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21 outubro 2010

Gastos com Saúde

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) ajuizou na última quarta-feira (13) ação civil pública, com pedido de liminar, para garantir que a União desembolse, em ações e serviços públicos de saúde, os recursos mínimos estabelecidos pela Constituição Federal. O MPF/DF afirma que, desde 2000, quando foi criada pela Emenda 29, a meta mínima de investimento na área é descumprida pela União.

A situação, segundo o Ministério Público, é decorrente de manobras contábeis utilizadas pelo governo federal para mensurar os recursos aplicados em saúde a cada exercício financeiro. A prática teria gerado um saldo devedor de mais de R$ 2,6 bilhões, nos últimos dez anos.

O MPF/DF apurou que o déficit da União aconteceu porque, reiteradamente, o governo federal incluiu, no seu cálculo de recursos aplicados em saúde, gastos inicialmente previstos no orçamento, mas posteriormente retirados ou não efetivados, os chamados “restos a pagar” cancelados.

Em liminar, o MPF pede que, daqui para frente, o governo federal seja obrigado a excluir, dos valores computados como gastos em saúde, os restos a pagar que venham a ser cancelados. Pede ainda que a União seja condenada a repor os restos a pagar cancelados entre 2000 e 2009 que tenham sido considerados como gastos em ações de saúde.

Para o MPF, a inclusão desses valores na base de cálculo da obrigação mínima do Estado com saúde é “totalmente irregular, fere a Constituição Federal e confunde os cidadãos”. “Não se pode admitir que os restos a pagar cancelados sejam considerados como numerário investido, aplicado em saúde. Se assim considerarmos, estaríamos sendo levados a erro, induzidos a acreditar que esses recursos foram destinados à saúde quando, na verdade, na prática, não o foram”, diz o procurador da República Peterson de Paula Pereira.

De acordo com assessoria de comunicação da Procuradoria Geral da República no DF, em maio de 2009, o MPF já havia recomendado à União que deixasse de incluir nos seus cálculos sobre o mínimo a ser investido em saúde os restos a pagar cancelados. Em resposta, segundo a assessoria, o Ministério do Planejamento reconheceu a prática, mas negou equívocos na interpretação adotada pelo governo. Agora, o Judiciário definirá a questão. O processo será julgado pela 7ª Vara da Justiça Federal no DF.

Ministério da Saúde nega manobra

A legislação atual determina que o Ministério da Saúde aplique anualmente o valor do orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) nomimal, ou seja, inflação mais o crescimento do país. O cálculo, segundo informa a assessoria do ministério, é aplicado sobre os valores empenhados (reservados no orçamento). “O Ministério da Saúde está cumprindo integralmente o que determina a legislação atual”, informa a assessoria.

Sobre a utilização dos restos a pagar cancelados, o órgão esclarece que atende a uma recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, embora tenha apresentado sugestões de mudanças, afirmou que o ministério de está correto no cálculo que realiza na aplicação orçamentária. Para os ministros do TCU, conforme aponta o ministério, não há como discordar da prática adotada atualmente que se baseia no valor empenhado para aferição do mínimo constitucional de saúde, sem exclusão da base de cálculo dos restos a pagar cancelados.

Na decisão, o tribunal também atesta que essa questão somente será “solucionada” com a edição de uma lei complementar que regulamente o tema. “Para minimizar esse problema, propõe-se que o Poder Executivo Federal adote providências para minimizar os efeitos dessa metodologia, bem como para dar mais transparência à apuração do percentual mínimo correspondentes aos exercícios anteriores", recomendam os ministros.

A assessoria da Saúde explica ainda que a não utilização de restos a pagar ou o seu cancelamento eventual, envolve, basicamente convênios do ministério com estados, municípios e outras instituições, além de contratos para aquisições de medicamentos, insumos, equipamentos e materiais. “Enquanto os requisitos não são cumpridos pelas instituições conveniadas, o ministério não realiza o pagamento. Há casos, ainda, em que, em função do não atendimento a cláusulas contratuais, por parte dos fornecedores contratados, o ministério não realiza o pagamento previsto no empenho”, conclui.


MPF aponta manobra contábil do governo com saúde; prejuízo seria de R$ 2,6 bi - Leandro Kleber e Milton Júnior - Contas Abertas (Dica de Caio Tibúrcio)

20 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


A Economia Americana. Fonte: aqui

Teste #370

(Cerveja + preservativos) e (cerveja + bolinhas de ping-pong) são típicos produtos que na economia recebem o nome de _____________ e por este motivo são dispostos nos supermercados próximos um do outro.

produtos complementares
produtos inelásticos
produtos marginais

Resposta do anterior: Carrefour. Fonte: aqui

Links

Dinamarqueses satisfeitos com carga tributária elevada

Economia do Hamburguer: gráfico

Gráfico: O tamanho da África

Correlação entre Alerta do terror e eleições nos Estados Unidos

Contas Nacionais

A crise econômica revelou que muitas economias européias estavam "gerenciando" os números das contas nacionais. PAra resolver o problema, o presidente do Banco Central da Comunidade Européia, Trichet, propõe a seguinte solução:

à ideia de regular por lei os padrões estatísticos europeus, após pedir a todos os países da zona do euro que sejam honestos ao divulgar os indicadores de suas respectivas economias.

Em uma conferência sobre como a crise financeira influiu na credibilidade das estatísticas europeias, Trichet disse que é preciso que haja "estatísticas confiáveis não só da maioria dos Estados-membros, mas de cada um deles, seja o país grande ou pequeno".

"Vimos que a perda de credibilidade afeta à zona do euro inteira", disse o presidente do BCE, sem mencionar nenhum país específico. "A crise financeira não teve apenas um impacto em economias individuais e grupos de países, teve também uma dimensão global", acrescentou.

Grau de analfabetismo econômico


O melhor país é Cingapura. Seguido de Finlândia e Irlanda. Os piores, África do Sul, Venezuela e Peru. Mas o Brasil está muito perto deles. Fonte: aqui

ISO 26 000

La Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado hoy una jornada de responsabilidad social corporativa (RSC) con el objetivo de informar en detalle a las empresas de la región sobre las ventajas de la nueva guía internacional de implantación de sistemas de responsabilidad social corporativa que propone la norma ISO 26.000, aprobada la semana pasada, ha informado hoy la entidad cameral.

Esta jornada ha contado con el patrocinio de Vodafone, la Fundación Madrid Excelente y Fundación Adecco. En ella se dieron cita el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido; el director general de Forética, Germán Granda; y el responsable de Unesa en la Comisión de RSC de la CEOE, Miguel Canales.

"La RSC es una herramienta cuya percepción en la sociedad puede resultar tan importante para una empresa como la percepción de sus productos y servicios", ha explicado el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido.

Mientras que este último y Granda centraron sus intervenciones en los beneficios para las organizaciones de la implantación de un sistema de gestión de la calidad y de autorregular su interacción con el entorno mediante planes concretos de responsabilidad social y códigos éticos de actuación, Canales abordó las novedades de la norma ISO 26.000.

El responsable de Unesa en la Comisión de RSC de CEOE ha explicado al detalle la norma internacional ISO 26.000 para la aplicación de responsabilidad social corporativa. "La ISO 26.000, de uso voluntario, pretende promover un entendimiento común en el campo de la RSC, así como complementar otros instrumentos e iniciativas relacionadas con la responsabilidad social, sin intentar reemplazarlos", ha señalado.

Miguel Canales precisó que la ISO 26.000 es compatible con el Sistema de Gestión Ética y Socialmente Responsable que establece la norma SGE 21 y propone Forética. "Las organizaciones, en función de su tamaño, características o sector, deberán elegir la herramienta o conjunto de herramientas que les ayuden a progresar en sus políticas responsables", ha concluido Canales.

Para Quejido, las empresas socialmente responsables han de incorporar en su modelo de negocio distintos sistemas de gestión que atienden a la calidad, el medio ambiente y la seguridad y salud laboral. "Estos sistemas de gestión pueden variar de una empresa a otra dependiendo del tamaño y tipo de actividad, la complejidad de los procesos y la competencia del personal", ha apuntado.

Según el presidente de Bureau Varitas, en la empresa es conveniente implantar un sistema de gestión por porque lo imponen los clientes y para asegurar la mejora sistemática y continua de la organización, "ya que es la manera estandarizada en el mercado de implantar la cultura de la calidad y la excelencia, cuyos beneficios reconocen por igual clientes e inversores".

"La implantación de un sistema de gestión es un proyecto estratégico de la empresa que establece claramente su compromiso con la responsabilidad social corporativa", ha apuntado Quejido. NORMA EUROPEA PARA TODOS LOS PROPÓSITOS

El director general de Forética, Germán Granda, ha centrado su intervención en la conveniencia de certificar los sistemas de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental y social, así como de prevención de los riesgos laborales conforme a la norma SGE 21.

"En la actualidad, un total de 68 pequeñas y grandes empresas han optado por incorporar voluntariamente la norma SGE 21 para certificar su responsabilidad social empresarial y casi un centenar utilizan este estándar para gestionar internamente sus políticas de responsabilidad social", ha indicado Granda.

La SGE-21 es la primera norma europea que establece los requisitos que deben cumplir las empresas para garantizar la integración de la responsabilidad social en su estrategia global de negocio. La norma, permite gestionar de manera eficiente la RSC y evaluar y certificar el grado de aplicación y compromiso de las organizaciones.

"Gracias a esta norma, las pymes encontrarán una solución integral para implantar un sistema de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental o de prevención de riesgos laborales, entre otros aspectos derivados de su compromiso y su responsabilidad social, sin necesidad de acudir a procesos de certificación por separado", ha afirmado Granda.

El SGE 21 establece unos requisitos para nueve áreas de gestión empresarial, que promueven una actuación responsable: ética y buen gobierno (áreas de alta dirección y relaciones con los inversores), aspectos sociales (área de recursos humanos y entorno social), ambientales y, por fin, aspectos económicos y de mercado (relaciones con los clientes, proveedores, competencia y administraciones públicas). PRÓXIMAS CONVOCATORIAS

Hasta la fecha, la Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado tres de los ocho seminarios dedicados a aproximar a las empresas madrileñas a distintos aspectos de la responsabilidad social corporativa.

A la jornada celebrada hoy en la sede de la entidad cameral, le seguirá un seminario sobre herramientas de gestión el viernes 29 de octubre y otras cuatro en el mes de noviembre, que abordarán los siguientes aspectos: grupos de interés (lunes 8 de noviembre), recursos humanos (lunes 15), comunicación (lunes 22) y plan estratégico de RSC (lunes 29).

Hace aproximadamente dos años que la Cámara de Madrid creó un departamento específico de Responsabilidad Social Corporativa, que tiene por objetivo sensibilizar a las empresas madrileñas, sobre todo a las pymes, de la importancia de integrar la gestión empresarial responsable y los principios de Naciones Unidas para la triple contabilidad en sus estrategias de negocio. En estos dos años de funcionamiento de este departamento de la Cámara han participado más de 3.000 empresas en las diversas acciones de formación en RSC.



La Cámara informa a la pymes de las ventajas de las normas internacionales para la gestión ética de empresas - 18 Out 2010 - Europa Press