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25 outubro 2010

Custos no Setor Público

Brasília - O ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, disse hoje (11) que o novo sistema de informação de custos da administração federal passou para a segunda fase de implantação. O novo modelo usa dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), entre outros, com o objetivo de otimizar gastos.

“A modelagem está feita. Já foi carregada para o sistema e agora estamos na segunda fase, treinando funcionários”, afirmou Machado, que se encontrou hoje com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ubiratan Aguiar, para conversar sobre o assunto e lhe entregar um livro feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) explicando o novo sistema e seu processo de implementação.

Segundo Machado, o TCU já teve alguns funcionários treinados para utilizar as informações do novo sistema. “O uso das informações vai depender de cada ministério, de cada poder. A sua importância é utilizar essas informações de custos para reduzir custos.”


Novo sistema sobre custos da administração federal está na segunda fase de implantação - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil

24 outubro 2010

Rir é o melhor remédio

- Você poderia dizer ao seu chefe que não tem papel no banheiro?

Fonte: funnyplace

Efeito da Basilei 3

A entrada em vigor do acordo da Basileia 3 poderá afetar diretamente a capacidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos demais bancos de garantir linhas de crédito para exportação de produtos de alto valor agregado. O alerta foi feito ontem pela superintendente de Comércio Exterior do BNDES, Luciene Ferreira Machado, que representou o banco em um encontro a portas fechadas em Genebra.

A instituição foi uma das poucas convidadas a participar de um encontro em Genebra com os maiores bancos do mundo, exatamente para tratar da questão do financiamento ao comércio. Só o BNDES, que terá de seguir as regras do acordo da Basileia 3, calcula que precisaria manter reservas imobilizadas de no mínimo US$ 400 milhões por ano para cumprir as novas exigências da regulamentação, apenas para manter suas atuais operações. O valor do capital imobilizado, porém, poderia eventualmente chegar a US$ 4 bilhão, dependendo ainda das negociações internacionais e de como cada país adotará as regras.

"A preocupação dos bancos é muito grande", disse Luciene que representou o BNDES no evento. Além do banco brasileiro, estavam no encontro o Citibank, JPMorgan, Commerzbank, HSBC, BNP, Royal Bank of Scotland e outros gigantes. Para esses bancos, a nova regulamentação ameaça encarecer as operações de comércio exterior.
Impacto

O problema, segundo o BNDES, é que o acordo tem o potencial de afetar o comércio. Linhas de crédito foram equiparadas às operações com derivativos, o que significa que os bancos deverão ter em caixa o equivalente a pelo menos 10% dos empréstimos às exportações.

"No caso do BNDES, nossas operações com comércio exterior variam de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões", disse Luciene, referindo-se ao Fundo de Garantia ao Exportador. Se a exigência mínima for estabelecida, seria necessário encontrar até US$ 400 milhões em reservas para cobrir os empréstimos.

Pelo acordo, a exigência poderia variar entre 10% e 100% do valor do empréstimo para exportações, algo que ainda está em negociação e que cada governo nacional adotará de uma forma. Na prática, se agências reguladoras têm o direito de exigir até 100%, só o BNDES teria de cobrir suas transações em US$ 4 bilhões em capital imobilizado.

Os bancos internacionais têm avaliação semelhante à do BNDES em relação ao acordo da Basileia 3. Alegam que créditos a exportação não podem ser tratados dessa forma, já que os riscos que representam são mínimos. Recente estudo elaborado por grupos asiáticos apontou que apenas 0,002% dos contratos de créditos de exportação resultam em inadimplência.


Basileia 3 deve afetar crédito, alerta BNDES - Estado de São Paulo - 23 Out 2010

23 outubro 2010

50 anos de um técnico em contabilidade


A foto mostra a homenagem feita ao técnico em contabilidade Baltazar Guimarães Silva, meu pai, pelos cinquenta anos de profissão. O autor da pintura do lado direito deste blog formou-se na primeira turma da sua cidade.

Soccernomics

Para aqueles que gostam de futebol e contabilidade, saiu a edição em língua portuguesa de Soccernomics. O livro apresenta, de forma simples e inteligente, questões sobre finanças dos clubes de futebol e aspectos quantitativos sobre este esporte. A leitura é agradável e as idéias são interessantes.

Rir é o melhor remédio


O antes e o depois. Maja desnuda e Maja vestida, de Goya. Fonte: aqui