feito uma ressalva sobre a forma como foi registrado o ágio pago na venda da Eleva. O ágio - um prêmio de R$ 1,36 bilhão acertado na venda pela expectativa de ganho que a Eleva poderia gerar no futuro - deveria ter sido amortizado ao longo de até dez anos, segundo mandam as regras da CVM, e não de uma vez só, como foi feito.

A autarquia entendeu que o fato de os auditores independentes não terem feito ressalva sobre esses prazos em seu relatório constituiu infração grave. Em tese, a amortização de forma integral, e não ao longo de dez anos, pode alterar o balanço, além de poder trazer implicações fiscais. Os auditores fizeram apenas uma "ênfase" no relatório, o que não alertaria um eventual leitor para o erro, enquanto a "ressalva" deixaria clara a irregularidade.

A Perdigão, na ocasião, refez seu relatório de informações trimestrais, no caso encerrados em 30 de junho de 2008, e não foi alvo de acusação. Os acusados da KPMG tentaram acordo com a CVM, mas tiveram seu pedido negado em outubro deste ano.
A defesa foi apresentada pelo ex-presidente da CVM Marcelo Trindade. Segundo ele, a acusação de que a auditoria foi omissa não procede, já que foi feita a ênfase e a KPMG julgou que a ressalva não seria necessária. "A acusação não pode prosperar numa imputação de omissão se não houve omissão, houve um julgamento", disse, acrescentando tampouco foi o caso de um erro crasso.

O relator do caso, o diretor da CVM Eli Loria, entendeu, no entanto, que a não ressalva no relatório de revisão se enquadrava em infração prevista na Instrução 308 da CVM. E lembrou que a KPMG foi alvo de outros três processos na autarquia, sendo o mais grave com aplicação de uma multa de R$ 500 mil, penalidade depois reformulada pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o chamado Conselhinho.
A votação não foi unânime. O diretor Marcos Pinto considerou a penalidade excessiva, por entender que houve um erro de interpretação da norma, e defendeu pena de advertência. Mas os outros três membros do colegiado que compunham a mesa acompanharam o voto do relator.


CVM multa KPMG em R$ 500 mil por erro contábil - SABRINA VALLE - Agencia Estado (via Vladimir Almeida)

03 dezembro 2010

Rir é o melhor remédio

22 Maneiras de Irritar um atendente de Telemarketing:

1. Imite alguém famoso: Uma das primeiras perguntas dos serviços de telemarketing é: “Com quem estou falando?”. Responda na hora: “Silvio Santos, rarái!”. Ou imite alguém famoso de sua preferência e tente levar a conversa normalmente. Ele vai ficar confuso e desligar. Funciona sempre.

2. Finja-se de gago: Se um atendente perde muito tempo com um cliente, é tido como improdutivo e corre o risco de perder o emprego. Use isso a seu favor. Logo na primeira resposta, dê início a uma gagueira insuportável,daquelas em que se leva mais de um minuto para terminar um simples “obrigado”. Em dois tempos o atendente desliga.

3. Jogue com as armas dele/dela: Assim que o atendente se apresentar, emende: “Desculpe interrompê-lo, mas não posso falar agora. Por que você não me deixa o telefone da sua casa que eu ligo mais tarde, depois das 10 da noite?”. O operador fatalmente dirá que não pode fazer isso e nessa hora você inicia um discurso sobre as inconveniências de ser importunado no sossego do lar. Tenha certeza de que ele/ela desligará antes de você.

4. Chá de cadeira: Diga na primeira oportunidade: “Espere um minutinho, sim?”. Deixe o telefone de lado e aproveite para fazer um chá, lavar louça. De minuto em minuto, convém voltar ao gancho e dizer: “Só mais um minutinho, tudo bem?”.

5. Finja-se de surdo: Qualquer coisa que lhe for dita ao telefone responda com um sonoro: “O quê?!”, ou “Como?!”, ou “Não escutei...”. Nunca responda outra coisa. Um dos mais eficazes métodos.


6. Responda tudo na língua do pê: Nenhum manual de telemarketing diz o que fazer quando o cliente só se comunica na língua do pê. Nossos interlocutores desistem já na segunda frase do diálogo. Obviamente, essa estratégia exige prática e fluência por parte de você.


7. Conte a história da sua vida: Dê uma de carente. Qualquer pergunta que o atendente fizer deve ser respondida com desabafos, casos longos e monótonos de sua vida e confissões de carência. “Que bom que você me ligou... há tempos que eu só conversava com meus periquitos...”. Pergunte se o atendente não quer ser seu melhor amigo. Peça para ele jurar que a partir de hoje ele vai te ligar todos os dias. Nunca mais ele liga.

8. Peça socorro: Interrompa o atendente e diga que você está sendo seqüestrado, que sua casa está em chamas e que seu filho está tentando o suicídio. Peça desesperadamente para o atendente chamar a polícia e os bombeiros e desligue em seguida.

9. Aja como em um trote: Duvide de que se trata de um telefonema real. Diga coisas como: “Ah, Meio-Quilo, pára de sacanagem! Eu sei que é trote!”. Insista fanaticamente nessa idéia até que o atendente desista de você.]

10. Simule uma masturbação: Assim que o atendente terminar a primeira frase diga coisas como: “Isso, hummm, continua, vai, não pára, não. Ohhhhhhhh”.

11. Peça os dados dele: Quando um operador telefonar e pedir a confirmação de seus dados para atualizar o cadastro, responda que só poderá fornecer seus dados se ele lhe disser o nome completo e o número de matrícula (porque eles nunca tem sobrenome e o número de matrícula é pessoal e pode ser fornecido por você em uma reclamação). Confirme todos os dados do atendente novamente: Diga: "Por favor, esteja confirmando seus dados".

12. Tenha também um procedimento: Ao receber um telefonema chato oferecendo a compra de produtos, diga que "irá estar verificando" se o valor da compra não "irá estar atrapalhando" o progresso financeiro da família. Peça-o para aguardar um minuto e faça a simulação de uma reunião familiar.

13. Tenha acessos: Quando ele estiver no meio da identificação começe a espirrar. Quando ele recomeçar, espirre e começe a tossir. Na terceira tentativa, se houver uma, além de espirrar e tossir, diga pra ele esperar e vá ver TV.

14. Transfira a ligação: Se tiver uma extensão, diga: "Favor aguardar que estaremos te transferindo pra setor de compras". Aproveite e ponha alguma musiquinha sem graça de um mp3 no telefone se você tiver.

15. Imponha horários para contato: Desculpe, devido ao fato de estar no horário comercial, o nosso sistema de compras está inoperante no momento. Lamento por fazê-lo esperar.

16. Assuste-o: Peça para falar com seu supervisor, com certeza ele estará fazendo o possível para fazer você mudar de idéia, oferecendo serviços não existentes, creditos extras falsos, etc. Aí você repete o nome do atendente e fala que vai reclamar dele outro dia.

17. Convide: Convide seu querido atendente para sair.

18. Discuta sobre futebol: Pergunte que time ele torce, fale sobre o Campeonato Goiano de Futebol ou alguma coisa desse tipo, assim você estará livre dessa maldição.

19. Finja ser uma secretária eletrônica, do pior jeito que você conseguir para ele perceber que está falando com um louco.

20. Dê outro número de contato: Diga que a pessoa que eles estão procurando agora mora na residência do Sr. Leão. Quando ele pedir o telefone, dê o telefone do Jardim Zoológico. Funciona!

21. Corrija o telemarquetês: Frazes de efeito como "O portugues é uma lingua tão bonita quando falada corretamente" ou "Não estou conseguindo estar entendendo, você estaria podendo estar falando português?". Lógico, você tem que ter um bom dominio da lingua portuguesa.

22. Pregue para o atendente: Pior que um atendente de telemarketing só mesmo uma testemunha de jeová ou outro pregador. Se você não tem religião, invente! Discuta , converse.


Enviado por Mariana Ferreira

Twitter e o Mercado Acionário

O Twitter é sido considerado como um objeto de bobagens escritas por pessoas. Entretanto, duas pesquisas recentes mostraram que uma análise das mensagens postadas no Twitter pode revelar muito sobre o humor do mercado.

Apenas lembrando para aqueles que não sabem, o Twitter admite somente mensagens curtas, com um número restrito de caracteres. Entretanto, por uma série de motivos, esta limitação não impediu que inúmeras pessoas passassem a dedicar seu tempo postagens mensagens breves sobre os mais diversos tópicos.

Exatamente por isto, os sentimentos que estão relatados no Twitter passaram a ser de interesse dos pesquisadores. Usando uma base de dados com quase 10 milhões de tweets postados por quase 3 milhões de usuários, três pesquisadores investigaram o humor das pessoas. Eles consideraram somente as mensagens que continham palavras como “eu sinto” ou “eu estou”. Após terem obtido esta base de dados, eles classificaram as mensagens conforme o seu humor (ou falta de). Finalmente, tentaram verificar se o humor das mensagens teria uma capacidade preditiva do índice Dow Jones. Assim, os autores procuraram descobrir se o bom humor de um determinado dia refletia no mercado. A resposta foi sim, parece existir uma relação entre o humor das mensagens do twitter e o comportamento do mercado.

Uma segunda pesquisa procurou relacionar as mensagens do twitter que citavam explicitamente uma empresa com retornos anormais do mercado. Parece existir alguma relação. Além disto, os autores descobriram que novas informações são rapidamente incorporadas aos preços, sendo difícil explorar as ineficiências do mercado.

Referência: BOLLEN, Johan; MAO, Huina; ZENG, Xiao-Jun. Twitter mood predicts the stock market.

SPRENGER, Timm; WELPE, Isabell. Tweets and Trades The Information contento f Stock Microblogs

Links

Relatório do progresso da convergência Iasb e Fasb

Exemplo para todos: Balanço Financeira da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa

Transparência nunca é demais

GASB: posição sobre os diferidos na contabilidade pública dos EUA

Os pronunciamentos contábeis do CPC reunidos

Um travesseiro que move, para embalar seu dono

Nota Fiscal Eletrônica

Todas as empresas brasileiras que contribuem com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devem passar a emitir notas fiscais eletrônicas. A regra, que passou a ser obrigatória nesta quarta-feira (1º), só não se aplica aos microempreendedores individuais, os profissionais que trabalham por conta própria e que ganham até R$ 3.000 por mês.

A NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), implantada em 2006, tem como finalidade a migração na nota fiscal comum para a nota eletrônica com validade jurídica para todos os fins. A ideia é facilitar o registro de documentos sem a emissão de papeis.

Para poder fazer emissão, as empresas devem ter um certificado digital obtido após um cadastro no Ministério da Fazenda (www.nfe.fazenda.gov.br).

Desde 1º de outubro, todas as indústrias e o comércio deveriam começar a emitir suas notas eletronicamente. As empresas que não cumprirem ficarão proibidas de comercializar seus produtos e serviços sob pena de ter as mercadorias apreendidas.

Uma pesquisa da consultoria Serasa Experian mostrou que em torno de quatro em cada dez empresas não conseguiram se adaptar a tempo. O levantamento considerou um lote de 600 mil empresas que ainda deveriam se adaptar à nova plataforma. Até o fim de novembro, 43% delas não tinham o certificado digital.

Por região, o Sul do país tinha o maior contingente de empresas com o certificado (93%). No outro extremo, o Norte apresentava a menor adesão, com só 19% das empresas com o certificado digital em mãos para a emissão eletrônica de Notas Fiscais a partir de 1º de dezembro.

A pesquisa foi feita a partir de dados das 2.679 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) que passaram a ser reconhecidas como atividades econômicas no ano.

Segundo o sistema da NF-e, há 373.367 emissores de nota fiscal autorizados. Só neste ano, eles já geraram 1.790.289.372 de documentos e movimentaram mais de R$ 64,7 trilhões.


Emissão de Nota Fiscal Eletrônica Obrigatória para Empresas - Fonte: R7 (via blog do Orleans)

Cadastro positivo

O Idec e o Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) enviaram nesta quinta-feira (2/12) uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo que vete o Cadastro Positivo.

O Projeto de Lei (PL) 263/2004 criaria um banco de dados com informações pessoais (incluindo hábitos de consumo) e financeiras de consumidores.

Apesar de todas as manifestações contrárias de organizações de defesa do consumidor, o PL foi aprovado no Senado no fim da tarde da quarta-feira (1/12) e agora o texto segue para sanção presidencial. O Idec e o FNECDC enviam também uma moção de repúdio à aprovação do projeto aos senadores.

O projeto recém-aprovado prevê a alteração do Código de Defesa do Consumidor (CDC), acrescentando o parágrafo 6º ao artigo 43, para criar o cadastro positivo.

Para o Idec o problema está na ausência de qualquer tipo de regra para a criação do banco de dados. "Não se sabe como será o armazenamento, o acesso e o compartilhamento das informações pessoais dos consumidores", explica o Idec por meio de nota.

"A forma como tais dados serão sistematizados e administrados pode colocar em xeque direitos da personalidade e a garantia da dignidade do consumidor, porque ele fica sem qualquer controle sobre o que é informado, a quem são informados e com qual finalidade", ressalta Maria Elisa Novais, gerente jurídica do Idec.

O texto do PL prevê o direito ao consumidor de autorizar previamente a inclusão de seus dados referentes ao crédito nesses cadastros, mas a instituição reclama que não há explicação da maneira que se dará essa autorização e comunicação entre fornecedores e consumidores.

Redução de juros

O carro-chefe do cadastro positivo é o argumento de que, de posse das informações contidas no banco de dados, as instituições financeiras poderão cobrar juros menores de "bons pagadores" - aqueles com histórico de pagamento em dia de suas contas e taxas mais altas aos que já atrasaram no passado.

No entanto, o Idec vê a possibilidade com bastante ceticismo.

"Várias medidas têm sido adotadas para a 'caça aos maus pagadores', visando, em tese, a diminuição do risco de inadimplemento, como a nova lei de execução de título extrajudicial, por exemplo. Até agora, contudo, não se tem notícia de significativa redução de juros no país, os quais permanecem sendo um dos mais altos do mundo", aponta Maria Elisa.


Instituições de defesa do consumidor pedem veto ao Cadastro Positivo - Brasil Econômico - 02/12/10 19:57