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15 outubro 2010

Copa do Mundo

A verba financiada pelo banco corresponde a mais da metade do valor previsto para o projeto do estádio carioca, que é o mais caro entre as 12 cidades sedes e que está orçado em R$ 720 milhões.

As obras foram iniciadas há dois meses e estão previstas para terminar em dezembro de 2012.

Além do Maracanã, já aprovou o financiamento para as arenas em outras quatro cidades sedes: Fortaleza-CE, Cuiabá-MT, Salvador-BA e Manaus-AM.

No caso do Rio de Janeiro, os recursos do BNDES correspondem a 57% do investimento total.

Eles serão utilizados em estudos, projetos e obras civis, que incluem: demolição e reconstrução parcial de arquibancadas, reforço estrutural, construção de novas rampas de acesso, redesenho e alteração nas dimensões do campo e montagem de nova cobertura, ampliando a já existente.

A capacidade da arena, finalizada a intervenção, será de 76.525 espectadores, limitados a 75.027 durante os jogos da Copa do Mundo (de modo a que todos os assentos atendam às exigências da FIFA quanto à localização e visibilidade do gramado).



BNDES aprova R$ 400 milhões para a reforma do Maracanã - Brasil Econômico

O mais importante: qual a taxa de juros?

Passivo governamental

A questão do passivo governamental é complicada, mesmo em países desenvolvidos. A recente dificuldade de aprovação do aumento na idade da aposentadoria na França é um sinal dos enormes poderes dos beneficiários do setor público.

A revista The Economist fez um cálculo simplista da situação dos pensionistas dos Estados Unidos. Em algumas cidades daquele país, é comum a aposentadoria aos cinqüenta anos, com valores dos últimos salários.

Meredith Whitney, analista financeira, que previu a crise bancária, acha que os Estados da América poderá ser a próxima fonte de risco financeiro sistêmico.

A questão de determinar o valor do passivo é complicado, já que boa parte dos valores está fortemente vinculado ao futuro. Mas usando uma taxa de desconto de 8%, estima-se um passivo de 5,3 trilhões de dólares, para ativos de 1,9 trilhão.

Mas parte do problema refere-se a questão contábil. A The Economist propõe que os contribuintes sejam informados claramente das promessas de pagamentos futuros para os servidores públicos.

14 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Doações ocultas para políticos

Teste #366

A fabricante da cerveja Bavaria, do grupo SabMiller, decidiu retirar o patrocínio do clube de futebol Independiente Santa Fe, líder do campeonato colombiano. O presidente do clube, César Pastrana, afirmou que a situação era injusta e esta disposto a "mantener las puertas de la contabilidad totalmente abiertas para lo que quieran investigar". O patrocínio era de 800 mil dólares por ano. As acusações que levaram a desistência da Bavaria:

escândalo sexual envolvendo um jogador do clube e um suposto travesti
lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
morte da mulher do zagueiro do clube

Resposta do Anterior: História. Fonte: aqui

Frase

Europa logra politizar el organismo que elabora las normas contables internacionales

Antonio León - El Economista - 14 out 2010

Clai 2010

Aqui link para o Congresso Latino-americano de Auditoria Interna, que ocorrerá no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de novembro de 2010.

Dica Rossana Guerra, grato.

Europa contra as auditorias

O domínio das quatro grandes firmas de contabilidade global enfrentou um desafio de quarta-feira da União Europeia, que afirmou que iria analisar se leis são necessárias para reduzir o seu controle do mercado.

Anunciando um esforço para apertar o regulamento, após a crise financeira, Michel Barnier, o comissário europeu para os serviços financeiros, disse que para o setor de auditoria, "o status quo não é uma opção."

Barnier disse que os quatro grandes - Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG e Ernst & Young - controlam 70 por cento do mercado europeu de auditoria, enquanto na Grã-Bretanha, 99 por cento das cem empresas do FTSE contratam-nas.

"Nós pensamos que este tipo de concentrações pode levar a risco sistêmico", disse Barnier afirmou, acrescentando que as conseqüências de uma empresa de auditoria entrar em falência podem ser severas.

Ele também destacou que os auditores, junto com o resto da comunidade financeira, não conseguiram prever o início da crise financeira. [1]

"Precisamos de mais concorrência. Precisamos de mais diversidade ", disse ele, sugerindo que as pequenas empresas de contabilidade devem ser encorajados a expandir-se.

(...) A comissão vai decidir no próximo ano a possibilidade de propor legislação. (...)


E.U. Concerned by Big Four's Dominance in Auditing - New York Times - 13 out 2010 - STEPHEN CASTLE

[1] Isto não é papel das auditorias.