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10 novembro 2010

Crédito de carbono

Os negócios de compra e venda de créditos do mercado de carbono estão em compasso de espera no País, e só vão decolar a partir da instauração de regras, nos âmbitos federal e estadual, sobre o funcionamento das transações neste mercado, principalmente nos aspectos jurídico, fiscal e contábil. A análise partiu do advogado Antonio Fernando Pinheiro Pedro, da Pinheiro Pedro Advogados, um dos consultores responsáveis pelo estudo "Organização do Mercado de Créditos de Carbono no Brasil", que faz parte do conjunto de cinco estudos sobre o tema feito pela BM&FBovespa, Banco Mundial e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

"Em nosso levantamento, a preocupação com a ausência do marco regulatório é unânime", afirmou Pinheiro Pedro. Hoje, as três organizações responsáveis pelos estudos realizaram seminário para apresentar propostas que possam desenvolver mais este mercado no País. Entre os destaques está a necessidade de uma regulamentação maior dos ativos ambientais no Brasil. "A demanda (por créditos de carbono) já existe. Mas há um desejo, entre os interessados, de uma maior segurança jurídica e regulatória para o mercado", afirmou Pinheiro Pedro.

No mesmo evento, o gerente de produtos ambientais da BM&FBovespa, Guilherme Fagundes, comentou que já foram realizados três leilões de crédito no mercado de carbono no País, mas o desempenho ainda não reflete um mercado maduro. "O mercado está se desenvolvendo. Precisamos trabalhar para desenvolver o mercado local, e os estudos são propostas para que trabalhemos neste sentido", afirmou Fagundes.

Os consultores contratados pelas instituições para a elaboração dos estudos fizeram uma análise do funcionamento dos mercados de carbono em outros países, e chegaram a conclusão que, no Brasil, é preciso regras próprias para as transações, além de desenvolvimento de instrumentos de negociação para os mercados à vista e derivativos. Um dos obstáculos para o pleno desenvolvimento do mercado no País também seria a ausência de um tratamento tributário e contábil voltado especificamente para as negociações de crédito de carbono.

Para o especialista em energia do Departamento de Desenvolvimento Sustentável para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, Christophe de Gouvello, ainda é muito cedo para estimar, em números, o potencial do mercado de carbono no Brasil. Mas ele ressaltou que o mercado de carbono é apenas um instrumento para se alcançar um objetivo maior, que seria a redução de emissões de gases poluentes na atmosfera. E fez uma ressalva: é preciso destacar as metas deste mercado, que foi criado como uma alternativa aos países com dificuldades na redução de emissão de gás carbônico. "Não é possível existir um mercado de carbono sem um objetivo quantitativo obrigatório", resumiu.

Mercado de crédito de carbono ainda depende de regulação - Ter, 09 Nov 2010, Yahoo

Auditoria do Banco do Brasil

O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Juarez Domingues Carneiro, que se encontra na Malásia, no Continente Asiático, participando do Congresso Mundial de Contabilidade, tomou conhecimento dos fatos referentes à licitação para auditoria externa das demonstrações financeiras para 2011 do Banco do Brasil, que teve repercussão no Brasil e no exterior, envolvendo grandes empresas de auditoria, como: KMPG, Ernest & Young Terco e PricewaterhouseCoopers.

Juarez solicitou ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP) que formalize um pedido de informações junto ao Banco do Brasil e às empresas de auditoria envolvidas no processo para a devida análise dos fatos e providências legais e cabíveis, se for o caso.


Presidente do Conselho Federal de Contabilidade Solicita Esclarecimentos sobre Licitação do Banco do Brasil, CFC via Alexandre Alcantara

Qual seria o papel do Conselho neste caso? Faz sentido o Conselho agir? Isto feriu alguma norma profissional?

Estátua


Na foto, a mais alta estátua de Jesus do mundo. Fica em Swiebodzin, Polônia, e possui 52 metros, sendo 33 metros - a idade de Cristo - o tamanho do corpo. O Cristo, do Rio de Janeiro, possui cerca de 40 metros de altura.

09 novembro 2010

Rir é o melhor remédio

Brincadeira com a lua. Fonte: aqui












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Teste #379

Uma empresa de crédito, Capital One, oferece empréstimos para automóveis a taxas de 2,3%, 2,7%, 3,1% e 3,5%. A questão é que a taxa de juros varia conforme o navegador utilizado: Explorer, Firefox, Safari e Safari para iPad. Ou seja, os juros que você pagaria no empréstimo depende da marca do navegador usado. Qual o navegador que "possui" a maior taxa?

Resposta doa Anterior: Enron. Fonte: O que se passa na cabeça dos cachorros. Malcolm Gladwell, Sextante, 2009, p. 177.

Falta de transparência na norma da SEC

Andrew Sorkin discute (A Lack of Transparency in S.E.C. Disclosure Rule, NY Times) uma norma da SEC, reguladora do mercado financeiro dos Estados Unidos, sobre evidenciação.

Sorkin cita os casos da Microsoft e da Google, que optaram por divulgar informações contábeis nos sites, sem uma divulgação mais ampla. Segundo Sorkin, no dia 28 de outubro, as 4:15, a Microsoft publicou o relatório 8k. As 4:28 a empresa apresentou a informação para SEC. E meia hora depois, as 4:44, a imprensa tradicional foi avisada, através de um link para o site.

O Google divulgou os resultados do segundo trimestre e quatro horas depois a rede de notícias Reuters ainda não tinha informado.

Isto é um grave problema, numa época onde as transações são realizadas rapidamente e segundos podem ser relevantes.

O debate sobre a divulgação começou em 2006 com Jonathan Schwartz, então executivo-chefe da Sun Microsystems. Ele pressionou o SEC para permitir às empresas fazer revelações em seus sites, em vez de através de press releases que são amplamente distribuídas.


A discussão, de certa forma, envolve o papel da Internet na democratização da notícia do mercado de capitais, conclui Sorkin.