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14 outubro 2010

Clai 2010

Aqui link para o Congresso Latino-americano de Auditoria Interna, que ocorrerá no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de novembro de 2010.

Dica Rossana Guerra, grato.

Europa contra as auditorias

O domínio das quatro grandes firmas de contabilidade global enfrentou um desafio de quarta-feira da União Europeia, que afirmou que iria analisar se leis são necessárias para reduzir o seu controle do mercado.

Anunciando um esforço para apertar o regulamento, após a crise financeira, Michel Barnier, o comissário europeu para os serviços financeiros, disse que para o setor de auditoria, "o status quo não é uma opção."

Barnier disse que os quatro grandes - Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG e Ernst & Young - controlam 70 por cento do mercado europeu de auditoria, enquanto na Grã-Bretanha, 99 por cento das cem empresas do FTSE contratam-nas.

"Nós pensamos que este tipo de concentrações pode levar a risco sistêmico", disse Barnier afirmou, acrescentando que as conseqüências de uma empresa de auditoria entrar em falência podem ser severas.

Ele também destacou que os auditores, junto com o resto da comunidade financeira, não conseguiram prever o início da crise financeira. [1]

"Precisamos de mais concorrência. Precisamos de mais diversidade ", disse ele, sugerindo que as pequenas empresas de contabilidade devem ser encorajados a expandir-se.

(...) A comissão vai decidir no próximo ano a possibilidade de propor legislação. (...)


E.U. Concerned by Big Four's Dominance in Auditing - New York Times - 13 out 2010 - STEPHEN CASTLE

[1] Isto não é papel das auditorias.

Centenárias

Empresas Brasileiras com mais de cem anos:

:: Gerdau (Siderurgia)

::Matte Leão (Bebidas)

::Salton (Bebidas)

:: Hering (têxtil)

:: Alpargatas (Calçados)

:: Malwee (têxtil)

:: Açúcar União (Alimentação)

:: Karsten (têxtil)

::Cedro Cachoeira (têxtil)

:: Cini (Bebidas)


Fonte: Exame (Notícias Contábeis)

Receita

Um clima de indefinição ronda o setor imobiliário brasileiro. Faltando aproximadamente seis meses para a largada da divulgação dos números consolidados do ano, construtores e auditores ainda não chegaram a um consenso sobre a adesão ao padrão internacional, o chamado International Financial Reporting Standards (IFRS).
O centro da discussão é a alteração no reconhecimento de receita das companhias do ramo de construção, tanto as de capital aberto como as fechadas, com faturamento acima de R$ 300 milhões.

No Brasil, os balanços do setor acompanham o desenvolvimento das obras, o modelo Percentage of Completion (POC) - ou percentual de conclusão, na sigla em inglês. Na nova regra, obedecendo a lógica do negócio, o dinheiro só entra oficialmente quando as chaves forem entregues ao proprietário do imóvel.

Ainda há muita polêmica e falta de clareza sobre o tema, admite Tadeu Céndon, sócio da Price. No entanto, isso não pode fazer com que as empresas deixem de alertar seus acionistas sobre os possíveis impactos das alterações.

"A nova norma pode pressionar o Valor Geral de Vendas, principal indicador das companhias do setor. A atenção dos analistas será redobrada, pois há muita pressão para que as empresas entreguem o que prometeram", diz.

Céndon lembra que uma das formas de tranquilizar o mercado é abastecê-lo com um número maior de informações. Balanços trimestrais robustos, recheados com notas informativas e cenários para esclarecer como a empresa pretende honrar o fluxo de pagamento de dividendos, serão ferramentas usadas pelas empresas que fizerem a lição de casa.

"Os benefícios da divulgação são maiores que os eventuais prejuízos em não divulgar a alteração adequadamente. As empresas precisam deixar claro que seus fundamentos permanecem." Em outras palavras: o novo modelo contábil não tem o poder de tornar uma empresa melhor ou pior do que era.

Se para as companhias listadas a principal preocupação é comunicar os impactos da nova norma para que o mercado não castigue suas ações na bolsa, para as de capital fechado os focos de atenção são outros, diz Julian Clemente, sócio de auditoria da Crowe Horwath RCS. "Elas temem ver suas receitas encolherem temporariamente, o que pode fazer com que os bancos dificultem ou simplesmente não aceitem abrir linhas de financiamento."

A regra que altera a forma de contabilizar as receitas das empresas do setor é tão complexa que tem provocado discussões acaloradas no mundo todo. E por aqui não tem sido diferente. Um grupo formado por grandes empresas de contabilidade, analistas de bancos de investimentos e representantes das companhias tem debatido o tema, cujo desfecho deve ocorrer entre o fim deste mês e o próximo.

A decisão de adotar a norma está condicionada à definição de uma dúvida: as empresas do segmento fazem uma venda com entrega futura ou são meras prestadoras de serviços. "A norma sobre receitas se aplica ao primeiro caso", diz Walter Dalsasso, da Deloitte.

Mas o que de fato parece inquietar as empresas nesse processo é o ciclo das obras. Ou seja, o intervalo que uma incorporadora demora entre o lançamento de um projeto e a efetiva entrega da unidade a seu proprietário. No Brasil, esse tempo é maior, de cerca de 30 meses, estima Dalsasso. E deixar de fora dos balanços receitas por todo esse tempo é a grande preocupação do setor.

Consenso

Segundo o professor Eliseu Martins, um dos grandes especialistas em contabilidade internacional no Brasil, a discussão está bastante evoluída e deve levar a um consenso rapidamente. Ele faz parte do grupo de trabalho da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que discute o tema desde março.

Qualquer adiamento é descartado. "Não há qualquer previsão ou intenção de postergar. O prazo para aplicação das normas está mantido", afirma José Carlos Bezerra, gerente da superintendência de normas contábeis e auditoria da CVM.


Novo Modelo Contábil Coloca Setor Imobiliário no Muro - Brasil Econômico - Via Contabilidade e Controladoria

Grafismo

Professor, o autor do texto publicado em seu blog comete uma serie de equivocos qto aos preceitos da analise tecnica (AT). Acho que seria interessante que o sr. publicasse a reportagem da Folha de SP (link abaixo) sobre as escolas de investimento: tecnica e fundamentalista.

Sou eng agronomo de formacao, mas, na pratica, sou investidor iniciante em mercado de acoes e estudioso da analise tecnica ou grafica, como eh mais conhecida.

Ao contrario do dito no texto, a analise tecnica nao anteve nenhum movimento do mercado. Ela simplesmente monitora o comportamento do mercado e busca, como objetivo mais importante, determinar a tendencia do ativo que se pretende negociar.

Qto ao status de bruxaria ou profecia auto-realizavel a que muitos atribuem a AT, isso tambem nao eh verdadeiro. A AT trabalha, entre outras coisas, com figuras graficas, as quais, conforme literatura especializada, apresentam diversos graus de probabilidade de sucesso na ocorrencia de determinados movimentos. A partir dessa constatacao, aumenta a probabilidade de se trabalhar com cenarios estatisticos favoraveis, ja que busca-se iniciar operacoes apenas com esperanca matematica positiva.

Na minha visao de AT, a unica bruxaria de algumas escolas de grafistas, sao as ondas de Elliot. A dificuldade e o atraso na identificacao na formacao das ondas retardam a entradaem uma operacao, o que reduz a possibilidade de ganho e torna o uso dessa tecnica muito complexo. A contagem das ondas eh muito dependente do movimento dos precos, alterando a numeracao das ondas, conforme o desenrolar do mercado.

Qto ao Fibonacci, assim como eh dito pelo Odir Aguiar (Didi), um dos grafistas mais respeitados do pais, seu uso eh dispensavel, ja que todo o mercado como um todo ja se encontra "Fibonaccizado", o que se verifica pelas localizacoes dos suportes e resistencias, muitas vezes coincidentes com os numeros de Fibonacci.

Caso o professor queira entrar em contato com verdadeira autoridade no tema, sugiro entrar em contato com o Didi. Outro analista muito competente e mais acessivel eh o Raphael Figueredo, analista do Forum da MYCAP corretora. Ele tem diversas analises de acoes publicadas em diversos jornais e sites, como o Infomoney.

Nessa reportagem da FOLHA de SP, ha um "confronto ideologico" entre um analista fundamentalista e um tecnico, nesse caso, o Didi. Vc vai notar as sultilezas da AT, atraves das respostas do DIdi.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/809349-qualquer-um-pode-ficar-rico-com-a-bolsa-diz-analista-de-mercado.shtml

Gustavo

Fisco

Os governos estaduais e o governo federal a cada ano estão aperfeiçoando os processos de fiscalização por meio de tecnologias inteligentes, com o objetivo de reduzir ou acabar com a sonegação fiscal no Brasil.

Algumas perguntas surgem neste cenário: o que as empresas têm a ver com isto? Minha empresa será atingida? Vou pagar mais impostos ou menos? A empresa que sonega irá sobreviver?

Atualmente, o governo tem controle sobre as compras que as pessoas e as empresas realizam utilizando o cartão e crédito, a compra e venda de imóveis, a movimentação financeira por meio dos bancos, sobre os produtos que as empresas compram e vendem usando a nota fiscal eletrônica e o sistema público de escrituração fiscal, sobre a contabilidade das empresas através do sistema público de escrituração contábil, entre outros. Todo esse controle exercido já chegou a ser apelidado de “Big Brother Fiscal”.

O que esses controles têm a ver com minha empresa? As empresas sonegadoras terão a cada dia menos oportunidade de burlar a lei, e, com isso, a concorrência será mais leal. Será mais difícil que os preços dos produtos e dos serviços se tornem menores (e, portanto, mais competitivos que os do mercado) à custa da sonegação.

A dúvida é se as empresas que sonegam sobreviverão, caso paguem todos os impostos, sendo que utilizam o não-pagamento das taxas para concorrer. A resposta é simples e complexa ao mesmo tempo. A grande diferença será a capacidade que as empresas terão de demonstrar para se manter e crescer gerenciando suas ações e não mais vivendo ou sobrevivendo da sonegação.

Gerenciar envolve conhecer o processo empresarial, desde entender o que os clientes querem com o produto ou serviço da empresa, passando pela gestão dos recursos financeiros, máquinas, custos e, principalmente, pela capacidade da empresa buscar e a manter profissionais qualificados para exercer suas funções.

Não tem volta em relação ao aprimoramento dos controles fiscais pelo governo, com o objetivo de reduzir a sonegação fiscal, o que as empresas precisam fazer é buscar incansavelmente como melhorar sua gestão e participar constantemente da sociedade através da participação nas entidades que podem representá-la.


Sua empresa, os impostos e a fiscalização - PAULO FELICIONI , DIRETOR-TESOUREIRO DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE JARAGUÁ DO SUL (ACIJS) - 14 Out 2010 - A Noticia

13 outubro 2010

Quem ganha e quem perde

... Com a escolha de Hans Hoogervorst:

Ganha:

Eurocentrismo - novamente uma europeu comandando o Iasb.

Mercado Financeiro/Bolsa de Valores - o novo chefe tem experiência em regulação do mercado financeiro. O papel o investidor deverá ser enfatizado.

Perde:

Países não europeus - a esperança de que o novo chefe fosse pelo menos neo-zelandês acabou.

Profissão contábil - ter um não contador como presidente do Iasb, órgão mundial responsável pelas normas contábeis. Precisa dizer mais?