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07 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Custo da crise

O Tesouro dos Estados Unidos estima que o custo fiscal do socorro ao sistema financeiro e empresas americanas desde a deflagração da crise de 2008 ficará abaixo de US$ 145 bilhões, o equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O cálculo consta do relatório enviado ontem ao Congresso americano, no qual o Departamento do Tesouro detalhou o custo fiscal de US$ 80 bilhões gerado apenas pelo Programa de Alívio a Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês), que foi dirigido à seguradora American International Group (AIG), bancos, financiadoras e companhias do setor automobilístico e expirou no último dia 3.

“Nós atualmente esperamos que o custo fiscal direto de todas as nossas intervenções fique abaixo de 1% do PIB. Esse resultado é notável se comparado com as crises financeiras sistêmicas anteriores”, afirma o texto, assinado pelo secretário assistente do Tesouro para Estabilidade Financeira, Timothy Massad.

Em seu argumento, Massad assinala que o custo médio de solução das crises de 40 bancos, desde 1970, foi equivalente a 13% do PIB. A expectativa inicial do Escritório de Contas do Governo americano apontava, em 2008, o custo de 2,4% do PIB.

O Tesouro desembolsou com o Tarp US$ 388 bilhões, sobretudo com programas voltados a bancos, ao setor automotivo e à AIG. Do total, US$ 204 bilhões foram reembolsados ao Tesouro nos últimos dois anos, especialmente pelos bancos (US$ 192 bilhões) e pela indústria automotiva (US$ 11 bilhões).

O custo fiscal apenas da ajuda da AIG, seguradora que consumiu US$ 48 bilhões dos cofres públicos, foi calculado em pouco menos de US$ 30 bilhões - levando-se em conta que o governo americano deve vender parte de sua participação na seguradora por US$ 20 bilhões.

O Tarp, entretanto, não incluiu o socorro às duas instituições voltadas ao crédito imobiliário que deflagraram a crise financeira americana, a Fannie Mae e a Freddie Mac, em setembro de 2008. Ambas continuam sob intervenção.

Reparos necessários. Na avaliação do Tesouro, as iniciativas tomadas pela Casa Branca desde o segundo semestre de 2008 eliminaram fragilidades do sistema financeiro, mas “ainda há reparos necessários”. Neste ano, as medidas de recuperação foram completadas pela chamada Reforma de Wall Street, um conjunto de novos requisitos de capital e de aumento da supervisão do setor financeiro destinado a evitar futuras crises.

Em um prévio balanço da crise americana, o documento enviado ao Congresso assinala a presença de uma resistente taxa elevada de desemprego de 9,6%, medida em agosto passado. Também registra que, dentre as 20 maiores instituições falidas em 2008, quatro foram absorvidas por outras companhias, cinco sofreram intervenções de agências reguladoras, duas concordaram com passar por uma supervisão mais rigorosa e dez aceitaram mudanças na sua direção.

“Hoje, nosso sistema financeira tem níveis substancialmente mais elevados de capital, em comparação aos riscos e aos competidores globais, que antes da crise”, afirma o documento.

PARA LEMBRAR
O Tarp foi um dos mais polêmicos programas da história dos Estados Unidos. Enquanto os defensores argumentavam que o plano impediu o país de enfrentar uma nova Grande Depressão, os críticos afirmam que serviu essencialmente aos interesses dos grandes bancos, empresas do setor automobilístico e de seguros. O que acabou dia 3 foi a autoridade legal para financiar novos programas de resgate, mas os planos de longo prazo, ainda em curso, serão mantidos.


Crise custou ‘só’ US$ 145 bi aos EUA - Denise Chrispim Marin - 6 Out 2010 - O Estado de São Paulo

Bolsa e política

A ingerência política em negócios privados na Venezuela acentuou a prostração da Bolsa de Valores do país no terceiro trimestre deste ano. Segundo dados da Economática, o mercado de ações registrou no período uma das menores médias financeiras diárias da história.

Os cálculos com o câmbio oficial de 4,30 bolívares -congelado desde o início do ano- indicam que o volume financeiro médio diário nos últimos três meses ficou em US$ 169 mil, segundo menor nível já registrado, atrás apenas do primeiro trimestre de 2003 (US$ 130 mil).

A Bolsa brasileira tem uma média diária de cerca de US$ 9 bilhões.

O fraco desempenho se comprovou nos dias 24 de agosto e 10 de setembro, quando, de acordo com a consultoria, nenhuma negociação foi registrada.

Para o economista Raphael Weyne, a situação se agravou desde a intervenção do governo na emissora de televisão oposicionista Globovisión, em que o Estado diz controlar 48,5% da empresa desde julho. "Ninguém tem interesse [em negociar as ações]", aponta Weyne.


Bolsa da Venezuela registra dias sem nenhuma transação - 5 Out 2010 - Folha de São Paulo

Números aleatórios

A Million Random Digits with 100,000 Normal Deviates é um livro de 1955 da RAND Corporation. O livro, composto principalmente por uma tabela de números aleatórios, foi um dos trabalhos mais importantes do século 20 na área de estatísticas e números aleatórios. Foi produzido a partir de 1947 por uma simulação eletrônica de uma roleta ligada a um computador, cujos resultados foram, então, cuidadosamente filtrados e testados antes de ser usado para gerar a tabela. A tabela RAND foi um avanço importante no fornecimento de números aleatórios(...) O livro foi um dos últimos de uma série de tabelas de números aleatórios produzidos a partir de meados da década de 1920 até a década de 1950, após o qual o desenvolvimento de computadores de alta velocidade permitida uma operação mais rápida através da geração de pseudo- números em vez de lê-los a partir de tabelas.

O livro foi reeditado em 2001 (ISBN 0-8330-3047-7), com um novo prefácio do vice-presidente executivo da Rand, Michael D. Rich. Isso gerou muitos comentários humorísticos na Amazon.com.


Fonte: Wikipedia

Procrastinar

Há alguns anos, o economista George Akerlof tinha uma tarefa simples: mandar uma caixa de correio com roupas da Índia, onde ele estava morando, para os Estados Unidos. As roupas pertenciam a seu amigo e colega Joseph Stiglitz, que tinha deixado quando foi visitá-lo. Mas havia um problema. A combinação da burocracia indiana e que Akerlof chamado de "minha própria inépcia em tais assuntos" significava que isso ia ser um problema de fato, já que ele estimava que fosse necessário um dia de trabalho inteiro. Então, ele [levou] mais de oito meses, e só pouco antes de Akerlof voltar para casa é que ele conseguiu resolver o seu problema: um amigo levou algumas coisas de volta para os EUA, e Akerlof adicionou a roupa de Stiglitz à expedição.


Later - James Surowiecki, New Yorker

Previsão do Nobel

Brevemente será anunciado o ganhador do Nobel de Economia. Este sítio de apostas colocar Richard Thaler como favorito. Logo após, Shiller. O primeiro é um conhecido pesquisador na área de finanças comportamentais. O segundo, com trabalhos na área de imóveis e especulação financeira. Aguardar