Translate

18 outubro 2010

Pesquisa no Mundo Virtual

Quando pretendemos responder a uma pergunta de pesquisa, podemos buscar dados no mundo real. É este o tipo de pesquisa que fazemos quando usamos as informações do mercado acionário. Se desejarmos saber se uma empresa de auditoria é mais rigorosa usamos as informações do mercado e fazemos testes para comprovar nossa teoria. O problema neste tipo de pesquisa é que existem uma série de fatores que pode afetar o resultado da pesquisa, como o setor de atuação da empresa e o ano do parecer. Nesta situação, o dilema do pesquisador é comprovar que realmente a empresa de auditoria é mais rigorosa que as outras e que o resultado não foi influenciado ou afetado por outro fator.

Uma forma de fazer certos estudos é reproduzir uma determinada situação de forma “artificial”. Nesta situação, tentamos imitar o que ocorre no mercado através de experimentos. Muitas pesquisas na área de finanças comportamentais são feitas através deste método, chamado de experimental pelos especialistas. Apesar deste método já ser reconhecido por muitos cientistas, graças ao trabalho pioneiro de Vernon Smith, existem muito questionamento se a experiência reproduz, razoavelmente, o mundo real.

Uma tentativa de avançar nesta questão tem sido proposta: usar o mundo virtual como instrumento de pesquisa na área contábil. Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp, da Cornell University, consideram que a economia virtual do Second Life poderia ser um importante instrumento de pesquisa na área da contabilidade financeira. Por reproduzir razoavelmente bem o ambiente real, ambiente virtual pode ajudar a entender melhor questões como governança corporativa ou direitos de propriedade. Os pesquisadores acreditam que certas pesquisas poderiam ter uma relação custo-benefício favorável, além de possibilitar ao pesquisador um controle maior sobre as variáveis externas que podem influenciar no comportamento das pessoas.

Para ler mais:
Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp. Experimental Reasearch in Financial Reporting. Now the essence of knowledge, 2009.

Fisco

A processadora de oleaginosas e produtora de fertilizantes Bunge foi pelo Governo argentino de sonegar mais de 300 milhões de dólares nos últimos três anos a partir de um "esquema de triangulação". O Governo da Argentina tornou público que a Bunge vendia grãos a preços baixos para a sua filial no Uruguai, onde a carga tributária é reduzida, para depois fazer a exportação para os mercados asiáticos.

A manobra resultava num menor imposto para a segunda maior exportadora de alimentos na Argentina. Na semana passada, funcionários do Serviço da Fiscalização entraram nos escritórios da empresa com um mandato judicial e apreenderam documentos. A Presidenta Cristina Kirchner, disse, através do seu Twitter, que foi descoberta "a maior sonegação tributária da Argentina".

A Presidenta Cristina Kirshner também reclamou pela demora dos parlamentares em votar um projecto de lei que prevê a prisão de grandes sonegadores de impostos. A Bunge emitiu um comunicado em que qualifica as declarações de "falaciosas". A empresa diz que pagou 80 milhões de dólares em impostos desde 2006, mesmo tendo registado prejuízos no país em 2008 e 2009.


Fertilizantes Bunge x fisco argentino - do Análise de Balanço de Alexandre Alcantara - Autoridades argentinas descobrem fugas ao fisco - Jornal de Angola

Governança Corporativa

Abaixo, uma entrevista com a gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, Ana Novaes, sócia da Galanto Consultoria, sobre governança corporativa e a recente tentativa de mudança nas regras do novo mercado.

Que balanço você faz da evolução da governança corporativa no Brasil nos últimos dez anos? E, para quem não tem ideia do que a gente está falando, como é que você define governança corporativa?

(...) É impressionante a mudança que houve no Brasil de 2000 pra 2010, em particular, com a criação do Novo Mercado. Governança é um tema que vai sempre evoluir, então, a gente não pode parar aqui aonde a gente chegou - é preciso também que a gente continue evoluindo. No final da década de 90, a gente tinha um mercado que não ia pra frente, porque o minoritário não tinha informações adequadas e era sempre "ferrado" em toda operação de reestruturação corporativa por causa da prevalência das ações preferencialistas.

Eu sempre digo que ação preferencialista na hora da reestruturação societária, você é a variável de ajuste. Inclusive, existe um estudo feito em 2001, mostrando que o Brasil era o país aonde o prêmio de controle era o maior controle do mundo. Na média, as operações davam um prêmio extra para o controlador de 65%.

Se você tem ON que comanda o controle da companhia, você podia ter 2/3 de preferencialistas e 1/3 de ordinários - até a mudança da lei de 2001 -, então, você com os seus 17% controlava a companhia e todo poder estava nesses 17%. Então, na hora que tinha uma mudança societária que alguém queria adquirir uma companhia, esse cara dos 17% recebia tudo, o restante, os da ON, recebia 80% e os preferencialistas variavam de ajuste.

Eu acho que era por isso que o mercado de ações brasileiro, do ponto de vista da governança corporativa, é considerado de altíssimo risco e, evidentemente, os investidores, em particular, os estrangeiros estavam sempre reclamando e dando um desconto.

Eu não quero minimizar aqui os problemas macroeconômicos que ocorriam antes, mas a estabilização aconteceu em 1994, a desvalorização era em 1999, e chegou em 2001/2002 e você ainda estava engatinhando nessas questões - embora o Novo Mercado tenha sido adotado em dezembro de 2000.

A BM&F Bovespa tentou fazer uma reforma do Novo Mercado para aprimorar a governança das empresas. Alguns pontos foram aprovados, outros não. Havia, por exemplo, a proposta da obrigatoriedade de criação de um comitê de auditoria, que seria eleito pelo conselho de administração, com a participação de pelo menos um conselheiro independente. Essa proposta foi rejeitada. Qual é a ideia aqui?

Foi rejeitada e por larga maioria de votos. A gente está num momento muito particular na estrutura de controle das companhias e isso acontece uma vez na história. Nos Estados Unidos e na Inglaterra isso aconteceu no início do século XX e no Brasil está começando a acontecer.

Nesse processo, a estrutura deixa de ser familiar para ser uma corporação, o que quer dizer que nenhum grupo ou nenhum grupo de acionistas detém mais de 50% das ações com direito a voto. Hoje no Novo Mercado nós já temos mais de 50 companhias aonde você não tem um controlador com 50% mais um. Em algumas o controle é pulverizado, mas a maioria ainda tem um acionista que tem entre 15 e 20%.

Eu acredito que daqui a uns 5, 10 anos, muitos dos grandes grupos familiares ou empresas aonde você tem um acordo de acionistas não serão assim. Eu acho que a proposta da Bovespa foi colocada nesse meio de caminho e pegou diferentes interesses, pois o interesse de uma empresa que tem controle definido é diferente do interesse de uma empresa de controle disperso - aí que está a raiz da rejeição.

Tem outro ponto também que eu acho que aconteceu. Houve muita discussão na ABRASCA ao nível das companhias e ao nível, em particular, dos diretores de relações com investidores. É comum em economia as partes afetadas discutirem o assunto. Quando você pensa nos milhares de investidores, em particular, nos estrangeiros que estão longe e não se organizaram, teve muito pouco debate. Poucos asset managements se pronunciaram. Dos grandes, como Bradesco e Itaú, eu não vi interesse desse pessoal em defender junto com a Bovespa a mudança do Novo Mercado, então ficou uma coisa muito "na mão" ao nível das companhias.

A questão do comitê de auditoria é muito importante. A lei brasileira não prevê comitê de auditoria, prevê sim conselho fiscal, então muitas empresas têm conselhos fiscais instalados, inclusive, para aquelas que estão listadas no ADR. O conselho fiscal no Brasil é um conselho que opina - ele não tem participação da administração da companhia. Ele é formado por gente de fora da companhia numa empresa que tem o controle escolhido e definido pelo controlador - o conselho é como se fosse um fiscal do controlador em cima da administração.

Agora, o comitê de auditoria, que hoje em dia é requerido como uma prática básica de governança corporativa, é diferente.

Ele é formado nos Estados Unidos por pelo menos três conselheiros independentes do conselho de administração. Na lei consta que, se a empresa não montar o seu comitê de auditoria, o conselho todo é considerado comitê de auditoria. Agora, para você só ter membros independentes, você tem que ter muito mais conselheiros independentes.

Como a Bovespa só está exigindo 20% de independentes, já começou com um problema, porque isso exige a participação de um conselheiro independente e os outros são eleitos pelo conselho de administração. Uma empresa brasileira como a CPFL que tem ADR lá fora é obrigada a formar um comitê de auditoria em que não vai satisfazer seus donos - esse é um problema.

Por outro lado, eu imagino que toda empresa de capital disperso tinha que ser obrigada a ter comitê de auditoria por não ter justamente a figura do controlador. (...) O comitê de auditoria, ao ser formado por membros do conselho de administração, é um órgão de assessoria e supervisão.

O comitê de auditoria supervisiona, o conselho fiscal opina. Eu não diria que o comitê de auditoria tem mais poder que o conselho fiscal, agora, é ele que bota a mão na massa no sentido de supervisionar os auditores internos e externos, certificar-se de que você tem um canal de denúncias na companhia, vai estar sabendo quais são as principais práticas contábeis da companhia, vai estar reportando para o conselho de administração.

O conselho fiscal tradicional muitas vezes está muito longe da administração - simplesmente lê os relatórios depois de confeccionados. É diferente do comitê de auditoria que está acompanhando as demonstrações financeiras e que se responsabiliza por elas.

O conselho fiscal pode até funcionar numa empresa de controle definido, mas numa empresa de controle disperso, aonde você não tem a figura do acionista controlador, você tem que ter o comitê de auditoria porque o acionista e o investidor têm que poder responsabilizar diretamente o conselho, e numa empresa de controle definido você responsabiliza o controlador.

É essa figura que está muito clara na lei das S/As. Agora, como essa lei foi criada em 1976 para um ambiente de empresas de controle definido, ela tem essas lacunas. O que um conselho fiscal vai fazer numa empresa aonde cada acionista tem menos de 1%? A reforma de 2001 não deu conta dessas lacunas porque não estávamos ainda nesse ponto. É preciso levar em conta a estrutura das companhias.

Claro que uma empresa de grande porte tem comitê de auditoria e conselho fiscal. A obrigatoriedade do comitê de auditoria que a Bovespa propôs não exclui a obrigatoriedade de criar um conselho fiscal. Se você quer fazer um trabalho bem feito, custa caro. Estamos falando de mudanças substanciais.

Eu acho que a criação de um comitê de auditoria tinha que ser exigida apenas das companhias de capital disperso, ou que na realidade a Bovespa criasse uma outra categoria só com empresas de controle disperso, que aí teriam que adotar comitê de auditoria e as outras reformas que a Bovespa pediu.

O debate na sociedade continua. Para ter uma nova votação precisamos de dois anos?

É preciso discutir mais esses assuntos. Esse debate ficou muito ao nível de relações com investidores. Houve pouca discussão entre os acionistas - os principais interessados -, sejam eles controladores ou de capital disperso e os beneficiários, que não fizeram sua voz ser ouvida. Poucos grandes gestores se posicionaram.

Por outro lado, é uma discussão muito técnica, com termos que as pessoas não entendem. É preciso tornar a linguagem mais acessível. É preciso que esse pessoal entenda o que está acontecendo e se posicione em relação aos investidores. A gente tem que amadurecer a discussão. Embora a Bovespa tenha feito vários seminários, o enfoque era muito técnico.

Muitos advogados, muito RI, muita empresa e eu acho que não ficou bem compreendido. Por outro lado, empresas que não têm isso e que tem controle definido colocarem a cláusula no estatuto era outro problema. Essa reforma ia aprimorar a governança corporativa e permitir diminuir o custo de captação.

No final das contas, as regras do Novo Mercado poderiam ser adotadas por qualquer empresa em seus estatutos. Não tem nada na lei que impedisse uma empresa de adotar as regras do Novo Mercado em seu estatuto.

O que garantiria maior adesão seria a criação do Novo Mercado Premium e para pertencer ao Premium não poderia ter um acionista ou grupo de acionistas com 50% mais um, ter um comitê de auditoria com membros independentes e a maioria do conselho independente e adesões voluntárias.

A saída é discutir um pouco mais, esclarecer, explicar que a falta de uma regulação fez com que as companhias dessem um passo errado e adotar a regra europeia está muito mais na nossa tradição do direito. É muito melhor se auto-regular e se entender no mercado. E dar um novo salto no nível da governança.

Teste #368

Esta conhecida modelo brasileira foi recentemente contratada para fazer um comercial de lingerie. Para verificar se a empresa poderia pagar seu cachê (2,7 milhões de dólares), ela solicitou as informações contábeis:

Adriana Lima
Gisele Bundchen
Izabel Goulart

Resposta do Anterior: balance positivo - Fonte: Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 October 2010

Custo perdido

O maior laboratório de física de partículas do mundo está localizado nas proximidades de Genebra, Suíça. Ele foi construído com verba dos governos da Europa. Para quem conhece um pouco de física ou acompanha alguns dos experimentos pelos jornais este laboratório não apresenta nenhuma novidade.

O que é estranho é o fato da maior potência mundial, onde existem alguns dos mais renomados cientistas na área de física de partículas, não possuir um laboratório como este.

No passado, o governo de Ronald Reagan decidiu construir um laboratório como este perto da cidade de Dallas. As obras começaram e o governo já tinha gasto 1 bilhão nas escavações para o túnel onde seria colocadas as máquinas. Durante a aprovação final do projeto no Congresso dos Estados Unidos, um congressista perguntou a um cientista se com a máquina seria possível encontrar Deus. O cientista, sem saber o que dizer, afirmou que “nós vamos encontrar Bóson de Higgs” O congresso achou pouco gastar 11 bilhões de dólares numa máquina para encontrar uma partícula atômica. E cancelou o projeto.

Gastaram-se mais dinheiro para fechar o buraco escavado. A tendência das pessoas é imaginar: gastaram 1 bilhão para abrir um buraco; qual a razão de não gastar mais 11 bilhões para finalizar o projeto? A resposta está no custo perdido. A decisão do congresso era levar adiante, ou não, o projeto. Neste caso, o gasto de 9 bilhões para terminar o projeto deve ser analisado independente do gasto já realizado de 1 bilhão. Vale a pena gastar 9 bilhões para este projeto? Esta pergunta só pode ser respondida analisando a relação custo-benefício. Para o congresso a relação era negativa, por isto o projeto foi cancelado. Não caiu na falácia do custo perdido.

Fonte: Michio Kaku and a quibble about sunk cost - Newmarksdoor

Barcelona

A situação financeira dos clubes de futebol sempre aparecerão nas páginas dos jornais. Um dos clubes mais invejados do mundo não é exceção: o Barcelona, cuja nova diretoria acusa o antigo presidente de diversos problemas administrativos, inclusive questões vinculadas a contabilidade do clube.

El ex presidente del Barça Joan Laporta ha defendido el "balance positivo" de sus siete temporadas al frente del club azulgrana, con un resultado con beneficios, frente a la "contabilidad creativa" de la nueva junta liderada por Sandro Rosell que le atribuya pérdidas millonarias.


Laporta é o antigo dirigente, que fala em "balanço positivo" (?), ao contrário de uma contabilidade com grandes perdas. Eis os argumentos de Laporta:

En rueda de prensa en el Hotel Majestic de Barcelona ante más de un centenar de periodistas y con la presencia entre el público de los miembros de la anterior junta, el ex director general del Barça, Joan Oliver, y el ex tesorero, Xavier Sala Martín, han argumentado las tesis de Laporta en defensa de la validez de los números de la temporada 2009-2010 y del balance de todo su mandato.

Así, Oliver ha repasado que entre 2003 y 2010 (hasta 30 de junio, cuando se hizo el relevo de junta directiva), Laporta ha acumulado para el equipo unas ganancias de 106,3 millones. Si se tienen en cuenta las cinco salvedades señaladas por Deloitte en la auditoría presentada el 15 de julio --y que Laporta atribuye a un retraso de los auditores--, el resultado sería de 67,7 millones, y con la "creatividad de Rosell" de 17,7 millones. Si se le suman las pérdidas de 63,8 millones de la temporada 2002-2003, en la que Laporta tuvo una semana de mandato, se producen unas pérdidas de 45,1 millones.

Respecto a la auditoría de Deloitte sobre las cuentas de 2009-2010, que calcula salvedades por valor de 37,3 millones que considera que se tienen que calcular en temporadas posteriores (ya en gestión de Rosell), Sala Martín ha discrepado, y ha recordado que los auditores expresan opiniones que pueden diferir de otros auditores y que no son vinculantes, por lo que si Rosell decide reformular las cuentas y añadir cuantificaciones propias que no señalan los auditores, "la responsabilidad legal y financiera es suya, porque quienes firman las cuentas son los responsables".

Si se aplican las salvedades de la auditoria, el resultado neto de 11,9 millones calculado por Laporta para la pasada temporada queda en -25,4 millones, que se elevan a -77,1 con los cálculos de Rosell, que añaden cuantificaciones a incertidumbres de la auditoría y un importe suplementario a salvedades.

AUDITORÍA DE DELOITTE
La primera salvedad de la auditoría de Deloitte hace referencia a la venta de la parcela de Sant Joan Despí en diciembre de 2009 por 14,6 millones, que los auditores creen que no debería computarse en la temporada 2009-2010 porque a 30 de junio todavía no se había completado la recalificación de los terrenos. Oliver ha replicado que otro auditor --Safont Auditors Associats-- ha expuesto que las ventas inmobiliarias no están sujetas a formalidad, así que se podía computar el importe de venta en dicha temporada.

La segunda salvedad versa sobre el reparto por temporadas de la prima de Mediapro, de la que quedaban 12 millones por cobrar del anterior contrato de 20 millones, que fue liquidado para firmar uno nuevo. Deloitte considera que el nuevo es una continuidad del anterior, por lo que deberían repartirse los 12 millones en tres temporadas.

La tercera salvedad se refiere al traspaso de Henry por 6,9 millones, aunque Oliver ha argumentado que el traspaso se produjo en julio, ya en etapa Rosell, y que siempre ha computado cuando se hace el transfer Fifa. Además, ha señalado que Rosell computa 8,2 millones a este aspecto, más que lo señalado por los auditores.

La cuarta salvedad es por el juicio Baena, por un valor de 3,8 millones favorables al Barça. Los auditores creen que debería esperarse a la sentencia definitiva porque el caso fue recurrido por Baena, pero Oliver ha repasado que el recurso se interpuso el 1 de julio, y las cuentas son hasta el 30 de junio.

La quinta salvedad trata sobre la pérdida de valor de terrenos de Viladecans, ya que hay dos valoraciones, una por 17 millones y la otra por 5,5 millones. Rosell fija en 6,5 millones el valor.

Deloitte no cuantifica las incertidumbres (aspectos que no valoran porque no conocen), pero Rosell sí, ha lamentado Oliver. Una incertidumbre es cómo puede afectar al Barça el concurso de acreedores de Mediapro, que de momento ha pagado lo que corresponde. Rosell cifra un impacto negativo de 6,5 millones.

Otra incertidumbre es el litigio con Sogecable, sobre el que no ha habido novedades la temporada 2009-2010, pero al que Rosell atribuye un impacto negativo de 37,5 millones. La tercera incertidumbre no ha sido cuantificada por Rosell, y hace referencia al valor que pueden tener los bienes inmobiliarios si la nueva junta decide realizar operaciones con ellos.

Por todo ello, Oliver ha considerado que "se mire por donde se mire, el balance es positivo", y que no hay "ninguna posibilidad de realizar una acción de responsabilidad" contra Laporta en la junta de compromisarios del sábado porque no hay pérdidas durante el periodo de gestión y según la ley solo se pueden tener en cuenta las salvedades (no las incertidumbres) de la auditoría bajo la supervisión de las ligas profesionales.

Oliver ha opinado que el objetivo de la nueva junta era demostrar que ha habido pérdidas, y por ello ha contabilizado incluso los números rojos de la temporada 2002-2003. En ese caso, ha apuntado que ese resultado se debió a los polémicos avales que tienen un recurso de casación ante el tribunal Supremo, por lo que no se deberían computar si se trata de la misma situación que con el caso Baena.

De todos modos, ha alertado de que si el Supremo fallase en el futuro en contra del Barça, la responsabilidad sería "mancomunada" para toda la junta de entonces, en la que figuraban cuatro personas de la junta actual, incluyendo a Sandro Rosell como máximo responsable del área deportiva, "que es donde se generó la pérdida".


Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 Out 2010 - Europa Press - Servicio de Deportes

Mulheres e homens

É oficial: apostas financeiras de spread não fazem mais parte do mundo dos homens. Embora as mulheres tenham sido amplamente sub-representadas em apostas de spread e negociação de CFD (Contract for Difference) no passado, o número vem crescendo com firmeza nos últimos anos. Além disso, embora haja dez homens para 1 mulher na plataforma de negociação, as apostadoras de spread superam seus pares masculinos em desempenho, de acordo com análise dos provedores de apostas de spread Finspreads e a empresa de pesquisa internacional Digital Look. O que faz as mulheres melhores do que os homens em apostas de spread?

Um dos motivos mencionados é que as mulheres simplesmente possuem um modo de pensar mais propício a apostas de spread e negociação de CFD do que os homens. Sandy Jadeja, diretora de análise técnica da provedora de apostas de spread City Index (http://www.cityindex.co.uk), percebeu que as apostadoras de spread são mais detalhistas na pesquisa e abordam sua plataforma de apostas de spread e negociação de CFD com muito mais cuidado do que os apostadores masculinos.


Por que as mulheres são melhores em apostas financeiras do que os homens?
Seg, 11 Out, 01h26 - LONDRES, 11 de outubro de 2010