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22 setembro 2010

Rir é o melhor remédio



Propaganda de Seguro

Teste #353

Estamos aproximando da época do Nobel. Em especial, o Nobel de Economia, que eventualmente pode premiar alguém com trabalhos na área de finanças ou com influência sobre a contabilidade. Um dos critérios usados é o número de citação do potencial candidato. Neste quesito, o seguinte economista é hoje o mais citado:

Andrei Shleifer
Robert Barro
Jean Tirole

Mais uma dica: este economista escreveu um pequeno livro sobre ineficiência do mercado, com algumas pesquisas na área de finanças comportamentais. Além disto, possui raízes num país do leste europeu.

Resposta do anterior: Menos de 30 dias. Fonte da história: aqui

Banco Santos

Duas das 29 obras de arte que pertenciam à coleção do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e eram procuradas pela Interpol por terem sido contrabandeadas após a falência do Banco Santos, foram oficialmente repatriadas ontem pelos Estados Unidos.

Avaliadas em cerca de US$ 4 milhões, Modern Painting with Yellow Interweave, de Roy Lichtenstein, e Figures dans une Structure, de Joaquín Torres García, entraram ilegalmente nos EUA vindos da Holanda, como “ornamentos” de US$ 180.

“É um evento histórico pois é a primeira vez que o governo brasileiro consegue o retorno desse tipo de bens”, disse o secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay. Os quadros e outras propriedades de Edemar foram sequestrados pela Justiça brasileira para garantir pagamento de um rombo de R$ 2,5 bilhões.

Segundo Alonzo Peña, do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE), 19 obras já estão em poder da Procuradoria americana. Entre elas está Hannibal, quadro de Jean-Michel Basquiat avaliado em US$ 8 milhões e o primeiro localizado, em 2007.

O procurador Preet Bharara contou que um galerista de Connecticut a quem a pintura foi oferecida desconfiou de sua procedência e pediu informações ao ICE. Na Interpol, o agente Seth Taylor confirmou que a obra havia sido contrabandeada e a localizou num depósito de Nova York. “Vamos reforçar nossas leis alfandegárias e não permitiremos que nossos canais de comércio sejam usados para arte obtida criminosamente.”

O juiz federal Fausto Martin De Sanctis informou que os dois quadros repatriados serão repassados à massa falida do Banco Santos. Mas sua destinação definitiva só ocorrerá após trânsito em julgado da sentença contra Edemar. Até lá, eles ficarão sob a guarda do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP).


EUA repatriam dois quadros que eram de Edemar Cid Ferreira - Tonica Chagas - 22 Set 2010 - O Estado de São Paulo

Governo quer controlar a Vale

O desejo de comandar a Vale, a maior empresa privada do país, continua forte no governo federal. Segundo fontes ligadas ao Palácio do Planalto, a permanência de Roger Agnelli à frente da companhia — seu mandato termina em meados de 2011 — vai depender da disposição do executivo de seguir as estratégias traçadas em Brasília, na hipótese de uma vitória da candidata petista. A orientação do presidente Lula é fazer a Vale investir em “siderurgia, siderurgia, siderurgia”, para usar as palavras de um ministro em recente encontro com Agnelli.

No entender do governo, assim como Petrobras e Eletrobras, a Vale tem um papel fundamental no desenvolvimento do país: deve reduzir a dependência do país da exportação de commodities, com investimento na produção de aço (de maior valor agregado). Além disso, o porte de seus empreendimentos tem o poder de girar a economia local, criando polos industriais com geração de emprego e renda.

A Vale estaria inserida num projeto de desenvolvimento que inclui a exploração do pré-sal e a construção de hidrelétricas gigantes, como as da região amazônica.

Na crise global, demissões causaram descontentamento

De acordo com fontes do governo, a situação de Agnelli hoje está indefinida. O executivo, egresso do Bradesco, está no cargo desde 2001 e seu futuro dependerá de um acordo de acionistas e da capacidade de se alinhar ao projeto do governo.

O Bradesco tem 21,21% da Valepar, holding que controla a Vale, com 53,5% das ações ordinárias (com direito a voto) da mineradora. Os outros acionistas são a japonesa Mitsui (18,24%) e a Litel (49%) — que reúne fundos de pensão como Previ, do Banco do Brasil, e Petros, da Petrobras — e a BNDESpar (11,51%). Como o acordo de acionistas da Valepar exige um mínimo de 67% dos votos dos controladores para destituir o presidente da Vale, o governo sozinho não pode implementar qualquer mudança.

Somando as participações da Litel e do BNDESpar, ele teria 61,51% dos votos. O acordo foi firmado na época da privatização da Vale, em 1997.

O Palácio do Planalto já teria um entendimento informal com o Bradesco caso ache conveniente não manter Agnelli na Vale num eventual governo Dilma Rousseff. O nome a ser indicado em 2011 deve permanecer à frente da companhia até 2017.

— Tem uma sintonia entre governo e Bradesco — afirmou ontem ao GLOBO um ministro.

Desde que a crise global eclodiu, houve vários pontos de desgaste entre Agnelli e o Planalto. Em dezembro de 2008, ele defendeu mudanças na legislação trabalhista para que as empresas se ajustassem à crise. Em janeiro de 2009, Lula ficou sabendo da demissão de dois mil trabalhadores da Vale por jornalistas, em viagem ao Oriente Médio.

Na época, coube a Lázaro Brandão, do Conselho do Bradesco, ser o fiador da permanência de Agnelli no cargo. Mas o incômodo permaneceu, com a demissão de Demian Fiocca, ex-braço direito do ministro Guido Mantega, da diretoria da Vale em abril daquele ano.

Nos últimos meses, Agnelli vem buscando se reaproximar de Lula. O projeto de R$5,8 bilhões da Aços Laminados do Pará saiu do papel e o presidente esteve em Marabá para, ao lado de Agnelli, conhecer o terreno da futura siderúrgica. No último dia 15, voltaram a se encontrar, no Planalto. Agnelli fez um balanço da atuação da Vale desde 2003, com investimentos de US$80 bilhões, 70% deles no Brasil.


Governo reforça seu interesse em decidir os rumos e o comando da Vale - 22 Set 2010
O Globo - Gerson Camarotti

Ensinando Contabilidade

O Brasil está "pronto" para cooperar com Cuba durante o "processo de evolução" da ilha, afirmou ontem o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Ele chegou anteontem a Nova York, após parada em Cuba, para os debates da Assembleia Geral da ONU.

Amorim não quis detalhar o conteúdo da carta entregue ao ditador Raúl Castro, mas disse que falou com o cubano sobre a recente liberação de preços e uma possível cooperação na área de pequenas e médias empresas.

"Conversamos com liberdade e respeito ao ritmo das decisões que Cuba venha a adotar", afirmou.

O Brasil pode enviar uma força-tarefa do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para ajudar a criar nos cubanos acostumados a mais de meio século de tutela estatal o chamado espírito "empreendedorista".

Isso inclui ensinamentos de administração de pequenos e médios negócios, contabilidade, aprimoramentos de qualidade. (...)


Brasil diz que ajudará na "evolução" da ilha - 21 Set 2010 - Folha de São Paulo - (CRISTINA FIBE E LAURA CAPRIGLIONE)

Uma nota pessoal deste blogueiro. Há alguns anos, quando estávamos procurando um meio de conseguir um corpo docente suficiente para compor um mestrado na Universidade de Brasília, foi sugerido pensar em contar com apoio de professores cubanos. Na área de educação física, a UnB estava contando com a ajuda de pessoas da ilha para seu quadro acadêmico. Argumentamos, na época, que Cuba era atrasada na área e que a visão contábil no Brasil era um "pouco" divergente da visão cubana.

21 setembro 2010

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Teste #352

Um milionário, David Koch, contou como ficou rico (fiz pequenas adaptações):

"Um dia meu pai me deu 5 dólares. No dia seguinte, ele me deu 10 dólares. No outro, vinte dólares. E assim, dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano, até sua morte, quando ele me deixou 300 milhões de dólares".

Em quanto tempo Koch recebeu os 300 milhões de dólares?

Resposta do Anterior: Custos fixos. Fonte: TCU barrou lobby de filho de Erenice - Karla Mendes - 18 set 2010 - O Estado de São Paulo