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04 agosto 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #322

A revista Newsweek já chegou a vender 3 milhões de exemplares por exemplar. Entretanto, o avanço da internet e a crise fizeram com que a tiragem em 2009 fosse de 2,3 milhões de exemplares. Nesta semana o grupo Washington Post vendeu a revista pelo seguinte valor:

US$ 1
US$ 10 milhões
US$ 100 milhões


Resposta do Anterior: Ativo e Passivo. Fonte: La Nacion

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Qual o automóvel do rico?

O blog “Contabilidade & Controladoria” comentou uma reportagem da revista Exame sobre o carro de um milionário. O texto começa perguntando: qual o automóvel de um milionário? Um Ford Fiesta ou o Toyota Lexus. A resposta seria o Fiesta, que possui um custo menor, com menor depreciação, menos gastos com seguros, gasolina e manutenção.

A sugestão é interessante: para ser um milionário, precisamos sacrificar bens de consumo, aumentando o volume de poupança. A lição é: se quiser ser um milionário, comece em casa.

Entretanto, qual a razão para as pessoas preferirem o Lexus? Ou melhor, será que esta resposta está sempre correta? A resposta é não.

Conforme observa Robert Franck, no excelente O Naturalista da Economia, apesar de existir uma relação entre renda e consumo de certos produtos, entre eles o automóvel, nem sempre isto ocorre. Franck pergunta: Por que os advogados gastam mais com automóveis e roupas que os professores universitários de mesma renda? A resposta mostra que a conclusão inicial pelo Fiesta pode estar incorreta.

Em certas profissões, a aparência é um indicador da qualidade de um profissional. Assim, um rábula que use um Fiesta será avaliado por um potencial cliente como sendo menos hábil que um advogado com o Lexus. O cliente irá concluir que o advogado que possui um Lexus é mais talentoso, e isto permitiu que pudesse comprar um automóvel mais caro.

Inflação


O gráfico mostra a história da inflação no Brasil, entre 1963 a 2009, usando o deflator implícito do IBGE. Como se pode notar, os últimos anos foram de grande estabilidade na variação dos preços na economia. Enquanto a década de oitenta e início da década de noventa tivemos variações acima de dois mil por cento ao ano, os últimos valores não ultrapassam a casa de um dígito.

Este gráfico é uma atualização daquele constante no capítulo nove do livro de Teoria da Contabilidade, em co-autoria com o professor Jorge Katsumi. No capítulo discute-se a questão da contabilidade em ambientes inflacionários. Existem alguns pesquisadores que considera necessário manter métodos para corrigir as variações de preços, mesmo quando a inflação fica em 5%, como ocorreu em 2009. Entretanto, as empresas preferem adotar uma postura mais pragmática, evitando adotar métodos de correção das demonstrações contábeis.

Ernst & Young Terco

A empresa brasileira de auditoria e consultoria Terco e a britânica Ernst & Young anunciaram a união de suas operações no País. A Ernst & Young Terco começará a operar em 1.º de outubro e nasce com faturamento estimado de R$ 650 milhões.

Com a junção das operações, a Terco, que era a sexta colocada nesse mercado no Brasil, e a Ernst, dona do terceiro lugar, sobem juntas para a segunda posição. O ranking usado como referência no setor é o da Comissão de Valores Mobiliários, que enumera as auditorias com base nos clientes listados na Bovespa.

A meta da Ernst & Young Terco é alcançar o primeiro lugar nos próximos anos. A Ernst já é líder em outros mercados emergentes, como Índia, Rússia e países do Oriente Médio.

Na prática, a união das operações servirá para ampliar o campo de atuação das duas empresas. A Terco tem uma atuação forte no segmento imobiliário e com pequenas e médias empresas - o chamado middle market -, enquanto a Ernst & Young tem experiência no atendimento a grandes contas e clientes multinacionais. “Teremos uma ação complementar forte, atuando com empresas de todos os portes, nacionais e internacionais, públicas e privadas”, resume o CEO da Ernst & Young Brasil, Jorge Menegassi.


Ernst & Young se une à consultoria brasileira Terco - Aiana Freitas - 4 Ago 2010 - O Estado de São Paulo

Custo e crise aérea

Sobre a crise aérea, eis uma pequena nota sobre os custos da Gol:

A Gol se define como uma companhia de “baixo custo e baixa tarifa”. É considerada por analistas uma empresa enxuta, que maximiza o uso de equipamentos e equipe - o que é bem visto por investidores. Se não fosse assim, a empresa teria problemas para enfrentar a concorrência. Conforme analistas, as empresas brasileiras de aviação são reféns do crescimento por escala, pois o preço está em patamares mais baixos do que em 2009, segundo a Anac. “A diferença está na atratividade pelo preço”, diz Brian Moretti, da corretora Planner.

Segundo o analista, o gasto com funcionários da Gol representa uma parcela menor dos custos do que na TAM, companhia com a qual disputa a liderança do mercado nacional de aviação. Nos últimos oito trimestres, em média, o item pessoal representou 18,8% dos custos da Gol e 19,8% dos gastos da TAM.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), os gastos menores da Gol com pessoal se refletem em salários mais baixos do que na concorrência e em uma maior rotatividade dos funcionários da empresa. No mês passado, segundo dados oficiais da entidade, 162 funcionários deixaram a Gol e 139, a TAM.

Característica da Gol é manter custo baixo - Bastidores: Fernando Scheller - O Estado de São Paulo - 4 ago 2010