Translate

03 setembro 2010

Teste #341

O acidente no Golfo do México envolvendo a companhia de petróleo BP teve algumas consequências para a empresa. Segundo informação da própria empresa, uma despesa aumentou em três vezes, desde o acidente. Conhecendo o mundo corporativo, o leitor seria capaz de advinhar que despesa seria esta?

Resposta do Anterior: Todos os nomes fazem parte da estória, mas Villarreal era chamado de La Barbie. Fonte: Rastrean a contador de Barbie - 1 Set 2010 - Reforma

Crise, segundo Bernanke

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, disse ontem à Comissão de Inquérito da Crise Financeira no Congresso que falhou em reconhecer vulnerabilidades e fraquezas no sistema financeiro que ampliaram a crise imobiliária no país e quase levaram a um colapso da economia mundial há quase dois anos. Ele também afirmou que não havia como salvar o banco Lehman Brothers, cuja quebra marcou o colapso de Wall Street, em setembro de 2008.

Bernanke disse ainda que os órgãos reguladores devem estar prontos para fechar grandes instituições caso ameacem derrubar o sistema financeiro:

— Se a crise tem uma única lição é que o problema dos “muito grandes para falhar” tem que ser resolvido.

O presidente do Fed também afirmou que era impossível resgatar o Lehman Brothers da falência em 2008, porque o banco não tinha garantias suficientes para receber um empréstimo. O ex-diretor-executivo do Lehman Richard S. Fuld Jr. havia dito à comissão na quarta-feira que a empresa poderia ter sido salva, mas que os órgãos reguladores americanos se recusaram a ajudá-la.

Perguntado sobre a diferença entre Lehman e AIG, que recebeu US$182 bilhões, Bernanke disse que a maior seguradora dos EUA possuía vários ativos que garantiam o empréstimo público. E garantiu que o Fed vai ser integralmente restituído.

Durante seu depoimento, no momento em que a comissão encerra um ano de investigação sobre o colapso de Wall Street, o presidente do Fed apresentou sua análise da crise e suas visões sobre possíveis riscos do sistema.

A lei de reforma financeira aprovada em julho dá aos reguladores autoridade para fechar empresas quando suas deficiências apresentarem um risco para o sistema como um todo. O processo lembra o utilizado pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC, responsável por garantir os depósitos dos correntistas, para fechar bancos falidos).

A presidente da FDIC, Sheila Bair, disse à comissão que “as apostas são altas” para que os reguladores exerçam efetivamente seus novos poderes. Caso contrário, acrescenta, “vamos perder a chance histórica de colocar nosso sistema financeiro em um patamar mais seguro no futuro”.

— As ferramentas estão aí. Os reguladores têm de usá-las — afirmou Sheila.

O presidente da comissão, Phil Angelides, disse que a nova lei será um grandioso teste de vontade para os reguladores. Já Sheila e Bernanke disseram que regras mais duras e pressões de mercado levarão grandes empresas a voluntariamente se tornarem menor. Segundo eles, os executivos não podem mais contar com o governo para socorrê-los caso estejam fracassando.

Bernanke disse também que socorrer essas instituições não é uma solução saudável e que vai haver melhorias por causa da nova lei.

— As instituições financeiras consideradas “empresas grandes demais para falhar” foram tanto a causa da crise como estão entre os impedimentos primários aos esforços dos tomadores de decisão para contê-la — disse.


Bernanke: grandes bancos não serão salvos - 3 Set 2010 - O Globo

Sinergia

A oferta de aquisição do Burger King apresentada ontem por um grupo de investimento de capital brasileiro, assim como a aquisição da Anheuser-Busch (há dois anos e envolvendo alguns dos mesmos investidores), é uma dessas transações emblemáticas que parecem simbolizar o surgimento de um novo protagonista nos negócios mundiais.

Mas isso era previsível já há um bom tempo. O crescimento da economia brasileira nos últimos anos criou toda uma classe de prósperos empreendedores em busca de oportunidades de investir suas fortunas e que não se deixam assustar pela ideia de tentar a sorte além das fronteiras brasileiras.

Tradicionalmente, os negócios brasileiros sempre foram dominados por uma elite muitas vezes cautelosa, radicada em São Paulo, o polo industrial e financeiro do país. Mas a disparada econômica dos dez últimos anos mudou o quadro.

Segundo o Boston Consulting Group, entre 2006 e 2008 o número de milionários brasileiros subiu em quase 70%, de 130 mil para 220 mil. É um dado estatístico notável.

Com cerca de um sexto da população da Índia, outro membro dos Brics, o Brasil abriga mais milionários que o país asiático. E o clube dos bilionários, ainda mais exclusivo, também vem crescendo em ritmo sem precedentes no Brasil.

Jorge Paulo Lehman, figura importante na aquisição da Anheuser-Bush e na oferta pelo Burger King, é um executivo de investimento bem preparado, educado em Harvard, filho de imigrantes suíços. Mas muitos dos novos ricos brasileiros são pessoas de origens mais rústicas e enriqueceram depois de começar a vida humildemente, seguindo um modelo bastante familiar aos americanos.

A companhia de aviação TAM, que em agosto anunciou fusão com a LAN Chile e se tornará a maior empresa do setor na América Latina, foi criada nos anos 70 como uma modesta empresa de carga aérea.

A força propulsora no caso da TAM foi Rolim Amaro, um antigo piloto de origem humilde e que comandou a empresa de maneira ousada e astuta até morrer em acidente de helicóptero em 2001.

FRIBOI

Mas talvez o mais intrigante e dinâmico dos novos empresários brasileiros seja Joesley Batista, que começou a trabalhar ainda menino no açougue do pai, em Goiás, e hoje comanda a JBS-Friboi, a maior empresa global de processamento de carne.

Quando o Brasil passou por uma crise cambial, em 1998 e no começo de 1999, Batista e seus irmãos entenderam o momento não como ameaça, e sim como oportunidade de ganhar o mercado de exportações, e obtiveram empréstimos no BNDES para colocar a ideia em prática.

Capital adicional foi levantado por uma oferta pública inicial de ações e, em 2007, a JBS-Friboi tomou o controle da Swift, outra marca americana conhecida. Em 2009, acrescentaram a Pilgrim's Pride à sua lista, e isso ajudou sua empresa a superar a Tyson Foods e chegar à liderança no mercado mundial de processamento de carne.

Além disso, o hoje bilionário Joesley Batista afirmou que superar a Tyson Foods era apenas "o primeiro passo" de uma estratégia mais ampla que envolve fazer da JBS-Friboi uma potência também no ramo de leite e laticínios. Com isso, como prever o que pode acontecer?

Uma coisa fica clara, no entanto: o domínio brasileiro sobre todas as etapas do setor mundial de carne. O país já é o maior exportador mundial de carne bovina e agora, com a oferta pelo Burger King, disporá de mais um veículo para encorajar o consumo em todo o mundo.

Isso é que é sinergia.


Negócio aponta novo protagonista global - 3 Set 2010 - Folha de São Paulo - LARRY ROHTER - DO "NEW YORK TIMES" - Tradução de PAULO MIGLIACCI

Contador, Técnico em Contabilidade ou Office boy de luxo III

Eles são profissionais da linha faz tudo, ocupam escritórios modestos que não passam de conjuntos de duas ou três salas acanhadas no centro de São Paulo. Prestam assessoria contábil, regularizam e põem em dia pessoas jurídicas em falta com o Fisco, dão assessoria tributária e jurídica, abrem e encerram firmas da noite para o dia – é assim que a clientela exige.

Cobram de acordo com a demanda – R$ 50 por documento se a encomenda for grande e de R$ 200 a R$ 300 se o pedido é individual. Attela Contabilidade, que pertence a Antonio Carlos Atella Ferreira, faz “pesquisa de Receita, procuradoria do INSS, retira e entrega documentos no local” e faz gestões perante a Junta Comercial para constituição, alteração e baixa de empresas. “Sou um office boy de luxo”, diz o contador. “Eu sou pago para retirar os documentos. Se fosse cobrar por nome eu cobrava mais caro.”

Attela disse que “já foi filiado” a um partido, mas não disse qual, alegando não se lembrar. “Cheguei aos 62 anos, imagina se eu me lembro da mamadeira que eu mamei.”

Seu parceiro, Ademir Estevam Cabral, divide espaço com Helena Barbosa, titular do HB Assessoria e Contabilidade, no sexto andar de um prédio comercial da Rua Dom José de Barros. Ali, por um breve período, em setembro do ano passado, Cabral e Attela trabalharam juntos – naquela época Attela deu entrada na Receita em Santo André com o pedido de cópia das declarações de Verônica Serra. “Os clientes deles são os clientes deles”, explicou Helena, que aconselhou Cabral a falar o que sabe sobre o caso. “Quem não deve não teme.”

Helena conta que admitiu Cabral em seu escritório para aliviar as despesas com aluguel. Ela paga R$ 800, ele R$ 450. “Ele (Cabral) não é meu sócio, é autônomo. Os clientes dele eu não conheço.”


A rotina dos profissionais da linha 'faz tudo' - Fausto Macedo e Bruno Tavares - 3 Set 2010 - O Estado de São Paulo

Contador, Técnico em Contabilidade ou Office boy de luxo II

SÃO PAULO e RIBEIRÃO PIRES (SP). O suposto contador [1] Antônio Carlos Atella Ferreira envolveu ontem o nome de mais uma pessoa no caso do vazamento de dados sigilosos de tucanos na Receita Federal e contou que fazia serviços para “Brasília e Minas”, entre outros estados. Ademir Estevam Cabral, segundo Atella disse ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, é a pessoa que contratou seus serviços para entregar e buscar na Delegacia da Receita no ABC Paulista os dados fiscais de Verônica Serra, filha de José Serra. Atella alegou que não sabia que a procuração em nome de Verônica era falsa.

— Eu não sabia que ela era filha de uma pessoa que eu admiro e respeito — disse Atella, referindo-se ao candidato Serra.

Atella disse que atende a pedidos de serviço contábil feitos por Brasília, Minas e outros estados. Sobre Cabral, afirmou:

— Ele tem muito contato com os advogados pelos anos de trabalho que ele tem e a reputação profissional de fazer trabalhos rápido, ser uma pessoa que agiliza os documentos dos órgãos. Então, ele é uma pessoa muito conhecida de todos nós. Se for à Receita e perguntar sobre o Ademir, qualquer pessoa vai informar.

“Não sabe nem escrever direito, como vai falsificar alguma coisa?”

Segundo Atella, a falsa procuração de Verônica estava em um lote de documentos pelos quais Cabral teria pedido pressa.

— Todos os meus clientes utilizam meu serviço porque sabem que eu faço para ontem. Agora esse serviço não veio isoladamente, a pedido de uma única pessoa. Porque ele não seria aceito nem por mim nem por ninguém. A moça da Receita, com certeza, pegou um lote (de procurações).

Cabral trabalha em um escritório de contabilidade no Centro de São Paulo, onde sua colega de trabalho Helena Barbosa afirmou que ele não teria como falsificar a assinatura de Verônica:

— Ademir não sabe nem escrever direito [2], como ele vai falsificar alguma coisa? Ele é um tipo de boy. Vai, pega os documentos dos advogados e vai protocolar.

Acusado por Atella, Cabral negou ter participado da fraude.

— Isso aí eu desconheço completamente — disse Cabral, por telefone, ao “Jornal Nacional”.

Ele aparece como filiado ao Partido Verde, no município de Francisco Morato (SP). No sistema de consulta a filiados a partidos disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, consta que ele se filiou em setembro de 2007.

Até anteontem, Atella dizia que não se lembrava de quem havia encomendado o trabalho que envolveu Verônica Serra. Ontem, ele alegou que tinha se lembrado. (...)


Contador diz que recebia até pedidos de Brasília e Minas - 3 Set 2010 - O Globo
Tatiana Farah

[1] Agora é suposto contador. Parece que é Técnico em Contabilidade, conforme postagem de ontem, via blog do Scarpin.
[2] Ou seja, analfabeto.

Teses em Contabilidade


A figura mostra a evolução das teses defendidas na USP na área de contabilidade (por consequência no Brasil). No ano da minha defesa, foram nove novos doutores. O ano passado tivemos um recorde: 49 novos doutores. Fonte: aqui

02 setembro 2010

Rir é o melhor remédio

Marcas famosas e pequenas alterações: Pepsi (e o Gordo); Jogos de Londres (Shit); HP (e Help); Copa da África do Sul; Dell (e Hell, inferno) e UPS (e Ops):









Fonte: Aqui