12% dos sítios da internet são pornográficos ou 24 milhões
A cada segundo 3 mil dólares é gasto com pornografia
A cada segundo 28 mil usuários estão vendo pornografia
1 de cada 3 são mulheres
70% dos homens, com idade entre 18 e 24, visitam sítios num mês típico
A indústria de pornografia tem receitas estimadas de 5 bilhões de dólares no mundo
2,5 bilhões de e-mails diários são pornográficos
Ou 8% de todos os e-mails
25% das pesquisas estão relacionadas com pornografia ou 68 milhões por dia
35% dos downloads são de material pornográfico
Em média uma criança começa a olhar pornografia com 11 anos de idade
20% dos homens admitem que acessam pornografia no trabalho
O dia mais popular para acessar é o domingo
Fonte: aqui
16 novembro 2010
Despesas na Petrobrás
O mercado está dividido quanto à interpretação do balanço do terceiro trimestre da Petrobras. No entanto, a preocupação com as despesas da estatal do petróleo permeia a maior parte das análises.
Para a analista Mônica Araújo, da Ativa Corretora, o resultado da Petrobras veio em linha com as expectativas da corretora, apesar de ter ficado inferior ao que o mercado esperava.
"O aumento de custos de exploração e refino, menor nível de produção doméstica no trimestre junto com exportações menores já estavam na nossa expectativa, mas não deixam de ser um quadro negativo", afirma. A corretora tem os papéis (PETR4) da estatal em revisão.
O Itaú BBA afirma, em relatório assinado por Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araujo, que os números vieram em linha com as expectativas da corretora e do mercado. Entretanto, a pressão dos custos em itens recorrentes continua a ser uma fonte de preocupação.
"Além do mais, os acordos coletivos, os quais acreditamos serem recorrentes, devem aumentar os custos com pessoal daqui para frente", sinaliza o relatório. Para a corretora, o resultado veio em linha com as expectativas, mas com tendência desfavorável.
"Não esperamos uma grande oscilação nos preços da Petrobras referente ao resultado apresentado do terceiro trimestre", afirma a Link Investimentos em relatório assinado por Andrés Kikuchi. Apesar do resultado ter sido próximo do projetado, o aumento no custo de extração apresentou um crescimento significativo no período e a produção foi aquém do esperado.
O BB Investimentos ressaltou, em relatório assinado por Nelson Rodrigues de Matos, que a estimativa é de melhoria na receita operacional líquida no próximo trimestre, com a manutenção dos atuais níveis de preços do petróleo.
A Spinelli, em relatório assinado por Max Bueno, também parece mais otimista. Embora a corretora esperasse um lucro líquido maior para a Petrobras, acredita que o balanço não terá impacto nas ações.
"Para o quarto trimestre, acreditamos na manutenção desta trajetória, devido ao maior consumo de derivados, recuperação da produção em Campos e entrada em operação de novos sistemas produtivos", informa o comentário.
Analistas se preocupam com alta das despesas da Petrobras - Bárbara Ladeia - Brasil Econômico - 12/11/10
CVM e CPC
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca em audiência pública hoje, 12/11/2010, minuta de deliberação que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43(R1) – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
Conforme divulgado anteriormente, após a conclusão da segunda etapa da emissão das normas de convergência, o CPC havia assumido o compromisso de revisar e atualizar todos os documentos por ele emitidos. O objetivo é tornar todos esses documentos totalmente convergentes com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB - International Accounting Standards Board.
Esse processo teve início no final de 2009, quando revisões pontuais foram realizadas. Em 2010, ele continua, abrangendo todos os documentos emitidos desde o Pronunciamento CPC 01, divulgado em 14 de setembro de 2007.
O Pronunciamento Técnico CPC 43 (R1) contempla substancialmente alguns ajustes decorrentes das alterações propostas no CPC 37 (R1), que foi colocado em audiência pública em 7 de outubro último, e visa deixar claro que:
As demonstrações consolidadas elaboradas de acordo com os CPCs possam ser declaradas como estando de acordo com as normas contábeis internacionais (IFRS);
As demonstrações contábeis individuais somente não estarão em conformidade com as normas contábeis internacionais: (i) quando tiverem investimentos em controladas, os quais pela legislação societária brasileira são avaliados pelo método de equivalência patrimonial; e (ii) quando a entidade tenha optado pela manutenção do saldo não amortizado do ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2007, cuja manutenção nas demonstrações individuais foi permitida pela Lei 11.638/07;
Não haja diferenças entre os valores de resultado do exercício e patrimônio líquido apurados de acordo com as IFRS e de acordo com a adoção dos CPCs. Exceção é feita àquelas entidades que adotaram antecipadamente as IFRS.
As sugestões e comentários deverão ser encaminhados, por escrito, até o dia 02 de dezembro de 2010, à Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria, preferencialmente através do endereço eletrônico: AudPublicaSNC1510@cvm.gov.br ou para a Rua Sete de Setembro, 111/27º andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP 20050-901. Esclarecimentos adicionais à minuta do Pronunciamento CPC 43 (R1) poderão ser obtidos na página principal do CPC: http://www.cpc.org.br.
Clique aqui para acessar a íntegra do Edital de Audiência Pública com a minuta de Instrução e a versão da minuta do CPC 43 (R1) com as marcas da revisão da proposta, caso a proposta de alteração seja integralmente transformada em norma.
15 novembro 2010
Rir é o melhor remédio
“Sabe que esta semana aconteceram coisas que me deixaram muito triste, quase em depressão”, diz Silvio ainda sorrindo. “Aí, conversei com um amigo que foi pra Índia, e ele me contou uma história: ‘Não fique assim, Silvio. Sabe que, uma vez, vi no chão um passarinho doente. Estava frio e, para aquecê-lo, peguei um punhado de m... e o cobri. O passarinho melhorou e ficou tão quente e feliz que começou a piar (Silvio imita os sons do personagem). Então, um gavião ouviu os pios, deu um rasante e comeu o passarinho. Moral da história? Nem sempre quem te põe na m... é seu inimigo; nem sempre quem te tira da m... é seu amigo; e, mais importante: passarinho que está na m.... não dá um pio’.”
'Quem quer Dinheiroooo?' - Alline Dauroiz - 15 Nov 2010 - O Estado de São Paulo
'Quem quer Dinheiroooo?' - Alline Dauroiz - 15 Nov 2010 - O Estado de São Paulo
Panamericano: governança
Os controles de governança corporativa do PanAmericano iam além da estrutura mínima exigida pelos órgãos regulatórios e eram considerados satisfatórios pelos especialistas.
Além do conselho de administração com membros independentes e da diretoria - componentes obrigatórios para empresa aberta -, o banco mantinha comitê de auditoria e conselho fiscal.
A exigência do conselho fiscal existe para as instituições financeiras, mas com prazo de início de operação não determinado. O PanAmericano mantinha o conselho estabelecido desde agosto de 2009 com três integrantes efetivos e três suplentes.
Bancos médios com perfis semelhantes, como BIC Banco e Cruzeiro do Sul, por exemplo, não possuem conselho fiscal instalado, segundo documentos na CVM.
"Sob análise externa, as práticas de governança da empresa estavam em um nível bom", diz Heloísa Bedicks, superintendente do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).
Aos olhos dos investidores, as informações também eram satisfatórias e as perspectivas eram de valorização das ações em curto prazo, de acordo com Victor de Figueiredo, da corretora Planner.
A divulgação do balanço, prevista para a última sexta (12) foi suspensa pelo banco, assim como a teleconferência prevista para amanhã.
RESPONSABILIDADES
Nos Estados Unidos, segundo a lei fiscal Sarbanes-Oxley instituída depois do escândalo contábil envolvendo a empresa de energia Enron, presidentes e diretores financeiros das companhias abertas são responsáveis formais pelos dados dos balanços e podem ser presos em caso de fraudes contábeis.
No Brasil, não há leis específicas como essa, mas diretores e conselheiros podem ser responsabilizados.
"O conselho de administração e os diretores são considerados administradores e respondem com seus bens pessoais", afirma Heloísa Bedicks, do IBGC.
Segundo Roberta Prado, professora da DireitoGV, a punição, varia a cada caso. "Existem regras que dizem que se o administrador agir de maneira informada, refletida e isenta, não pode ser responsabilizado pelo que deu errado", diz.
Para Andre Camargo, do Insper, é possível que novas formas de regulação surjam depois de casos esse.
"O mercado sozinho não vai elevar sozinho o nível de regras de governança corporativa. Vamos precisar que haja uma força movida pelo estado trazendo políticas públicas mais definidas. Mas importar leis simplesmente não vai adiantar. É necessário melhorar o nível da fiscalização", resume.
Banco "maquiava" transparência e gestão - 15 Nov 2010 - Folha de São Paulo - CAMILA FUSCO - DE SÃO PAULO
Panamericano: efeito sobre a contabilidade
O caso PanAmericano levanta dúvidas sobre a confiabilidade da principal fonte de informação dos investidores.
Os analistas concordam com o fato de que os erros nos balanços do PanAmericano, que não foram detectados pelas empresas que auditaram suas contas, cria desconfiança sobre a veracidade das informações dos balanços de outras companhias.
"Cria um pouco de insegurança. Por isso, tem que ser esclarecido. As contas do PanAmericano passaram por três auditorias. Fica um mal-estar. A partir do momento que for esclarecido, a desconfiança desaparece", acredita Pedro Galdi, da SLW.
Para João Augusto Sales, da Lopes Filho, o anúncio feito pelo Banco Central de que vasculhou outros bancos e não encontrou problemas foi o que acalmou o mercado.
Segundo ele, os balanços do setor são mais difíceis de serem auditados.
"Se um banco quiser fraudar, quando é muito benfeito, os auditores não pegam. O Banco Central pega depois", disse.
A analista da Ativa Corretora Luciana Leocadio diz que os balanços dos bancos têm que ser acompanhados de perto, pois são diferentes dos de outros setores, o que dificulta a auditoria.
"É um risco, sem dúvida, do setor", afirma.
Caso provoca desconfiança sobre balanços - 15 Nov 2010 - Folha de São Paulo
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