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09 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Países com maiores chances de Default

Estes são os países com maiores chances de não efetuarem o pagamento das suas dívidas. Na ordem, o país, a probabilidade e a taxa de juros atual (5 anos em pontos):

1. Venezuela – 54,2% - 1109,2 pontos (ou 11,09% de juros acima do título dos EUA)
2. Grécia – 48,7% - 775,3 pontos
3. Argentina – 40,4% - 749,3 pontos
4. Paquistão – 34,6% - 606,4 pontos
5. Irlanda – 33,0% - 458,3 pontos
6. Ucrânia – 32,3% - 546,8
7. Portugal – 30,2% - 408,8
8. Dubai – 26,5% - 437,4
9. Iraque – 26,4% - 427,1
10. Romênia – 22,1% - 350,9
11. Letônia – 20,8% - 329,7
12. Hungria – 20,4% - 320,6
13. Islândia – 21,7% - 303,3
14. Líbano – 18,7% - 298,8
15. Bulgária – 27,8% - 275,4
16. Lituania – 17,5% - 271,3
17. El Salvadro – 17,5% - 267,7
18. República Dominicana – 17,6 – 266,3
19. Croácia – 16,6 – 254,7

Fonte: Aqui

Pode—se perceber uma relação clara entre a chance de default e os juros pagos. Veja a figura abaixo:

Colocando isto em termos mais formais, fiz uma regressão linear entre a taxa de juros e a chance do default e o resultado foi o seguinte:

Probabilidade = 7,449 + 0,046 Juros

Esta equação apresentou valores fortes na sua qualidade (R2 = 0,912, indicando que os juros explicam 91,2% da probabilidade).

Fui mais além. Resolvi colocar o valor do EMBI+ do Brasil na equação. Antes de apresentar o resultado, é preciso dizer que existe aqui uma mistura de conceitos. Calculei o valor da equação por um método e usei a equação, fora do intervalo do cálculo, que não é adequado, para outra informação. Ou seja, estou assumindo que o EMBI+ substitui o Current 5-year Mid CDS que foi usado na expressão.

Apesar destes problemas, o resultado é que a chance de default do Brasil, usando 198 pontos, é de 16,6%.

Apesar de ser um resultado ainda elevado, indicando que nosso país ainda possui um risco razoável de default, o valor está abaixo de países como Portugal, Argentina ou Venezuela.

08 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #363


Este ator, famoso em pelo menos duas séries de televisão que fizeram história, acaba de ganhar uma indenização do Citigroup (leia-se Citibank) no valor de 11,6 milhões de dólares, além das despesas judiciais. O pedido foi feito em maio de 2009 e a decisão saiu agora. Trata-se de

Adam West, de Batman
Don Adams, de Agente 86
Larry Hagman, JR de Dallas e Major Nelson de Jeannie

Resposta do Anterior: Deloitte. Fonte: aqui

Links

A falta de relação entre fast-food e obesidade

Influência da competição na evidenciação voluntária

Educação, incentivos aos estudantes e resistência dos sindicatos dos professores: Becker

Impostos pessoais no mundo estão menos complexos, mas os países com fracas instituições a relação entre taxas e renda é menor

Resultados da NBA e efeito da viagem (Scarpin: que tal um estudo destes para o Brasil?)

Ímpeto da Convergência

Um texto do Financial Times (Impetus fades on project to amalgamate Standards, 7 de outubro de 2010, Adam Jones) discute a adoção das normas internacionais por parte dos Estados Unidos. Jones afirma que ainda existem incertezas sobre a convergência, cujo esforço começou em 2002. Nesta data o Fasb e o Iasb comprometeram fazer esforço no sentido de tornar compatível o US GAAP com o IFRS.

Em 2007 acabou a exigência que obrigava as empresas estrangeiras com ações negociadas nos Estados Unidos de usar as normas deste país.

Depois, o ímpeto da convergência diminuiu, apesar da exigência, em setembro de 2009, por parte do G20, da conclusão da convergência em junho de 2011. Entretanto, a pressa em cumprir o prazo do G20 conduziu a uma certa preocupação sobre a qualidade das normas de contabilidade que estão sendo elaboradas sob a pressão do tempo.

Jérôme Haas, chefe da Autorité des Normes Comptables, o regulador da contabilidade francesa, preocupa-se com muitas alterações não urgentes estão sendo processadas ao mesmo tempo (...) "A estabilidade é parte da qualidade das normas", diz ele, acrescentando que as mudanças das normas pode ter importantes repercussões na forma como as empresas são administradas, afetando finanças, estratégia, marketing e outras funções.

Roman Weil, um professor emérito de contabilidade da University of Chicago Booth School of Business, vai mais longe ao dizer que o projeto de convergência está num estado caótico que vai acabar produzindo "baboseiras" em alguns casos.

Mas apesar disto, Sir David Tweedie, presidente do IASB, sustenta que o cenário mais provável é que os EUA vão adotar o IFRS. "Francamente, eu acho que é o que vai acontecer", diz ele.

No entanto, ele reconhece que existem dois outros cenários.

No primeiro, os EUA dizem “não” e fica isolado. No segundo, os EUA, dizem
“não”, mas ao fazê-lo mina a confiança no IFRS na Ásia e América Latina. (....)

Benefícios das flores

Ganhar flores faz com que as mulheres abram sorrisos sinceros e as mantêm (as mulheres, não as flores) mais bem-humoradas por até três dias; dar flores, seja a homens ou mulheres, estimula um comportamento mais agradável por parte do receptor; idosos que ganham flores não só melhoram o humor, como também a memória.

Essas são, em resumo, as conclusões do estudo An Environmental Approach to Positive Emotion: Flowers, que pode ser acessado aqui. O objetivo do trabalho, no entanto, é mais ambicioso que apenas medir os efeitos positivos de se receber um ramalhete inesperado — os autores queriam explorar a interação evolucionária entre flores e seres humanos.

Da mesma forma, por exemplo, que algumas plantas evoluíram meios de atrair insetos — que servem como fonte de alimento ou dispersadores de pólen — outras, diz o argumento, podem ter evoluído flores que despertam reações emocionais favoráveis em humanos e, com isso, conquistado a vantagem de seres cultivadas.

Mas, se flores e seres humanos evoluíram conjuntamente dessa forma — nós cuidando delas, elas nos oferecendo apoio emocional — será que a interação não pode acabar nos fazendo falta, neste mundo cada vez mais duro e urbanizado?

“Muito pouca pesquisa foi feita sobre os efeitos de se privar seres humanos de fontes de apoio emocional vindo de outras espécies. Humanos estão integrados num ambiente maior, sensorial e social, do que o ocupado apenas por sua própria espécie. Privar seres humanos do apoio emocional vindo de fora da espécie pode ser tão ruim para a adaptabilidade e sobrevivência humanas quanto a privação de qualquer outro recurso“, especula o artigo.

O que me faz ponderar três coisas. Primeiro, as fantásticas redes de competição e cooperação que a evolução tece, onde nenhum nicho ou recurso parece ficar inexplorado — onde o poder de alegrar pode se converter numa vantagem tão importante quanto o de alimentar. Segundo, que papel cães, gatos e passarinhos poderiam desempenhar nessa hipotética ecologia da saúde emocional humana.

A terceira coisa é um fala de Sherlock Holmes na aventura do Tratado Naval, publicada em 1893. Ali o detetive diz: “Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmente necessárias para nossa existência em primeiro lugar. Mas esta rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um enfeite da vida, não uma condição para ela”.

Talvez nem tanto, meu caro Holmes. Talvez nem tanto…


Os benefícios de dar flores - por Carlos Orsi - 07.outubro.2010 - Estado de São Paulo