Translate

12 novembro 2010

Custo da capitalização

O custo da capitalização de R$ 124 bilhões realizado pelo Petrobras foi de R$ 357 milhões, não incluídos os R$ 90 milhões gastos com os incentivos para que os funcionários adquirissem papéis na operação.

"Os funcionários são obrigados a ficar um ano com as ações", lembrou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Almir Barbassa.

Questionado sobre os aumentos de produção estimados para o quarto trimestre, Barbassa lembrou da entrada da plataforma P-57, no dia 30 de novembro, em Jubarte, no litoral capixaba da bacia de Campos e do teste de longa duração (TLD) de Guará, na bacia de Santos.


Custo da capitalização da Petrobras foi de R$ 357 milhões - Qui, 11 Nov, 08h27
(Rafael Rosas e Juliana Ennes | Valor)

Banco Nacional

A Justiça Federal do Rio confirmou hoje a condenação de Eduardo e Fernando Magalhães Pinto - filhos do ex-controlador do Banco Nacional, Marcos Magalhães Pinto pelo crime de gestão fraudulenta. A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região absolveu outros 13 ex-diretores do banco condenados em 2002 a três anos e seis meses de reclusão na primeira instância e transformou a condenação dos Magalhães Pinto de gestão temerária em gestão fraudulenta.

O caso é mantido sob segredo de Justiça. Se o acórdão não for publicado até o próximo dia 25, a condenação estará prescrita. O advogado da família Magalhães Pinto, Nélio Machado, anunciou que vai recorrer da decisão.

O caso guarda semelhanças com o escândalo do Banco Panamericano por ter se iniciado com a identificação de um rombo contábil. O Banco Nacional foi a primeira instituição socorrida pelo Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, o Proer.

O relator do caso foi o juiz federal convocado Aluísio Gonçalves de Castro Mendes e o revisor o desembargador federal Messod Azulay Neto. Em dezembro do ano passado, os mesmos magistrados haviam confirmado condenação em primeira instância do controlador Marcos Magalhães Pinto a 28 anos de prisão.

O caso envolveu gestão fraudulenta ou temerária (artigo 4º da Lei 7.492/86), sonegação ou prestação de informações incorretas a sócios, investidores ou órgãos públicos (artigo 6º) e omissão ou informação falsa inserida em demonstrativos contábeis da instituição (artigo 10º).

As suspeitas de fraudes cometidas pelos dirigentes do Banco Nacional resultaram na intervenção da instituição financeira pelo Banco Central em 1994. Posteriormente, o Ministério Público Federal apresentou denúncia, iniciando a ação penal na Justiça Federal.


Estado de São Paulo

IFRS no Chile

La Comisión de Principios y Normas de Contabilidad del Colegio de Contadores de Chile está ad portas de emitir dos nuevos Boletines Técnicos, los cuales considerarán obligatoria la adopción de las Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS) para los estados financieros a partir del 1° de enero de 2013, de acuerdo al futuro Boletín N°81. Además, el Boletín N°82 emite la norma de información financiera para Pymes en Chile, quienes deberán "adoptar integral, explícita y sin reservas" las IFRS a partir de la misma fecha.

El Colegio de Contadores definió, además, qué se entenderá por entidades pequeñas y medianas, explicando que "son aquéllas que no tienen obligación pública de rendir cuentas y que, a su vez, publican estados financieros para propósitos de información general a usuarios externos".

Mauricio Cuevas, director IFRS de Deloitte, comentó que "finalmente el mercado tendrá la certeza de la fecha en que todas las compañías de nuestro país -reguladas y no reguladas- presentarán uniformemente sus estados financieros bajo IFRS".

Una vez que se emitan los dos Boletines Técnicos, estas normas también podrán aplicarse a las Pymes, en un formato más simple que el de las grandes empresas. Esta situación, según Mauricio Cuevas, "les reportará innumerables beneficios, principalmente en lo que se refiere a acceso a financiamiento, planes de expansión y su clasificación de riesgo".

Agregó que una de las principales preocupaciones para este sector empresarial es el costo de la transición, pero si se considera su tamaño "debiera ser muchísimo más económica que la transición en una empresa grande, tanto por la naturaleza de sus negocios, como por las simplificaciones de la normativa específica, ya que se estima que las exigencias representarán entre un 40% y un 60% de las IFRS completas", concluyó Cuevas.


Adopción de IFRS Será obligatoria Para Todas las Empresas en 2013 - 10 Nov 2010 - Estrategia

11 novembro 2010

Rir é o melhor remédio

O melhor penalti do mundo (veja com atenção)



Fonte: aqui

Panamericano 7

A notícia dos problemas do banco Panamericano foi o grande destaque do dia anterior. Até a imprensa internacional, através das agências de notícias (Reuters, Dow Jones e Bloomberg) noticiaram o assunto. É interessante notar que a fonte básica foi o texto do Estado de São Paulo, postado neste blog.

Algumas notícias durante o dia de ontem mostraram que:

a) O diretor de Fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, disse que o problema é localizado.

b) O mesmo diretor levanta a possibilidade de que o rombo talvez seja maior, mas que uma visão mais abrangente pode demorar.

c) A descoberta do rombo foi por acaso, segundo declarações do diretor, quando o Bacen fez uma fiscalização "por acaso".

d) Para este diretor, não foi possível avisar a Caixa Econômica dos problemas.

e) o principal acionista foi pego de surpresa quando soube dos problemas do banco. Como a solução envolveu o patrimônio de Silvio Santos, ele foi o grande prejudicado na operação.

f) O empréstimo obtido por Sílvio Santos só foi possível com a garantia dos seus bens pessoais. O patrimônio de Sílvio Santos é estimado em quase 3 bilhões de reais. Ao contrário do que ocorreu com o Banco Nacional, onde o controlador não dispunha de bens para isto. Em outras palavras, o aporte de capital somente terá consequências para o acionista controlador.

g) Se o banco fosse liquidado, o rombo seria de 900 milhões de reais.

h) Uma eventual liquidação significaria responsabilidade para todos os sócios, inclusive a Caixa Econômica, que é controlada pelo Tesouro.

i) O comunicado da CVM diz que "parte desses números deveriam ser transferidos para "Bens Não de Uso Próprio" em razão de execuções por inadimplência ou liquidação antecipada pelos clientes.". O banco informa que "A companhia afirma também que o tratamento contábil que será dado à operação está sendo tratado junto ao Banco Central"

j) Ainda com respeito a parte contábil, uma nova auditoria deverá ser contratada.

k) Uma das consequências para a instituição deverá ser o rebaixamento da sua nota nas agências de rating. A Moody´s já ensaia algo do tipo.

A auditoria foi de...

Afinal a resposta da pergunta da postagem de ontem:

A Deloitte, empresa responsável pela auditoria dos balanços do Banco Panamericano, afirmou em nota ao Valor que não emitirá comentários sobre seu cliente em respeito ao Código de Ética e Conduta Profissional aos compromissos de confidencialidade.

Já a KPMG ressaltou que não atuou como auditor dos balanços do banco e que foi contratada pela Caixapar, empresa de participações da Caixa Econômica Federal, para realizar diligência nos números do banco, com data base de março de 2009, por conta da venda de 49% do capital ordinário no ano passado.


(Deloitte e KPMG não comentam os números do Panamericano, Valor on line)

Contágio

Investidores castigaram as ações de pequenos e médios bancos brasileiros nesta quarta-feira, seguindo ao anúncio de um aporte de 2,5 bilhões no Panamericano após a descoberta de problemas na contabilidade da instituição financeira.

O Banco Central identificou que o Panamericano mantinha em seu balanço como ativos carteiras de crédito que já haviam sido vendidas a outros bancos. Também houve duplicação de registros de venda de carteiras. Com isso, o resultado do banco era inflado. O BC informou que está investigando o caso, visando a apuração de responsabilidades.

"Os efeitos de se apresentar resultados que não são reais são conhecidos, como pagamento de bônus (aos executivos)", afirmou a jornalistas o diretor de fiscalização do BC, Alvir Hoffmann. Ele disse não ter indícios de que outros bancos estivessem adotando práticas similares.

Na noite de terça-feira, o Panamericano anunciou a injeção de capital no banco por seu controlador, o Grupo Silvio Santos, que está tomando recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Os bens do empresário, que é dono da emissora de televisão SBT, foram colocados como garantia do dinheiro tomado do FGC.

Conforme o documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo Panamericano, as "inconsistências contábeis" impendem que o balanço reflita a real situação patrimonial da instituição.

Toda a diretoria do banco foi alterada e uma assembleia de acionistas convocada para eleição de um novo Conselho de Administração.

O BC procurou descartar a possibilidade de risco sistêmico nos bancos brasileiros, mas as ações de instituições financeiras de pequeno e médio porte sofreram à reboque das notícias do Panamericano nesta quarta-feira.

As ações preferenciais do Panamericano desabaram 29,5 por cento, para 4,77 reais. Na véspera, os papéis já tinham perdido quase 7 por cento, antes mesmo da divulgação do fato relevante pelo banco.

Entre outros bancos de menor porte na Bovespa que também perderam valor na sessão estão Sofisa (queda de 4,81 por cento), Pine (desvalorização de 2,60 por cento) e BicBanco (recuo de 5,36 por cento).

Em nota à imprensa nesta tarde, o Panamericano disse que seu caixa foi fortalecido com o aporte pelo controlador, e que sua liquidez agora foi elevada para 3,8 bilhões de reais. O ingresso de recursos não implica na diluição da posição acionária dos demais acionistas nem do patrimônio do banco, segundo o Panamericano.

CAIXA

Além do Grupo Silvio Santos, o Panamericano tem a Caixa Econômica Federal como acionista relevante. Em dezembro do ano passado, a Caixa, controlada pelo governo federal, comprou 49 por cento do capital votante e 20,69 por cento das ações preferenciais do Panamericano por 739,2 milhões de reais.

A Caixa descarta colocar mais dinheiro no Panamericano e também assumir o controle do banco, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto, sob condição de anonimato.

No mercado, investidores se perguntavam como um rombo de 2,5 bilhões de reais ficou despercebido e como a Caixa não detectou qualquer problema no Panamericano na ocasião de sua entrada no capital da instituição.

A Caixa foi assessorada pelo Banco Fator e pela empresa de auditoria KPMG. A operação depois passou pelo crivo da BDO. O Panamericano tem a Deloitte como auditora externa.

A agência de classificação Moody's colocou em revisão os ratings do Panamericano para rebaixamento, citando a indicação de "fraqueza dos controles e do gerenciamento de risco do banco". A Moody's dá nota "D" para força financeira do Panamericano e "Ba2" na escala global para dívida em moeda estrangeira e local.

O Panamericano divulgou em meados de agosto que encerrou o segundo trimestre com carteira de financiamentos, incluindo as cessões de crédito, em quase 11 bilhões de reais, alta de 20,9 por cento em 12 meses.

Os ativos totais, segundo reportado pelo banco à época, estavam em 12,6 bilhões de reais em junho, alta de 6,5 por cento sobre março. Mas o patrimônio líquido da controladora situava-se em 1,6 bilhão de reais, queda de 1,7 na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

O índice de Basileia estava em 14,3 por cento na metade de 2010, abaixo dos 14,8 por cento registrados em março e inferior aos 20 por cento de um ano antes.

Hoffmann, do BC, afirmou que o caso do Panamericano pode gerar estudos de formas de se aperfeiçoar o acompanhamento das instituições financeiras.


BC descarta contágio por Panamericano; ações desabam - 10 Nov 2010 - Reuters Focus
Por Isabel Versiani e Aluísio Alves