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16 setembro 2010

Rir é o melhor remédio


Um pequeno detalhe

Teste #349

Buscar a etimologia de uma palavra pode revelar surpresas. As palavras Demonstração, Diferir, Patrimônio, Passivo e Receita possuem origem histórica associado aos termos Comprovação, Haveres, Recuperado, Semear e Suscetível de paixão. Você seria capaz de fazer a associação entre o primeiro grupo de palavras e o segundo?

Resposta do Anterior: Parece que assustei e nenhum leitor do blog arriscou uma resposta. Numa classe pequena, um aluno outlier gênio faz com que a média da nota aumente. Ou seja, o resultado é influenciado pelos extremos. Em classes maiores, estes extremos não influenciam tanto. Deste modo, o tamanho da turma pode não ser relevante para o desempenho do aluno. Fonte: Marginal Revolution

As fraquezas da Basiléia

Em vez disso, Basiléia III é essencialmente uma camada nova e ousada construída sobre a antiga arquitetura de Basileia II, da mesma forma que as versões anteriores do Windows foram mergulhadas em cima do DOS. E, assim como as primeiras versões do Windows compartilhava alguns dos pontos fracos do DOS, a Basiléia III herdou alguns dos problemas da Basileia II.

O principal deles é o conceito de ponderação de risco: a idéia de que alguns ativos são mais arriscados do que outros, e que os bancos devem ter mais capital contra ativos de risco (...).


Felix Salmon, The Biggest weakness of Basel III

Existem dois problemas nesta filosofia. Em primeiro lugar, o risco é calculado baseado na estimativa passada.

O segundo problema é que esta abordagem não encoraja as instituições financeiras a emprestarem para empresas com maior risco. É bom lembrar que os problemas de alguns bancos dos Estados Unidos ocorreram em operações com risco a prior reduzido. No Brasil, algumas instituições que centravam sua política em empréstimos de risco mais elevado tiveram que mudar de nicho, encarecendo as linhas de crédito para as empresas com maior risco.

Terreno


É notório que o setor imobiliário nacional vive um de seus melhores momentos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, não é preciso muito esforço para ver prédios sendo erguidos um atrás do outro. Dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) mostram que as vendas de imóveis na capital paulista cresceram 18,4% no primeiro semestre deste ano.

Com a falta de terrenos, as construtoras passaram a avançar sobre espaços que hoje estão tomados por empresas. Muitas companhias ocupam grandes áreas em regiões privilegiadas e nem perceberam que, em alguns casos, esse ativo chega a valer mais do que o próprio negócio.

Um bom exemplo é o quase centenário Colégio Dante Alighieri, cuja construção ocupa 22 mil metros quadrados da nobre alameda Jaú, no coração dos Jardins, em São Paulo. Estima-se que o terreno valha R$ 400 milhões, enquanto o faturamento estimado da instituição seja de R$ 100 milhões.

“É certamente um dos terrenos mais valiosos de São Paulo. O metro quadrado na região vale cerca de R$ 6 mil, mas, como ele está quase em frente ao parque Trianon, com a especulação, esse valor pode chegar a até R$ 10 mil o m2”, afirma Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

Mas há um grande empecilho em relação a esse terreno: o fator histórico. O colégio completará 100 anos, em 2011, e preserva a arquitetura original, além de ser comandado por um grupo de 59 ex-alunos que fazem parte do conselho diretor e que não têm interesse em transferir o colégio para outro lugar.

“Existe toda uma tradição e um aspecto sentimental que se tornam uma barreira para isso. Temos até planos de abrir uma segunda unidade, mas essa certamente será mantida onde está”, afirma José de Oliveira Messina, presidente do Dante. Apesar de Messina negar, consultores do mercado imobiliário dizem que o Dante é assediado constantemente.

O mesmo acontece com Marcelo Gutglas, presidente do PlayCenter. “Recebemos inúmeras propostas, mas os terrenos onde o parque está instalado não estão à venda. Tenho contratos assinados com os donos dos terrenos e estou investindo novamente no parque”, afirma Gutglas.

O parque de diversões paulistano PlayCenter, que já foi o maior do País, está sobre quatro terrenos diferentes, todos alugados. Ele ocupa uma área de 85 mil metros quadrados de frente para a Marginal do rio Tietê, entre as pontes do Limão e da Casa Verde. O espaço onde o PlayCenter está instalado vale cerca de R$ 136 milhões, mais do que o faturamento de R$ 100 milhões que o parque projeta para este ano.

“O problema desse terreno é que não é possível fazer construção alta”, diz Pompéia. Isso ocorre porque, desde 2002, a cidade de São Paulo tem uma lei de zoneamento rigorosa. Em algumas regiões, as construções são obrigadas a ter apenas um andar, ou seja, o seu aproveitamento é de uma vez o tamanho do terreno. Já em outras áreas, há mais flexibilidade chegando a mais de quatro vezes.

O fato de poder aproveitar quatro vezes ou mais o tamanho do terreno é a vantagem de construir no bairro de Santo Amaro, próximo à Marginal do Rio Pinheiros.

“Os terrenos na região podem ter seu metro quadrado vendido por R$ 3 mil, sendo bastante conservador e lembrando que esse valor é multiplicado por até 4,3 vezes”, afirma Pompéia. O terreno onde estava localizada a fábrica da Giroflex, por exemplo, teria sido vendido recentemente por R$ 300 milhões.

O proprietário da corretora de imóveis Bamberg, Michel Bamberg, que vendeu o terreno, não confirma o valor, mas deixa claro que o bairro é um dos mais visados. “As fábricas ali localizadas são alvo de constantes ofertas”, diz Bamberg.

A joia da coroa é o terreno de 27 mil metros quadrados onde funciona a sede e o centro de distribuição da Semp Toshiba, localizado próximo à ponte João Dias. “A empresa recebe de duas a três visitas mensais de grupos interessados em adquirir o terreno”, afirma um executivo do setor imobiliário.

Uma das propostas seria a de um condomínio misto, com escritórios comerciais e apartamentos residenciais. A companhia fatura R$ 1,9 bilhão, uma cifra bem maior do que os R$ 350 milhões que o terreno vale. Isso não quer dizer que a empresa não vai negociá-lo.

Fontes próximas a executivos da companhia dizem que a Semp Toshiba está aguardando valorizar ainda mais para bater o martelo. “Alguns terrenos se tornaram tão valiosos que as empresas ficam com uma parte do seu ativo imobilizado e, por isso, preferem comercializar os imóveis”, diz Cláudio Castro, diretor da Sergio Castro Imóveis do Rio de Janeiro. Segundo ele, o Rio enfrenta a mesma carência de bons terrenos que São Paulo. A imobiliária se instalou no Cais do Porto para atender a incorporadoras que buscam por empresas que queiram se desfazer de suas áreas.

“Esse tipo de negócio está acontecendo tanto que abrimos um escritório só para tratar disso.” Cerca de 30 empresas da área já venderam seus imóveis. Entre as companhias localizadas no Cais do Porto está o Diários Associados – que reúne o Jornal do Comércio, a rádio Tupi e a rádio Nativa.

Desde a década de 50, a empresa ocupa o imóvel com 11 andares (21.000 m2 de área construída), sendo que apenas cinco pavimentos são utilizados atualmente. O valor estimado do prédio é de cerca de R$ 30 milhões. O diretor financeiro do Diários, Nelson Gimenez, reconhece que é um bom momento para negociar a área.

“A intenção é vender e instalar a empresa em outro lugar que custe menos para, assim, obter um ganho que possa ser transformado em capital de giro”, explica. “O interesse pela região, até pouco tempo atrás abandonada, considerada perigosa, só tem ajudado”, acrescenta ele.

A mudança do perfil da zona portuária do Rio de Janeiro começou em junho de 2009, quando o prefeito Eduardo Paes lançou o projeto Porto Maravilha. Parte integrante do dossiê de candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos de 2016, a ideia é revitalizar a área por meio de intervenções urbanas e econômicas. A transformação deve exigir um investimento total de R$ 3,4 bilhões.


O mapa da mina - Por Crislaine Coscarelli e Luciani Gomes - Isto é Dinheiro

Críticas a KPMG

KPMG recebe críticas por dar OK a balanços antes de fechamento

Auditoria: Órgão regulador britânico pede esforço de grandes firmas contra conflito de interesse
Valor Econômico (via Análise de Balanços) - Por Adam Jones Financial Times, de Londres (15/09/2010)

A KPMG está sendo criticada por um organismo regulador contábil britânico por dar seu aval a auditorias de balanços antes da conclusão de todos os trabalhos necessários.

A crítica foi feita pelo Financial Reporting Council (FRC), órgão regulador do setor no Reino Unido, que disse ontem que a Deloitte, a Ernst & Young, a KPMG e a PricewaterhouseCoopers (PwC), as quatro maiores firmas de auditoria do mundo, precisam se esforçar mais para evitar conflitos de interesses e serem mais céticas em relação as afirmações das administrações das empresas.

As avaliações anuais das chamadas "Big Four" são anunciadas no momento em que as autoridades reguladoras apertam o cerco sobre a profissão e questionam seu papel na crise financeira.

No caso da KPMG, a Unidade de Inspeção de Auditorias do FRC analisou 15 auditorias e constatou que em três casos o relatório dos auditores foi assinado cedo demais. Mudanças significativas foram feitas posteriormente na contabilidade em um dos casos.
Paul George, diretor de auditoria do Conselho Supervisor Profissional do FRC, que incluiu a Unidade de Inspeção de Auditorias, disse que o problema da assinatura antecipada não esteve limitado à KPMG: "Trata-se, até certo ponto, de um desafio para toda a profissão."

A KPMG disse que aceitou os comentários da Unidade de Inspeção de Auditorias. "Estamos satisfeitos em perceber que em nenhum dos casos eles acharam que a opinião da auditoria estava incorreta", disse Oliver Tant, diretor do braço de auditoria da KPMG no Reino Unido.

A disposição de auditores de realizar para os clientes trabalho que não envolve auditoria, há muito, é motivo de controvérsias porque a independência da auditoria pode ser comprometida por esses laços adicionais.

A Unidade de Inspeção de Auditorias disse que a Deloitte pode ter cometido violações éticas duas vezes nesta área, em um dos casos quando designou dois funcionários para um cliente de auditoria, para a prestação de consultoria à administração por seis meses.

A PwC também foi considerada culpada por um desvio ético, quando atuou como avalista de um esquema de previdência de um cliente de auditoria.

Além disso, a Unidade de Inspeção de Auditorias chamou a atenção da Ernst & Young para se certificar de que a possibilidade de funcionários se tornarem sócios não está sendo condicionada ao sucesso que eles têm na venda de serviços não ligados a auditorias, para clientes que também são auditados por ela.

Ela mencionou "referências inadequadas" à venda de serviços não ligados a auditorias em arquivos pessoais, embora a firma tenha negado que adote uma política de avaliar candidatos a sócios desta maneira.

A Unidade de Inspeção de Auditorias disse que também vai monitorar a expansão da KPMG nos serviços não ligados a auditorias para clientes de auditoria. George disse que as "Big Four" precisam acabar com o hábito de pensar que sempre é possível desenvolver salvaguardas internas eficazes que possam evitar a possibilidade de conflitos de interesses inerentes ao trabalho não relacionado a auditorias. "Eles precisam pensar com mais cuidado sobre se eles podem aceitar certos tipos de serviços não ligados a auditorias", disse ele.

As áreas em que o FRC quer ver contestações mais vigorosas, da parte das Big Four, a suposições feitas pelas administrações das empresas são: previsões de resultados, testes de imparidade para verificar o valor de ativos registrados no balanço, reconhecimento de receita e confirmação independente de ativos.

As firmas de auditoria no geral são boas na resposta às suas solicitações, acrescentou a Unidade de Inspeção de Auditorias.

Preço da Felicidade

Para saber até que ponto dinheiro compra felicidade, estatísticos analisaram um banco de dados gigantesco nos EUA. Descobriram um valor a partir do qual mais riqueza não significa mais bem-estar: R$ 11 mil por mês.

"Uma renda pequena exacerba as dores emocionais associadas a problemas como divórcio, doença ou solidão", diz Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2002 e coautor da nova pesquisa publicada na revista científica "PNAS".

Para ser feliz, então, o importante não é ser rico, mas sim não ser pobre, revelam entrevistas feitas com mais de 450 mil americanos.


A pesquisa funciona assim: entrevistadores pedem que as pessoas relatem a frequência com que se sentiram felizes ou sorridentes recentemente. Perguntam o mesmo com relação ao estresse. Pedem também que, em uma escala de zero a dez, digam o quanto estão satisfeitas com as suas vidas --a "nota" média dada pelas pessoas foi de 6,76. Cruzam, então, as respostas obtidas com dados sobre a vida dos entrevistados.



Assim, eles descobriram, por exemplo, que gente solitária se sente muito infeliz até em comparação com quem sofre de um problema crônico de saúde.

Ter filhos, por outro lado, traz felicidade. Mas, curiosamente, em média o efeito é menor do que o de ter um plano de saúde --ao menos em países em que o sistema público de hospitais é ruim, como os EUA e talvez o Brasil.

Surpreende também a correlação entre envelhecer e se sentir mais feliz. Aparentemente, os anos fazem com que as pessoas aprendam a lidar com as dificuldades.

O fator campeão de bem-estar, porém, é ser uma pessoa religiosa. Angus Deaton, também de Princeton, esboçou uma explicação para a Folha sobre isso.

"Quem vai à igreja faz amigos por lá, e isso tem um impacto muito bom. A religião também ajuda os fiéis a entender algumas questões mais difíceis da vida, e isso pode servir de apoio em tempos difíceis. Além disso, muitas igrejas oferecem cuidado médico ou apoio social."

A fé é o único fator que consegue até ganhar do dinheiro na busca pela felicidade.

O valor de R$ 11 mil reais, claro, serve como indicador, mas é bom ter em mente que, como ele se refere aos Estados Unidos, uma margem de erro precisa ser levada em consideração ao adaptá-lo ao Brasil --onde, ao menos em algumas cidades, o custo de vida pode ser bem diferente.

"Nós sabemos, por exemplo, que os latino-americanos costumam se sair bem em medições de felicidade", recorda Angus Deaton.


Felicidade custa R$ 11 mil por mês, aponta estudo - RICARDO MIOTO (enviado por Glauber Barbosa, grato.

Sobre este assunto, este link informa que o principal benefício de hospedar uma copa do mundo é a felicidade da nação. Aqui, um link para notícia sobre o preço da felicidade, em junho, por este blogueiro. E aqui, o remorso por ganhar dinheiro.

15 setembro 2010

Artigos CGG

A revista Contabilidade, Gestão e Governança está aceitando artigos para serem publicados em 2010. A CGG foi classificada como B4 (apesar de constar erroneamente como C no relatório da Capes). A publicação aceita artigos na área de Contabilidade e Administração.