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17 outubro 2010

Rir é o melhor remédio

Propagandas antigas (e politicamente incorretas)






Pais e Filhos

Casais que vão a shoppings com crianças acabam gastando mais [1]. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), sobre os hábitos de compras das famílias. Em um total de 1.295 consumidores entrevistados em shoppings de São Paulo e do Rio de Janeiro, todos acompanhados por crianças, 44% afirmaram [2] que gastam mais que o esperado quando vão às compras com crianças. Os dados mostram ainda que 26% evitam levar as crianças quando planejam fazer compras maiores.

De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados costumam ir ao shopping para passear com as crianças. Oitenta por cento das famílias levam os filhos ao shopping para refeições e 57% fazem compras. Para 48% dos entrevistados, passear no shopping é uma das melhores opções de lazer para a família.

O tempo de permanência no shopping, segundo 46% dos entrevistados, também aumenta quando os casais são acompanhados pelas crianças. O tempo médio de permanência nestes locais, com crianças, é de 3,42 horas. Quando estão sozinhos, os pais ficam 2,29 horas. Além disso, 38% das crianças escolhem as próprias roupas e seus acessórios quando vão às compras.

Planejamento

O estudo mostra ainda que, entre os entrevistados - todos acompanhados por crianças -, 42% planejaram os gastos nos shoppings. Desse porcentual, 96% realmente gastou e 36% excederam o planejado. Em média, 32% dos pais entrevistados, quando acompanhados dos filhos, frequentam shoppings uma vez por mês, sendo que 27% vão uma vez por semana, outros 22% a cada 15 dias e somente 4% deles vão aos centros comerciais com as crianças de duas a três vezes por semana. Sem as crianças, 31% dos pais vão aos shoppings uma vez por mês e 30% uma vez por semana.

A pesquisa, feita em oito shoppings de São Paulo e do Rio de Janeiro, foi realizada pela Ipsos a pedido da Abrasce. Os dados foram apresentados durante o 11º Congresso Internacional de Shoppings Centers e Conferência das Américas, realizado em São Paulo.


Pais com crianças gastam mais no shopping, diz estudo - Por Fabrício de Castro

[1] Será possível observar que o estudo não permite concluir que as crianças são responsáveis pelo maior volume de compras. Veja a seguir.
[2] A conclusão foi obtida a partir da informação dos próprios pais, não de dados reais.

16 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


o mundo segundo a cidade de São Francisco

Rodízio e Gerenciamento

Os auditores independentes têm função de atestar as demonstrações contábeis, de modo a atender com a fidedignidade da situação financeira e econômica da empresa. Assim acredita-se que a troca da firma de auditoria contribui para o aumento da independência entre o relacionamento da auditoria e do cliente, que se pode desgastar durante o tempo. Espera-se que o novo auditor seja severo em relação à prática do Gerenciamento de Resultados (GR) e, como consequência, ocorra um menor nível de gerenciamento de resultados. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa é verificar se o rodízio de auditoria influencia no gerenciamento de resultados das empresas de capital aberto dos setores econômicos da Bovespa, utilizando o modelo de Kang e Sivaramakrishnan (1995). Tem-se, como hipótese, que no ano da troca da firma de auditoria o gerenciamento de resultados tende a diminuir e que nos anos subsequentes tende a aumentar. A pesquisa foi realizada nos dados das três empresas com maior ativo de cada setor econômico, que possuem papéis negociados na Bovespa no exercício de 2008, excluindo o setor financeiro. Desta forma, a pesquisa se caracteriza como descritiva e documental com abordagem quantitativa. Os resultados evidenciam que a troca de firma de auditoria não está diretamente relacionada à diminuição do gerenciamento de resultados. Alguns setores apresentam uma tendência para tal, porém, não se pode aceitar as hipóteses em sua totalidade.


Análise do Gerenciamento de Resultados e o Rodízio de Firmas de Auditoria nas Empresas de Capital Aberto - Júlio Orestes da Silva, Francisco Antonio Bezerra

Mandelbrot

Faleceu Benoit Mandelbrot, um gênio e inovador em finanças. Pioneiro na área de fractral, propôs uma abordagem diferente a algumas questões financeiras. Este matemático francês foi considerado um gênio. Recentemente uma de suas obras foi publicada em língua portuguesa.

Aqui, aqui, aqui e aqui postagens deste blog sobre Mandelbrot. Aqui uma aplicação do seu trabalho para determinar as fronteiras artificiais de países. Aqui um texto de 1999, publicado na Scientific American, que mostra como os fractais podem explicar o mundo.

Aqui, uma dissertação de mestrado brasileira, usando o que Mandelbrot ensinou, da doutoranda Márcia Athayde Matias. Uma das dissertações mais brilhantes na nossa área.

15 outubro 2010

Dia do professor

Eis um texto interessante com a professora caçula da UnB:

A experiência da caçula

Ludmila Souza passou no concurso antes de concluir o mestrado em Ciências Contábeis. A maioria dos alunos são mais velhos que ela, mas a respeitam como mestre
Luciana Teixeira - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Duas vezes por semana, Ludmila de Melo Souza passa pelos corredores da Universidade de Brasília (UnB) carregando livros e cadernos, como tantas estudantes universitárias. Mas não é uma delas. Aos 24 anos, Ludmila é a professora mais jovem da UnB.

A relação com a universidade começou ainda no ensino fundamental. Mineira de Patos de Minas, ela sempre sonhou em estudar na UnB e já se preparava para enfrentar o vestibular mesmo sem ter escolhido a profissão. “Na oitava série, eu já sabia que queria a UnB e não pensava em outra coisa”, relembra.

Em 2004, Ludmila deixou a cidade natal para estudar Ciências Contábeis no campus Darcy Ribeiro. Aos 18 anos, foi morar com uma amiga, também aprovada na UnB, em um pensionato. “Tinha que pagar contas, arrumar o quarto, mas como já ajudava na casa dos meus pais, a diferença não foi tão grande”, conta. A UnB era como ela havia imaginado na oitava série. “Jamais me arrependi de ter vindo para cá.”

Ludmila não imaginava a carreira de docente até iniciar o mestrado
E foi como aluna que encontrou sua verdadeira vocação. “Fiquei apaixonada pela pesquisa e pela vida acadêmica”, revela. “Participei de projetos de iniciação científica e decidi que faria mestrado para continuar aprendendo”, comenta. Curiosa, Ludmila passava horas estudando na Biblioteca Central. “Meu orientador me incentivava a escrever artigos e comecei a gostar de produzir”, comenta a jovem professora.

Em 2008, recebeu o diploma e decidiu não voltar para Patos de Minas. “Meus pais vieram para Brasília e a vida ficou mais fácil”. Com o apoio da família, Ludmila apresentou projeto de mestrado em Contabilidade. Foi aprovada e permaneceu na UnB. Durante o mestrado, deu aulas de Metodologia de Pesquisa em Ciências Contábeis. “Foi meu primeiro contato com a docência. Nunca imaginei ser professora, mas gostei da experiência.”

CONCURSO – Perto de concluir o mestrado, surgiu a oportunidade de fazer concurso para a UnB. Foi quando se tornou professora. “Tive que correr para terminar o mestrado e fui nomeada no dia 12 de agosto”, comemora.

No começo da carreira docente, enfrenta agora a insegurança diária de encarar alunos, muitas vezes mais velhos que ela. Ludmila recorda que no primeiro dia de aula um estudante perguntou se ela era a professora. “Respondi que sim e ele questionou: mas você tem mestrado?”. No final da aula, o mesmo aluno tornou a procurar Ludmila. “Dessa vez queria saber a minha idade. Falei e ele disse que achava legal ter uma professora jovem”.

Os estudantes sempre procuram a jovem professora para conversar sobre pesquisas, projetos de extensão e demais assuntos da vida acadêmica. “Eles gostam de falar comigo. Acho que tenho uma linguagem mais parecida com a deles”, avalia. Para ela, ter idade próxima à dos alunos não traz prejuízos. “Eles me respeitam como alguém que tem algo a ensinar e as aulas são muito tranquilas”. Nesse primeiro semestre como professora, Ludmila recebeu a missão de ensinar Custos, disciplina do terceiro semestre de Ciências Contábeis, para 87 alunos.

Ludmila pretende fazer doutorado e continuar trabalhando na instituição. De acordo com ela, a pouca idade pode contribuir para o processo de renovação da UnB. “As pessoas ficam cansadas e é muito importante ter gente nova e disposta a realizar um bom trabalho e desenvolver os projetos existentes.”

Rir é o melhor remédio

Comenta-se que as empresas de internet/informática estão interessadas em fabricar automóveis. Eis o que pode acontecer:







Adaptado The Joy of Tech