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04 novembro 2010

Títulos

Pessoa Superior
Sol do Futuro Comunista
Amado e respeitado General
Comandante Invencível e de vontade férrea
Líder mundial do século 21
General Glorioso, que desceu do céu


Quem? Kim Jong-il

03 novembro 2010

Congresso

O Departamento de Ciencias Contábeis e Atuariais da Univesidade de Brasilia-UnB em parceria com o Conselho Federal de Contabilidade, Banco do Brasil e Caixa Economica FEderal tem a satisfação de convidar alunos, professores e demais estudiosos da área a participarem do II CONECT - Congresso de Contabilidade e Tributos de Instituições Financeiras, a realizar-se noo Centro de Convenções ULISSES GUIMARÃES no período de 25 a 26 de novembro de 2010.

A temática principal é a convergência das normas contánbeis brasileiras às internacionais do IASB e seus aspectos tributários, no âmbito de instituições financeiras e contará com a presença do único representante brasileiro e da America Latina ( e o segundo do Hemisfério Sul) naquele Conselho, o senhor AMARO LUIZ DE OLIVEIRA GOMES. O ilustre palestrante é graduado em ciências contábeis pela Universidade de Brasília e mestre em contabilidade por LANCASTER UNIVERSITY, Inglaterra.

Os professores da casa, Paulo Roberto Barbosa Lustosa e Jorge Katsumi Niyama participam do evento com as palestgras " A JUSTIÇA DO VALOR JUSTO " e " A CONVERGENCIA INTERNACIONAL E OS IMPACTOS PARA A ACADEMIA E PROFISSÃO CONTÁBIL".

No evento contaremos com a presença de representantes do Banco Central do Brasil, do Conselho FEderal de Contabilidade, de empresas de auditoria independente entre outros.

Trata-se de evento de extensão que proporcionará ao participante o respectivo certificado de aproveitamento sujeito ao cumprimento mínimo de 75% de presença e é inteiramente gratuito..

Para se inscrever, cadastre-se inicialmente no site do Congresso e utilize o site do Conselho Federal de Contabilidade, conforme abaixo e garanta já sua vaga. As iinscrições se encerram no dia 19.11.2010.

Rir é o melhor remédio






Fonte: New Yorker (aqui, aqui e aqui)

GM Privatizada

O governo americano vai reduzir sua participação na General Motors Co. para menos do simbolicamente importante patamar de 50% quando a montadora reabrir seu capital este mês, segundo dados divulgados pela companhia, mas vai ser difícil para os Estados Unidos saírem do investimento no azul.

A abertura de capital deve reduzir a fatia do governo para 35%. A GM prevê que seu valor de mercado ficará, a princípio, entre US$ 50 bilhões — mais ou menos igual ao da Ford Motor Co., que tem sido solidamente lucrativa — e US$ 60 bilhões, previram pessoas a par do assunto.

Os detalhes do plano ainda não haviam sido divulgado pela montadora até o fechamento desta edição. Também segundo pessoas a par do assunto, a GM tem cerca de US$ 50 bilhões em créditos fiscais derivados de prejuízos passados e que podem ser usados pela montadora para evitar pagar imposto de renda nos EUA, possivelmente por vários anos.

Esse tipo de crédito é muito usado por empresas.

Antes de a GM passar por uma recuperação judicial, ela acumulou os créditos porque estava contabilizando prejuízos enormes. Em geral, os créditos não sobrevivem a concordatas, mas as empresas que receberam dinheiro do governo americano na crise recente podem lançar mão deles.

Isso pode ser mais um atrativo para os investidores. E, para o governo americano, é bom que eles estejam bem animados quando a GM voltar a ser negociada em bolsa.

Para o governo sair do investimento sem perdas, a ação tem de subir mais de 60% em relação a seu nível inicial, para cerca de US$ 50 cada. O plano para a oferta pública inicial antevê que as ações sejam cotadas entre US$ 26 e US$ 29 cada, disseram pessoas familiarizadas com o plano.

Sob o plano, o Tesouro americano venderia US$ 7 bilhões das ações em seu poder, reduzindo sua fatia de 61% para 35% — uma redução maior do que vários observadores esperavam. O fundo do sindicato de metalúrgicos UAW, que paga pela assistência médica a aposentados, venderia US$ 2 bilhões de suas ações, enquanto Canadá e Ontário despejariam cerca de US$ 1 bilhão de suas ações.

O plano inclui um desmembramento que iria triplicar, para 1,5 bilhão, o número de ações ordinárias da GM disponíveis. "Warrants", ou derivativos que dão o direito de comprar ações a um preço e prazo específicos, elevam o total para 1,8 bilhão.

Detalhes da oferta estavam para ser entregues à SEC, a comissão de valores mobiliários americana, ontem no fim da tarde. Hoje, a GM deve lançar um "road show" para promover a operação a possíveis investidores.

Executivos da GM vão se dividir em dois grupos para vender a emissão. Um grupo vai passar dois dias em Nova York esta semana, enquanto o outro vai para Toronto, segundo pessoas a par do plano. No road show, a GM provavelmente terá de responder a questões difíceis sobre a inexperiência de sua diretoria, liderada por Dan Akerson, buracos em seus planos de produtos e o papel que o governo americano terá em suas operações — questões vistas como os principais riscos para o sucesso da GM no longo prazo.

O governo Barack Obama pretende recuperar os US$ 49,5 bilhões em verbas públicas que despejou na montadora. Críticos se referem à montadora como "Government Motors", e a participação estatal tem prejudicado a companhia aos olhos de compradores de carros.

Na semana passada, a GM retornou US$ 2,1 bilhões ao governo dos EUA, levando a US$ 9,5 bilhões o total que já devolveu, segundo o Tesouro.

O Tesouro está sob pressão para satisfazer as expectativas de que começaria a vender sua participação em 2010, embora as condições do mercado e da indústria automobilística sejam menos do que ideais para uma grande abertura de capital.


GM prepara volta à bolsa com redução da fatia do governo - 2 Nov 2010 - The Wall Street Journal Americas - Sharon Terlep e Randall Smith

02 novembro 2010

Rir é o melhor remédio


Jogo de palavras entre contabilidade (accounting) e dever de prestação de contas ("accountability"). Da New Yorker

Contabilidade e as eleições

Como o resultado das eleições irá alterar a contabilidade brasileira nos próximos anos?

Este blog não faz comentários políticos. O objetivo da postagem é relacionar a eleição de 31 de outubro com a contabilidade. Talvez a melhor resposta para isto seja verificar o que ocorreu nos últimos anos em termos da nossa contabilidade. Dois fatos se destacam: o processo de convergência das normas internacionais e a pretensão de adotar o regime de competência no setor público. Dois aspectos contribuíram para este fato.

Em ambos os casos, existiu a necessidade de apoio por parte do atual presidente da república. Em geral não se espera que um presidente conheça contabilidade, mas alguns de seus assessores talvez sim. Nos últimos anos, pela primeira vez tivemos um contador próximo ao presidente da república, que pode influenciar na decisão destas duas políticas. Trata-se do ex-ministro, atualmente secretário do Ministério da Fazenda, e doutor em contabilidade pela Universidade de São Paulo, Nelson Machado. A tese de doutorado de Machado é sobre custos no setor público e sua proximidade com o atual presidente favoreceu o trâmite da Lei 11.638, que mudou trechos da Lei 6.404, e a pretensão de adotar o regime de competência na área pública.

O segundo fato é a crescente profissionalização da área contábil, incluindo aqui a expansão de uma tecnocracia no governo (ajudada pelos concursos públicos), internacionalização do mercado de capitais e expansão da economia brasileira.

O futuro governo pode influenciar a contabilidade em ambos os casos. A manutenção de Nelson Machado no governo pode facilitar algumas demandas da área. A manutenção de uma iniciativa privada forte é crucial para a melhoria da profissão contábil e ajudaria no segundo aspecto.

Concentração em Auditoria

As grandes empresas de auditoria dominaram 74% do mercado brasileiro entre 1997 e 2008, mostra um estudo de mestrado da Universidade de São Paulo (USP). Em termos de ativos auditados, o índice é de 80%, em média.

O levantamento de Simone Povia Silva, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, teve como base as demonstrações financeiras das mil maiores empresas em cada um dos anos pesquisados.

O grupo das maiores firmas mundiais de auditoria, chamado "Big Four", é formado por PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG. Até 2002, havia a Arthur Andersen, que quebrou na esteira do escândalo Enron.

Em média, no período estudado, 26,5% das empresas são de capital aberto e 73,3%, de capital fechado. Entre as de capital fechado, somente 42% não foram auditadas pelas grandes.

O estudo mostra que ao longo dos 12 anos, houve uma tendência de migração para as grandes auditorias.

Com relação ao controle acionário, as grandes são responsáveis por 71,5% das empresas nacionais, 91% das estrangeiras e 48,4% das estatais; segundo o levantamento, a representatividade não se alterou ao longo dos 12 anos.

Entre as estrangeiras, há nítida preferência pelas grandes, destaca a autora, um reflexo da decisão tomada pela matriz.

Entre as estatais, a Trevisan (atualmente BDO) destaca-se como a mais requisitada, com participação média de 14,8%, seguida pela Deloitte, com 10,3%. É onde há menos concentração, já que 51,6% das estatais da amostra, em média, são auditadas por empresas de auditoria menores.

A autora cita um trabalho de autores chineses, de 2008, mostrando que estatais daquele país eram mais propensas a escolher empresas de auditoria menores, porque, segundo os autores, "além das instituições legais, instituições políticas e econômicas também afetam a demanda por auditores".

Simone também recorre a um artigo do "Journal of Accounting and Economics", de 2009, para lembrar que, embora existam evidências de que auditores da "Big Four" forneçam melhores serviços, "acionistas governamentais que protegem seus interesses políticos podem preferir designar auditores que sejam mais propensos a aceitar demonstrações menos informativas sobre o desempenho da empresa".

O estudo também mostrou que o nível de endividamento elevado não é fator relevante que leve empresas a contratar grandes firmas de auditoria para validar suas informações contábeis e, dessa forma, facilitar acesso a crédito.


Com informações Valor Econômico - Grandes firmas mundiais dominam 74% do mercado; estatais são exceção - 1 de Novembro de 2010