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01 dezembro 2010

Contabilidade de partido

A campanha do tucano José Serra à Presidência deve deixar uma dívida de R$ 9,6 milhões para o partido. O tesoureiro José Gregori afirmou ontem que a contabilidade a ser entregue hoje ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve indicar que as receitas somaram R$ 120 milhões ante despesas de R$ 129,6 milhões.

"Infelizmente, não estamos conseguindo empatar o custo com a receita", afirmou Gregori. Além de Serra, a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), e os políticos que disputaram o segundo turno para os governos estaduais e do Distrito Federal terão de encaminhar hoje suas contabilidades à Justiça Eleitoral. Os 16.683 políticos que disputaram apenas o primeiro turno gastaram R$ 2,77 bilhões na campanha, conforme dados divulgados ontem pelo TSE.

No caso de Serra, segundo Gregori, se o prazo fosse prorrogado em 15 a 20 dias as contas fechariam. "Embora não se tenha dúvida de que a diferença não coberta vai ser paga, era preciso de mais 15 a 20 dias para entrar essa receita", disse. "Na realidade objetiva, não é um débito. São restos a pagar que estariam cobertos por receitas prometidas se o prazo (para a prestação de contas) não fosse nesta terça à meia-noite", afirmou.

"Na realidade, é uma doação, não é um contrato. Não pode ir lá com um oficial de Justiça e dizer: "me pague no dia 29". É uma relação de confiança. As pessoas fazem um gesto unilateral, de oferecer para o candidato e o partido uma determinada quantia. Então não dá para fazer com eles uma coisa que seria feita se a gente estivesse falando de uma contabilidade comercial", declarou.

Gregori explicou que a legislação determina que se houver diferença entre receitas e gastos esse débito passa para o partido. "Há uma transferência contratual em que os responsáveis pela campanha dizem que há um débito para ser resgatado pelo partido e o partido dá um documento para o comitê que vai ser apresentado para a Justiça Eleitoral dizendo que ele aceita", afirmou.

Balanço. De acordo com o TSE, a eleição, no primeiro turno, teve um custo médio de R$ 20,41 por eleitor. O consumo de recursos será ainda maior quando forem computados os gastos feitos pelos candidatos que enfrentaram o segundo turno para presidente e governos estaduais.

Em valores absolutos, o recorde de gastos no primeiro turno ficou com os candidatos de São Paulo, Estado onde votam 30.301.398 eleitores, ou 22,31% do eleitorado do País. Segundo os dados do TSE, os 2.552 candidatos de São Paulo gastaram R$ 482,04 milhões. Com isso, o custo médio da campanha foi de R$ 15,91 por eleitor. Mas Roraima teve o custo individual do voto mais elevado do Brasil. Com 271.890 eleitores, a média de gasto com cada eleitor foi de R$ 96,30.

Ao todo, os gastos dos candidatos a deputado federal, estadual e distrital foram os maiores em valores absolutos. Segundo as informações divulgadas pelo TSE, foram gastos R$ 1,83 bilhão, ou seja, 66,13% do total de R$ 2,77 bilhões consumidos com as campanhas de todos os candidatos que disputaram o primeiro turno e já prestaram contas.


Eleição deixa rombo de R$ 9,6 mi a Serra - 30 de novembro de 2010 - Mariângela Gallucci, Felipe Recondo - O Estado de S.Paulo

O texto está muito interessante e o leitor poderá perceber a confusão entre termos contábeis.

Exame de Suficiência

No período de 10 de janeiro a 11 de fevereiro de 2011 estarão abertas as inscrições para a primeira edição do Exame de Suficiência da área contábil, que será realizada no dia 27 de março, na mesma data e horário em todo o Brasil - das 8h30 às 12h30, horário de Brasília-DF. O detalhamento das informações sobre o processo de inscrições e as normas para a realização das provas estão no edital Exame de Suficiência nº 01/2010, publicado hoje (29/11) pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no Diário Oficial da União. O Exame será aplicado duas vezes ao ano, segundo a Resolução CFC nº 1.301/2010.

O Exame de Suficiência foi instituído pela Lei nº 12.249/2010, que alterou o artigo 12 do Decreto-Lei nº 9.295/46. De acordo com a nova redação, esse artigo estabelece que os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão mediante os seguintes requisitos: conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de Técnico em Contabilidade, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Para a aplicação da primeira edição de 2011, o CFC contratou a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC). O Exame será constituído de duas modalidades de provas: uma para bacharéis em Ciências Contábeis e outra para técnicos em contabilidade. Segundo o Edital, somente poderão se inscrever no Exame candidatos que tenham efetivamente concluído os cursos.

As inscrições deverão ser efetuadas no site da FBC (http://www.fbc.org.br/) e dos Conselhos Regionais de Contabilidade de cada estado. A taxa de inscrição é de R$ 100,00.

As cidades e os locais de realização das provas serão informados aos candidatos até o dia 25 de fevereiro de 2011, por meio do sistema de inscrição. O Edital especifica que o CFC, se não houver número suficiente de candidatos nas cidades constantes do local de inscrição, poderá mudar a realização das provas para cidades vizinhas.

Entre as normas estabelecidas no Edital para a realização das provas, consta que será permitido o uso de máquina calculadora, desde que o modelo não possua sistema de armazenamento de texto. As provas serão compostas, cada uma, por 50 questões objetivas, valendo um ponto cada item. Será considerado aprovado o candidato que acertar, no mínimo, 50% do total das questões.

As áreas abrangidas nas provas são:

Para técnico em contabilidade: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Noções de Direito, Matemática Financeira, Legislação e Ética Profissional, Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade e Língua Portuguesa Aplicada.

Para bacharel em Ciências Contábeis: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Contabilidade Gerencial, Noções de Direito, Matemática Financeira e Estatística, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional, Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, Auditoria Contábil, Perícia Contábil, Controladoria e Língua Portuguesa Aplicada.

Os detalhamentos dos conteúdos programáticos estão publicados nos sites do CFC (link abaixo), da FBC e dos CRCs. Também serão divulgados nesses sites, no prazo de até 20 dias após a data de realização das provas, os gabaritos das questões objetivas.

A relação dos aprovados no Exame de Suficiência será publicada, até 60 dias depois da data das provas, no Diário Oficial da União. A contar dessa publicação, os aprovados terão o prazo de dois anos para requererem, no CRC, o registro profissional.


Publicado o edital do primeiro Exame de Suficiência - Comunicação CFC - Via Blog do Jomar

Informação privilegiada

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu nesta terça-feira multar o Credit Suisse por conta do uso de informações privilegiadas durante a compra da Terna Brasil pela Cemig. O valor total da multa é de 26,4 milhões de reais.

Foram acusados o Credit Suisse International e o Credit Suisse Próprio Fundo de Investimento em Ações, com multas de, respectivamente, 22,7 milhões e 3,7 milhões de reais.

Em nota, o Credit Suisse informou que irá recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional da decisão da CVM.

Segundo a acusação, o Credit Suisse Securities (Europe) Limited foi contratado em abril de 2009 pela Terna S.p.A, então controladora da Terna Brasil, para emitir opinião sobre a venda da empresa para a Cemig.

Em 15 de abril do ano passado, segundo a autarquia, o fundo do Credit Suisse começou a adquirir units da Terna, juntamente com o Credit International.

"Num primeiro momento, entre os dias 15 e 20 de abril de 2009, o aumento de volume (negociado) foi relativamente menor e não foi acompanhado de oscilação expressiva na cotação das ações. Em seguida, porém, especialmente no dia 22 de abril de 2009, houve aumento substancial de volume e valorização das ações", conforme a CVM.

O fato relevante sobre a compra da Terna Brasil pela Cemig, por 2,33 bilhões de reais, foi divulgado em 23 de abril.

Com a elevação de preço provocada pela divulgação da venda do controle, o fundo do Credit Suisse e o Credit International obtiveram expressivos ganhos com as operações realizadas, de acordo com a CVM, que calcula que o fundo lucrou 1,27 milhão de reais e o Credit International, 7,6 milhões de reais, "tudo isso em menos de duas semanas".

Em sua defesa, o Credit Suisse alegava que a venda do controle da Terna Brasil, atual Transmissora Aliança, já era de conhecimento público em 15 de abril de 2009.

"Notícias divulgadas pela imprensa em fevereiro, março e abril informavam que a Terna Itália poderia vender o controle da Terna Brasil; uma dessas notícias, datada de fevereiro de 2009, cita o próprio presidente da Terna Italia como fonte dessa informação; outra, de 22 de abril de 2009, menciona a Cemig como possível compradora", afirmou a defesa do banco, ainda segundo a CVM.

Não é o primeiro caso na CVM envolvendo o Credit Suisse. Em outubro do ano passado, a autarquia aceitou proposta do Credit Suisse de pagar 19,2 milhões de reais para suspender o processo em que a instituição financeira era acusada de ter usado informações privilegiadas para negociar ações da Embraer entre o final de 2005 e início de 2006.

O período antecedeu o anúncio de que o controle da fabricante de aviões seria pulverizado e que a Embraer ingressaria no Novo Mercado.


CVM aplica multa de R$26,4 milhões no Credit Suisse - Ter, 30 Nov, 07h30 - Por Carolina Marcondes

Blog em Novembro


Em novembro tivemos um recorde no número de postagens e de visualizações. Veja a estatística do blog nos últimos meses. Obrigado a todos os leitores.

Panamericano e Liderança

Na sequência do escândalo contábil no Panamericano, o grupo Silvio Santos promoveu neste mês a retirada da Liderança Capitalização - responsável pela emissão da Tele Sena - do capital da instituição financeira.

A participação da Liderança no banco - representada por um total de 60,983 milhões de ações ordinárias - foi integralmente comprada pela holding Silvio Santos Participações, a mesma usada pelo empresário para injetar R$ 2,5 bilhões no banco.

A operação foi realizada no dia 17 de novembro, oito dias após o anúncio das inconsistências contábeis que causaram um rombo bilionário na instituição financeira.

Com a aquisição, a participação da holding de Silvio Santos no capital total do Panamericano sobe de 12% para aproximadamente 37%.

Em comunicado ao mercado, a instituição financeira afirma que a operação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa do Panamericano, tratando-se, apenas, de uma "mera reorganização societária" dentro do grupo Silvio Santos.


Após rombo, Silvio Santos tira Liderança Capitalização do Panamericano - Seg, 29 Nov,
(Eduardo Laguna | Valor)

30 novembro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #388

Bill Gates, Larry Ellison, Liliane Bettencourt, Michael Dell, Paul Allen e Roman Abramovich possuem duas coisas em comum. Primeiro, fazem parte da lista de bilionários. Qual o segundo aspecto que une todos estes nomes?

Resposta do Anterior: A CEF é 100% de propriedade do Governo Federal. Logo, não possui, a rigor, valor de mercado